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Comandos Elétricos

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Por:   •  25/9/2014  •  7.059 Palavras (29 Páginas)  •  336 Visualizações

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Apostila de Comandos Elétricos (SENAI - SP)

Comandos elétricos Comandos elétricos

Comandos elétricos

Curso Técnico em Eletroeletrônica - Comandos elétricos SENAI-SP, 2005

Trabalho organizado e atualizado a partir de conteúdos extraídos da Intranet por Meios Educacionais da Gerência de Educação e CFPs 1.01, 1.13, 1.18, 2.01, 3.02, 6.02 e 6.03 da Diretoria Técnica do SENAI-SP.

Equipe responsável

CoordenaçãoAirton Almeida de Moraes

Seleção de conteúdosAntônio Carlos Serradas Pontes da Costa

CapaJosé Joaquim Pecegueiro Revisão técnicaSérgio Ferreira Luíz

SENAIServiço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de São Paulo Av. Paulista, 1313 - Cerqueira César São Paulo - SP CEP 01311-923

Telefone

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Comandos elétricos

Sumário

Unidade l: Teoria

Unidade l: Ensaios

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SENAI- SP - INTRANET5

Dispositivos de proteção e segurança

Os dispositivos de segurança e proteção são componentes que, inseridos nos circuitos elétricos, servem para interrompê-los quando alguma anomalia acontece.

Neste capítulo, veremos os dispositivos empregados para proteção dos motores.

Para aprender esse conteúdo com mais facilidade, é necessário ter conhecimentos anteriores sobre corrente elétrica, picos de correntes dos motores e sistemas de partida.

Seguranças fusíveis

As seguranças fusíveis são elementos inseridos nos circuitos para interrompê-los em situações anormais de corrente, como curto-circuito ou sobrecargas de longa duração.

De modo geral, as seguranças fusíveis são classificadas segundo a tensão de alimentação em alta ou baixa tensão; e, também, segundo as características de desligamento em efeito rápido ou retardado.

Fusíveis de efeito rápido

Os fusíveis de efeito rápido são empregados em circuitos em que não há variação considerável de corrente entre a fase de partida e a de regime normal de funcionamento.

Esses fusíveis são ideais para a proteção de circuitos com semicondutores (diodos e tiristores).

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SENAI- SP - INTRANET6

Fusíveis de efeito retardado

Os fusíveis de efeito retardado são apropriados para uso em circuitos cuja corrente de partida atinge valores muitas vezes superiores ao valor da corrente nominal e em circuitos que estejam sujeitos a sobrecargas de curta duração.

Como exemplo desses circuitos podemos citar motores elétricos, as cargas indutivas e as cargas capacitivas em geral.

Os seguranças fusíveis de efeito retardado mais comumente usados são os NH e DIAZED.

Fusíveis NH

Os fusíveis NH suportam elevações de corrente durante um certo tempo sem que ocorra fusão.

Eles são empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente e onde existam cargas indutivas e capacitivas.

Sua construção permite valores padronizados de corrente que variam de 6 a 1000A. Sua capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA com uma tensão máxima de 500V.

Construção Os fusíveis NH são constituídos por duas partes: base e fusível.

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A base é fabricada de material isolante como a esteatita, o plástico ou o termofixo. Nela são fixados os contatos em forma de garras às quais estão acopladas molas que aumentam a pressão de contato.

O fusível possui corpo de porcelana de seção retangular. Dentro desse corpo, estão o elo fusível e o elo indicador de queima imersos em areia especial.

Nas duas extremidades do corpo de porcelana existem duas facas de metal que se encaixam perfeitamente nas garras da base.

O elo fusível é feito de cobre em forma de lâminas vazadas em determinados pontos para reduzir a seção condutora. O elo fusível pode ainda ser fabricado em prata.

Fusíveis DIAZED

Os fusíveis DIAZED podem ser de ação rápida ou retardada. Os de ação rápida são usados em circuitos resistivos, ou seja, sem picos de corrente. Os de ação retardada são usados em circuitos com motores e capacitores, sujeitos a picos de corrente. Esses fusíveis são construídos para valores de, no máximo, 200A. A capacidade de ruptura é de 70kA com uma tensão de 500V.

(Parte 1 de 9)

(Parte 2 de 9)

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Construção

O fusível DIAZED (ou D) é composto por: base (aberta ou protegida), tampa, fusível, parafuso de ajuste e anel.

A base é feita de porcelana dentro da qual está um elemento metálico roscado internamente e ligado externamente a um dos bornes. O outro borne está isolado do primeiro e ligado ao parafuso de ajuste, como mostra a figura a seguir.

A tampa, geralmente de porcelana, fixa o fusível à base e não é inutilizada com a queima do fusível. Ela permite inspeção visual do indicador do fusível e sua substituição mesmo sob tensão.

O parafuso de ajuste tem a função

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