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CONTEXTUALIZANDO EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  10/5/2013  •  1.520 Palavras (7 Páginas)  •  1.524 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

EDUCAÇÃO INFANTIL 4

CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo contextualizar o universo da educação infantil, compreender a organização do espaço educativo, a atuação do professor deste ambiente e os conteúdos que fundamentam sua prática docente.

Partindo da concepção de infância que junto com a evolução histórica das sociedades sofreram diferentes modificações, será apresentada a trajetória da criança dentro dessa sociedade desde a antiguidade até os dias atuais, assim como, suas conquistas de reconhecimento e de direitos.

Dentre estas conquistas está a Educação Infantil, que também vem se ressignificando, ao modificar a visão de educação assistencialista para uma educação integral, onde as práticas de cuidar e educar são indissociáveis.

Ao conceituar a Educação Infantil faz-se necessário compreender a organização deste espaço educativo, a importância do profissional pesquisador e reflexivo, que trabalhe com planejamentos tendo sensibilidade para mesclar e harmonizar a ludicidade e a alfabetização.

Etimologicamente a concepção de infância é um produto da evolução histórica das sociedades, pois tanto sua significação e valorização foram construídas de acordo com a organização e modificação de cada sociedade.

Na antiguidade a criança era concebida como um ser indigno de viver e que precisava ser melhorado, representava o pecado da carne sendo necessária a doutrinação (vigiar e disciplinar) como meio de torna-la uma criança boa. Com início da Revolução Industrial as crianças são recrutadas pelo sistema fabril europeu por serem consideradas mão-de-obra barata. Ainda neste século, a partir de alguns teóricos, com discussões sobre as especificidades da infância a criança começa a ser reconhecida e a ganhar espaço na sociedade.

A partir da Revolução Industrial a sociedade passa por grandes transformações, modificando a estrutura familiar. Uma delas é a saída da mulher para o mundo do trabalho deixando as crianças desprovidas de cuidados. No Brasil como as autoridades continuavam a ignora-las, as crianças só podiam contar com uma única instituição acolhedora: a roda dos expostos (1726 a 1950). Somente no século XX se começa a aceitar que as crianças possuíam necessidades próprias devendo ser levadas em consideração.

Desde o fim da roda dos expostos as instituições infantis eram de caráter assistencialista, de custódia e higiene. A partir da década de 80, com a ampliação de debates acerca das funções da educação infantil e com a Constituição Federal em 1988 a criança passa a ser considerada como um sujeito de direitos, e a educação infantil reconhecida como um direito da criança e um dever do Estado.

A Constituição provocou o desenvolvimento de políticas publicas, o que suscitou a criação de leis como a LDB, que fez a educação infantil voltar o seu foco para o desenvolvimento da criança, modificando a concepção de educação assistencialista. Em 1998, o MEC elabora um documento (RCNEI), que visa contribuir com a implantação de práticas educativas de qualidade, fornecendo orientações para melhor atendimento às necessidades das crianças. Ao enfatizar ações de cuidado e educação como práticas que devem caminhar lado a lado, as atividades propostas para esta etapa da educação visam proporcionar um entrosamento entre cuidar, educar e brincar, oportunizando uma educação integral.

Como a finalidade maior do documento é fornecer orientações e não estabelecer regras fixas, a cada instituição e/ou profissional da educação, compete organizar e estruturar suas ações a partir das necessidades do seu grupo, sendo fundamental o trabalho com planejamentos, rotinas e avaliações.

O planejamento é uma atividade que orienta quais caminhos o professor deve tomar em relação ao processo de ensino aprendizagem visando melhores resultados, uma vez que, se é possível: refletir, prever, criar, agir e melhor acompanhar o desenvolvimento do trabalho realizado.

Ao planejar é necessário considerar vários aspectos como: a realidade, delimitação dos objetivos de ensino, seleção do conteúdo, metodologia de ensino e avaliação, que por sua vez, é um instrumento que deve auxiliar no processo de aprendizagem e fortalecer a autoestima da criança, sendo realizado pela observação seguida de registro sistemático de forma processual. A partir dos resultados avaliativos é importante desenvolver uma reflexão junto ao planejamento previamente elaborado para se trabalhar todas as oportunidades.

Dentro do planejamento devem ser elaborados momentos de rotina, com atividades permanentes como a roda da conversa, uma atividade que possibilita desenvolver a oralidade, a atenção, aprender a escutar e esperar sua vez de falar, permitindo as crianças se envolverem, expressarem conhecimentos, desejos e sentimentos. A roda é uma atividade importante tanto para o educador quanto para o educando, pois através da conversa e da troca de conhecimento se é possível conhecer mais um ao outro.

Desde cedo as crianças convivem com inúmeras formas de informações produzidas pelos adultos, seja pelos jornais, televisão, letreiros, etc. E visando promover a apropriação dos significados destas informações e possibilitar a estes adentrar na sociedade que o cerca é importante que o ambiente alfabetizador na educação infantil seja repleto “estímulos” apropriados ao desenvolvimento integral da mesma, com espaços dedicados ao cotidiano da criança, por exemplo, “cantinhos diversos”, murais removíveis, todo tipo de material possível, estimulando-a para pré-leitura e pré-escrita.

É a partir da alfabetização que as pessoas aprendem a ler e escrever, e para se alfabetizar existem diferentes métodos, sendo primordial analisar aquele que irá proporcionar melhores condições para criança construir seu próprio conhecimento, ser participante e crítico na sociedade.

O método sintético insiste fundamentalmente numa correspondência entre o oral e o escrito ou entre o som e a grafia. Seu ensino inicia-se pelas menores subdivisões das palavras para chegar ao todo, ou seja, a criança aprende primeiro as letras, depois as sílabas, as palavras, frases e finalmente os textos.

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