Caso GE Celma
Exames: Caso GE Celma. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alhambraregina • 7/10/2013 • 1.689 Palavras (7 Páginas) • 699 Visualizações
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A administração e as organizações estão sofrendo grandes transformações, as empresas privadas, em particular operam dentro de um mercado muito competitivo e precisam aprimorar cada vez mais sua eficiência: fazer mais com menor quantidade de recursos.
A cada dia vem aumentando a importância da administração empreendedora: o movimento que procura estimular as pessoas a serem seus próprios patrões.
O presente trabalho irá apresentar uma pesquisa de campo, para tanto foi utilizado como objeto de estudo uma micro empresa do segmento de comércio de produtos farmacêuticos, onde foi realizada uma entrevista visando identificar práticas de gestão, características presentes no perfil de pessoas empreendedoras bem como o papel do fundador e os benefícios gerados.
HISTORICO
A drogaria tem como razão social a denominação Márcio Arantes, e cujo nome fantasia é drogaria saúde. Teve sua origem em 24 de fevereiro de 2006 em um ponto comercial alugado na Avenida Araguaia 340 Redenção Pará.
2 DESENVOLVIMENTO
A entrevista foi realizada com o Sr. Marcio Arantes, um empreendedor no ramo de comércio varejista de produtos farmacêutico onde há mais de seis anos comercializa medicamentos em geral, perfumaria, cosméticos, produtos de higiene pessoal produtos médicos e para diagnósticos, suplementos vitamínico e fornece serviços como aplicação de injetáveis, pequenos curativos, verificação da pressão arterial.
Pude perceber uma deficiência na oferta de produtos e serviços oferecidos pela empresa. A drogaria saúde deve levar os lançamentos da indústria farmacêutica e as novas tendências do mercado aos seus clientes, oferecer um sistema de plantões após as 20 horas. Ampliando assim seu mix de produtos e serviços, com certeza essa empresa vai crescer no mercado consumidor.
De acordo com Schumpeter (1949), o empreendedor é o que constrói a economia existente para introduzir novos produtos e serviços, pela inovação das formas de organização.
Segundo o entrevistado a micro empresa é uma empresa privada que teve sua origem em fevereiro de 2006. Com pouco dinheiro para investir em mercadoria e sem conhecimento profundo no ramo, ele passou a oferecer um atendimento diferenciado conquistando assim muitos clientes.
A arte de encantar o cliente com um atendimento diferenciado pode dar certo, mais é muito importante não deixar faltar os produtos que os clientes precisam, evitando assim a perda de vendas.
Por ter apenas o segundo grau incompleto, o entrevistado detinha o interesse em outras coisas, concluindo que aprende mais “fazendo”.
É evidente que a prática é um instrumento de aprendizagem, mais é muito importante que o gestor busque uma formação profissional, pois com mais informações poderá planejar melhor os rumos da empresa, evitando assim prejuízos. Embora muitas pessoas adquiram características de empreendedor sem freqüentar cursos, tem-se firme a convicção de que elas podem ser desenvolvidas e lapidadas. (CUNHA; FERLA, 1997).
Ao ser questionado sobre o que motivou a criação da empresa, o empresário destacou a necessidade de conseguir com seu próprio negócio atender todas as necessidades pessoais bem como sua realização profissional. Para o proprietário, outro fator determinante para a criação, foi o exemplo de um familiar que trabalha no mesmo ramo.
A motivação indicada na entrevista se relaciona com a teoria das necessidades de Maslow, para ele as pessoas buscam o crescimento pessoal e seu autodesenvolvimento. As primeiras necessidades a serem supridas são as necessidades fisiológicas, relacionadas à sobrevivência. Na seqüência, têm-se as necessidades de segurança relacionadas a perigos externos; as necessidades sociais relacionadas ‘à ao pertencimento a um grupo; as necessidades de estima, relacionadas ao status e valorização social; e as necessidades de autorrealização, relacionada ao aperfeiçoamento contínuo.
Alderfer redefiniu a teoria de Maslow e as agrupou em três, formando assim a teoria ERC: existência, relacionamento e crescimento. Ele afirmou que a motivação não tinha somente o sentido ascendente, mas também descendente e que duas motivações poderiam estar influenciando a pessoa a alguma ação.
Para McClelland, assim como para a teoria ERC, também não contemplava a hierarquia, todavia, tinha origem biológica. Para essa teoria das necessidades, há uma inter-relação entre as necessidades apresentadas e há também intensidade maior ou menor de cada uma delas, de acordo com seu perfil psicológico ou de socialização.
A teoria dos dois fatores, ou teoria bifatorial, proposta por Herzberg, Mausner e Snyderman, tem como premissa a existência de dois conjuntos de fatores contínuos e independentes. Os fatores higiênicos (externos) estavam relacionados á insatisfação e variavam de não satisfação a insatisfação, e os fatores de motivação (internos) relacionados à satisfação, variavam de satisfação a não satisfação. Para ele, o contrário da satisfação ou da insatisfação é a não satisfação. Assim, os fatores internos como reconhecimento pessoal e realização do trabalhador são possível de satisfazer e de serem motivadores.
Para Elgenneni (2010), as teorias baseadas na necessidade partem da premissa que há um estímulo que gera tensão interna que impulsiona a pessoa a agir de forma a reduzir essa tensão. Desse modo, essas teorias buscam identificar os aspectos individuais que desencadeiam a carência a ser suprida.
Acredito que é muito importante o desejo de ter o próprio negócio, mais o empreendedor deve identificar uma oportunidade real para esse negócio, além de ter um bom planejamento e estar atento ao mercado consumidor.Com referência ao processo de trabalho na empresa, o empresário citou que a empresa possui seis colaboradores, sendo um diretor comercial, um diretor financeiro, dois vendedores, um cobrador e um entregador de acordo com o organograma abaixo:
É muito importante a estrutura de cargos descrita pelo gestor, pois ela pode influenciar positivamente a motivação, o desempenho e a satisfação com o trabalho dos que os ocupam.
Para que a empresa funcione, e as pessoas exerçam uma comunicação saudável e positiva é necessário determinar quais são as funções em cada uma das áreas, bem como os limites
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