Assiduidade E Pontualidade De Profissionais De Enfermagem

HOME CARE

ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE

Rozangela Mary da Silva Mello

Sueli Marques do Prado

Filipe Cabral Biskup

Professor-Anelize Pereira

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Gestão Hospitalar (HOS 0037) – Prática do Módulo II

12/11/2014

1 INTRODUÇÃO

A enfermagem está presente em todas as modalidades de atenção domiciliar. È ela quem

avalia o cliente e sua família, faz orientações e oferece suporte a equipe interdisciplinar. No atendimento e na internação domiciliar, o enfermeiro é quem realiza o planejamento, a execução e a avaliação do atendimento.

Com o aumento na expectativa de vida da população, o serviço de Home Care aumentou muito. O envelhecimento e a qualidade de vida possibilitam uma abertura de mercado para esta área e um futuro promissor para a atividade.

A figura do cuidador é fundamental no Home Care, principalmente nos casos de internação domiciliar. O cuidador se responsabiliza pelos cuidados básicos que não dependam da atuação de um profissional técnico. As principais tarefas são higiene corporal, cuidados no leito, o auxilio na alimentação, ou seja, todas as ações básicas do ser humano que encontra-se impedido de realizar.

O atendimento domiciliar pode ser utilizado por clientes que não necessitem de estrutura hospitalar, porém que precisem de acompanhamento médico ou de enfermagem, ou de outro profissional da área da saúde.

No entanto o cuidador não substitui a atuação do profissional, embora o mesmo assuma uma série de cuidados, suas tarefas possuem limites que terminam no momento em que o cliente passa a necessitar de atenção que implique conhecimento técnico e prático.

Compromisso com assiduidade e pontualidade nem sempre faz parte de alguns membros deste grupo de trabalhadores, apesar de assumir, mesmo que por período temporário, um compromisso que precisa ser encarado com responsabilidade.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 HOME CARE – CONCEITO

“O movimento de Homecare surgiu nos Estados Unidos em 1947 na era do pós-guerra. Foi quando várias enfermeiras se reuniram e passaram a atender e cuidar dos pacientes em casa. Somente na década de 1960 é que este movimento tomou mais vulto e a ideia da “desospitalização precoce”, começou a ser levada a sério. Os hospitais viviam cheios, os leitos não eram suficientes, as filas para internação hospitalar começavam a surgir de todos os lados, a população aumentando cada vez mais, muitos doentes de guerra, os idosos estavam ficando mais longevos precisando cada vez mais de cuidados médicos e de enfermagem e novos Hospitais precisavam ser construídos. Nesta época surgiram as “Nursing Home”, que existem até hoje, onde o atendimento é realizado principalmente por enfermeiras e direcionado para idoso crônico terminal. No entanto a demanda para atender outros tipos de pacientes, com diversas patologias era grande. Em vez deles ficarem se recuperando no hospital, ocupando por vezes leitos desnecessariamente, foram surgindo instituições que se propunham a tratar do paciente em casa, operado ou não. Ao contrário, do que os médicos imaginavam em vez de queda, houve um salto de eficiência com este tipo de tratamento, promovendo-se uma recuperação precoce do paciente. Enfermeiras domiciliares foram surgindo devagarinho, foram se agrupando se organizando em instituições que se propunham a implantar este tipo de atendimento. E o mais importante, foram os resultados conseguidos com uma drástica redução nos custos que variavam entre 20% a 70% mais barato do que os cobrados pelos Hospitais. Começava a surgir embrionariamente uma solução economicamente viável e criativa para um atendimento alternativo a saúde. No princípio o sucesso não foi tão grande pois os familiares não podiam arcar com os custos desta Internação Hospitalar e que o tornava etilizado demais. Mas na medida que as Seguradoras e Planos de Saúde descobriram este nicho de diminuição de despesas passaram a estudar a planilhas de custos e a remunerar quase todos os procedimentos de HOMECARE. Em pouco tempo foram surgindo centenas destas instituições nos Estados Unidos cuja atividade fim é prestar algum tipo de atendimento ambulatorial ou internação domiciliar a pacientes”(1).

Havia muita preocupação com a imigração, a industrialização e o aumento de doenças infecto-contagiosas. Neste período algumas enfermeiras faziam visitas aos pobres em suas casas, orientando sobre os cuidados básicos de saúde e prevenção das doenças.

Existia o trabalho das enfermeiras autônomas que realizavam cuidados contínuo dos doentes nas casas, 24 horas do dia, prestando cuidados em sua convalescença. Recebiam de forma particular, geralmente prestavam serviço para classe média e pessoas influentes.

2.2 PERFIL DOS PROFISSIONAIS DO HOME CARE

“Cuidador é o profissional que presta atendimento para uma pessoa de qualquer idade, que por problemáticas transitórias ou definitivas, precise de cuidados. A função do cuidador é acompanhar e auxiliar a pessoa a se cuidar, fazendo somente as atividade que ela não consiga fazer sozinha”(2).

A escolha por uma profissão é livre, mas devemos cumprir o conjunto de deveres profissionais. Esse é o aspecto moral da chamada ÉTICA PROFISSIONAL, esta adesão voluntária a um conjunto de regras estabelecidas como sendo as mais adequadas para o seu exercício. Todo profissional deve assumir sua responsabilidade de pertencer, mesmo que temporariamente, a uma classe profissional de cuidador no domicilio do cliente,

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