Classificação Vocal Infantil

Classificação vocal: Voz infantil

O som vocal é produzido pelas vibrações das pregas vocais, e fica situado na laringe, o tamanho da laringe influencia a altura do som, sendo assim, laringes e pregas vocais menores apresentam vozes mais agudas, enquanto que as maiores, mais graves.

Uma criança possui a laringe menor do que a de um adulto e não totalmente desenvolvida, é por isso que naturalmente sua voz soa mais aguda, a função sonora da laringe é secundária, isto é, vai sendo aprendida culturamente pela criança fazendo com que ela desenvolva habilidades vocais para o canto e para a fala aos poucos.

Se tratando de voz infantil na parte didática, o professor (a) poderá atuar com eficácia no inconsciente da criança através de sua voz, se a voz do professor(a) for saudável e bem formada, a criança em seu inconsciente saberá que isso é o melhor para ela, a voz feminina é mais confortável para trabalhar com a voz infantil (voz branca ) pois é mais próxima da voz da criança, por ser mais aguda, e com isso ajudará com que a criança aprenda automaticamente por imitação, os homens também podem trabalhar perfeitamente com crianças, e um jeito mais fácil seria o uso do falsete, pois, tem um timbre vocal que se relaciona melhor com o delas.

A voz infantil é caracterizada por um timbre claro, sem vibrato, e extensão praticamente sem graves. Aproxima-se da voz adulta feminina soprano, quando é então chamada de sopranino; ou contralto, neste caso, contraltino. É no agudo que, tanto meninas quanto meninos têm mais espaço para ampliar sua extensão vocal, além de possuírem mais brilho e volume. O limite grave da voz infantil coincide com a região da fala. Sendo assim, quanto mais grave ela cantar, mais difícil será diferenciar o cantar do recitar. (CURSO DE LICENCIATURAEM MÚSICA DA UFRGS E UNIVERSIDADES PARCEIRAS, DO PROGRAMA PRÓ-LICENCIATURAS II DA CAPES. PRODUZIDO PELA EQUIPE DO CAEF. PORTO ALEGRE, 2010)

Fichamento produzido através de um Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

BRUNA NOGUEIRA,