CUIDADOS GERAIS A SEREM ADOTADOS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

Nome: Rafael Ribeiro de Oliveira Dias

CUIDADOS GERAIS A SEREM ADOTADOS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

1)         EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS

1. Pipeta graduada, pipeta Pasteur, pipeta automática:

Todas são usadas para o deslocamento e determinação de volumes de substâncias aquosas. Dos três tipos citados temos a Pipeta Graduada, que é feita de vidro com gradações que segue por toda sua estrutura cilíndrica, permitindo medir a quantidade com mais exatidão; a Pipeta de Pasteur, na maioria das vezes é de vidro mas pode acontecer  de ser encontrada no material de plástico, é um dispositivo do tipo conta-gotas que faz uso de um sistema de sucção que se encaixa  como ideal para quantidades  pequenas e que não precisam de uma medida exata;  a automática surgiu como progresso  da tecnologia e pode medir de quantidades  pequenas como 0,002 L até 2 L de solução com uma ótima precisão.

Cuidados: Utilizar sempre a pera para sucção e não pipetar com a boca; Utilizar pipetas em bom estado e desfazer-se d aquelas que apresentarem algum defeito; Não ultrapassar a marca de segurança da pipeta e sempre utilizar pipetas com volumes próximos ao desejado; Sempre usar a pipeta preferencialmente na vertical e nunca na horizontal; Evitar formar bolhas ao pipetar para não afetar na precisão da pipeta.

1. Tubo de ensaio

Feito de vidro ou plástico pode variar de 1 a 2 cm de diâmetro e 5 a 20 cm de altura, usado para reações em variadas temperaturas tanto em baixas quanto em altas e também utilizado para recolha de amostras tanto líquidas e sólidas.

Cuidados: Lavar com uma escova especial e inverte-los após a lavagem para secá-los corretamente e rapidamente, ao usá-lo em presença de chama, aquece-lo cuidadosamente e sacudindo suavemente o frasco para que não ocorra ebulição brusca.

1. Placa de Petri

Tipo de prato pequeno feito de vidro ou plástico que foi criado para desenvolver meios de cultura.

Cuidados: Sempre utilizar água de boa qualidade como destilada ou deionizada para preparo de meios de cultura; não agitar as placas para não formar bolhas e dificultar o desenvolvimento de microrganismos.

1. Béquer

Feito normalmente de vidro, esse recipiente não é feito essencialmente para medir precisamente, e sim para ter um valor aproximado para ocorrer reações ou preparar soluções.

1. Erlenmayer

O material que apesar de geralmente ser de vidro varia também entre plástico e polipropileno transparente , é usado para armazenar e misturar substâncias e cultivar organismos.

1. Proveta

Pode ser feita de vidro ou plástico, feita para medidas eventualmente precisas.

Cuidados: Não se deve aquecer a proveta.

1. Swabs

Tipo de cotonete esterilizado utilizado para adquirir amostras.

Cuidados: Sempre descartar após o uso.

1. Estufa de incubação e estufa de esterilização

O uso de controle de temperatura e aquecimento é utilizado nesses equipamentos para esterilizar e ajudar no crescimento de microrganismos em outros recipientes e equipamentos.

1. Autoclave

É um aparelho similar a uma panela de pressão usada para esterilizar os materiais através de calor, umidade e pressão.

Cuidado: sempre avaliar se o material aguenta as altas temperaturas da autoclave.

1. Cabine de fluxo laminar

É um aparelho, comumente chamado de capela, que sua função é filtrar o ar e proteger os materiais a serem manipulados dentro dela de qualquer contaminação por gás.

Cuidados: sempre utilizar óculos de proteção, máscara e luvas apropriadas.

2) QUAIS AS CONDUTAS QUE DEVEM SER EMPREGADAS EM UM LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA PARA ASSEGURAR A BIOSSEGURANÇA DE TODOS OS PARTICIPANTES.

2.1 - Assumir postura cuidadosa e responsável durante as experiências, através da concentração sobre o trabalho e o conhecimento sobre o mesmo;

2.2 - Seguir expressamente as orientações de aula do professor;

2.3 - Manter as unhas aparadas;

2.4 - Manter o cabelo preso para evitar acidentes;

2.5 - É recomendado o uso de calça comprida e calçados fechados;

2.6 - É indispensável o uso do jaleco;

2.7 - Evitar se apoiar, sem necessidade, sobre as bancadas;

2.8 - No caso de ferimentos nas mãos não realizar a aula prática (comunicar ao professor);

2.9 - Comunicar imediatamente ao responsável qualquer ferimento sofrido dentro do laboratório;

2.10 - É obrigatório fazer antissepsia das mãos antes e após as atividades práticas;

2.11 - É obrigatório fazer a desinfecção da bancada antes e após as atividades práticas;

2.12 - É proibido comer ou beber dentro do laboratório;

2.13 - Não tocar a mucosa oral, nasal ou ocular durante as atividades práticas;

2.14 - Não pipetar com a boca, utilizando sempre pera ou dispositivos similares;

2.15 - Ao derramar culturas bacterianas cobrir a área com papel toalha e colocar desinfetante (comunicar ao professor);

2.16 - Ao derramar líquidos, cuidado com comprometimento da rede elétrica, pois existe o risco de choque elétrico;

2.17 - Lavar as mãos com água e sabão após cada manuseio de reagentes ou materiais que entrar em contato com o corpo, bem como ao saírem do laboratório;

2.18 - Procurar a posição mais correta, ao levantar peso; usar os músculos da perna e não a coluna como alavanca; evitar brincadeiras de qualquer tipo durante a jornada de trabalho;

2.19 - Usar óculos, protetores faciais, máscaras (produtos químicos voláteis) ou outra forma de proteção da face e olhos em trabalhos que apresentem perigo para rosto e olhos. Por exemplo, manuseio de vidros contendo produtos químicos e amostras (de fezes, urina, sangue, plasma ou soro).

2.20 - Submeter-se aos exames médicos periódicos;