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CULTURA ORGANIZACIONAL

Por:   •  1/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.157 Palavras (13 Páginas)  •  338 Visualizações

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2        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1        CULTURA ORGANIZACIONAL

Primeiramente deve-se ressaltar o sentido amplo e o que dizem alguns pensadores e estudiosos sobre cultura. Segundo Raymond Williams, a palavra ‘cultura’ vem do latim ‘colere’ e definia inicialmente o cultivo das plantas, os cuidados com os animais e também com a terra (por isso agricultura).

Chega-se ao sentido mais comum do termo em nossa sociedade: o homem que tem cultura é o homem “culto”. Mas se pensássemos em cultura apenas neste sentido, surgiriam muitas perguntas. Numa outra perspectiva, vê-se a resposta sobre o que é cultura, é cinema, pintura, teatro, as manifestações artísticas em geral. A maneira de agir, pensar e sentir de um grupo de pessoas ou classe social.

“Cultura seria definida como bondade natural, solidariedade espontânea.” (Rousseau, 1712-1778)

A essa ideia positiva de cultura, o autor opunha a ideia negativa de civilização e o conceito de civilização era passado como aprisionamento da bondade humana natural. Por outro lado, há o conceito antropológico do que é cultura, seguindo esse raciocínio, percebe-se que desde a antiguidade, tem-se tentado explicar as diferenças de comportamento entre os homens a partir das diversidades genéticas ou geográficas.

As características biológicas não são determinantes das diferenças culturais, como por exemplo, uma criança nascida no Brasil, mas criada na França, adquire todas as características de um cidadão francês. Cita-se ainda o fato de que muitas atividades que são atribuídas às mulheres numa cultura são responsabilidades dos homens em outra.

“Cultura é todo complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade.” (Tylor, 1871)

E, em torno desses conceitos, filosóficos e antropológicos, percebem-se as várias denominações do que é cultura, e em geral nota-se que desde os tempos dos grandes pensadores se falam nesses conceitos.

Cultura organizacional é a cultura em seu sentido antropológico existente em uma organização, composta por práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, além dos princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas jargão e clima organização.

A cultura influencia todos os membros da organização, como diretrizes e processos para guiar seus comportamentos e mentalidades. E assim percebe-se o grande sentido da palavra, alternando-se com as mudanças,

“Para a organização sobreviver e desenvolver, para que existam revitalização e inovações, deve-se mudar a cultura organizacional.” (Kissil, 1998)

O esforço de entendimento mútuo dentro a empresa é uma maneira de garantir uma estrutura consistente e manter o ritmo da organização.

Administrar uma empresa atualmente requer muito mais do que os exercícios das funções como planejar, organizar, controlar e executar. As ameaças nas organizações vindas de todos os lados constituem o campo de comportamento organizacional.

Embora esse estudo seja sistemático e rigoroso, faz-se necessário ressaltar que os seres humanos são diferentes e com esse fator, sabe-se que essas transformações afetam significantemente a forma das organizações se posicionarem em seus mercados competitivos.

Mudanças de ordem social estão fortemente associadas a mudanças tecnológicas, econômicas ou estruturais.

“Procura-se explicar essa dinâmica entre ambiente interno e externo por meio de várias teorias.” (Cunha, 1993)

2.2        DIREITO EMPRESARIAL

Direito, uma palavra originada do latim “directum”, que significa “linha reta”, “direto” pode ser conceituado como o conjunto de normas que regula a vida social e tem como objetivo fazer com que as pessoas convivam harmonicamente em sociedade, respeitando os direitos alheios e os limites do seu próprio direito.

Direito empresarial (ou direito comercial) é um ramo do direito privado que pode ser entendido como o conjunto de normas disciplinadoras da atividade de negócio do empresário, e de qualquer pessoa física ou jurídica, destinada a fins de natureza econômica, desde que habitual e dirigida à produção de bens ou serviços conducentes a resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a racionalidade própria de "empresa", sendo um ramo especial de direito privado.

Tendo em vista que o mundo atual está em constante processo de transformação, as inovações tecnológicas aparecem nas empresas brasileiras com o objetivo de torná-las mais competitivas no mercado global e aumentar a sua produtividade.

“Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias.” (Inventta)

Pensando nas inovações tecnológicas, foi sancionada uma lei na Bahia para fins de estimular a criação e participação de instituição científica e fundos de investimento para inovação e aplicação nas empresas.

Lei nº 11.174 de 09 de dezembro de 2008 dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica em ambiente produtivo no Estado da Bahia e dá outras providências. Seguem abaixo suas disposições preliminares:

Art. 1º – Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa
científica e tecnológica no ambiente produtivo, visando ao alcance de uma maior dinâmica tecnológica, de capacitação, de competitividade e de desenvolvimento econômico e social do Estado da Bahia, em consonância com as normas gerais estabelecidas na Lei Federal nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, e segundo os mandamentos dos artigos 265 e 268 da Constituição do Estado da Bahia.

De acordo com a pesquisa do IBGE foram levantadas informações sobre inovações tecnológicas. Com o objetivo de colher dados de diversos países nesta publicação informações sobre o esforço empreendido para inovação de produtos e processos; identificação do impacto das inovações no desempenho e competitividade das empresas;  implantação de indicadores sobre o processo de inovação tecnológica, organizando os padrões para garantir sua comparabilidade com dados de outros países.

De acordo com o artigo a competitividade no Brasil sobre a inovação tecnológica, o ranking do Índice Global promovido pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). Tudo isso dificulta a produtividade e a competitividade do produto brasileiro, investimento em inovação e tecnologia é uma tarefa urgente afinal o Brasil não obteve o resultado esperado também nessa área e precisa elevar em muito sua capacidade tecnológica, para assim aumentar a produtividade e a competitividade. 

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