Como Falar Em público

POLITO Reinaldo. Como se tornar um bom orador e se relacionar bem com a imprensa. São Paulo: Saraiva, 4. ed. p.12-82.

Uma visão geral

O trabalho constitui em leitura e elaboração de uma resenha sobre a primeira parte do livro Como se tornar um bom orador e se relacionar bem com a imprensa, intitulada: Atributos de um bom orador, p. 12 à p. 82.

Nesta primeira parte do livro, o autor orienta que para se tornar um bom orador, o mais importante é manter a naturalidade e explorar as próprias características pessoais de comunicação. Ensina como aproveitar seus próprios atributos para falar em público.

A obra

Na primeira parte, intitulada: Atributos de um bom orador, objeto desta resenha, o autor informa que a credibilidade, a voz, o vocabulário, a expressão corporal e a aparência são os atributos que o orador deve possuir para desenvolver sua comunicação com eficiência. Este conjunto define o perfil de cada pessoa.

Para que o orador alcance o seu objetivo é necessário que a sua informação seja aceita pelos ouvintes. Para isso é necessário transmitir credibilidade em sua comunicação. Este atributo possui quatro requisitos: naturalidade, emoção, conhecimento e conduta exemplar.

A naturalidade é a mais importante qualidade de um bom orador, porém, é necessário que ele fale com energia, disposição, entusiasmo, emoção, pois só assim conseguirá o envolvimento do público. Antes de envolver e despertar interesse no público, é preciso estar envolvido e interessado no que diz. A credibilidade do orador está intimamente relacionada com o conhecimento que ele demonstra possuir sobre o assunto e que suas palavras encontrem respaldo no seu exemplo pessoal.

A voz, outro atributo, nesse processo, identifica tudo o que ocorre dentro de nós. Portanto, são vários os fatores que interferem no seu funcionamento. O autor destaca os seguintes itens: a respiração; o funcionamento do aparelho fonador; nossa voz, uma desconhecida; aprenda a colocar a voz; pronuncie bem as palavras; ajuste o volume; encontre a sua velocidade; alterne o volume e a velocidade; coloque ênfase nas palavras; a pausa na comunicação; o que fazer com o sotaque e como usar bem o microfone.

A boa voz depende fundamentalmente de uma respiração adequada. A respiração para falar é realizada com a região abdominal. O ar expirado dos pulmões passa pela traquéia até chegar à laringe, onde o som é produzido. Depois que o som ressoa, ele é articulado para a formação das palavras. Geralmente, não gostamos da nossa voz gravada, porque o som que ouvimos quando falamos não é o mesmo que ouvimos quando gravamos. Cada pessoa deve encontrar a melhor colocação para sua voz.

O orador que pronuncia corretamente os sons das palavras, com naturalidade, é mais bem compreendido pelos ouvintes e aumenta a sua credibilidade, pois demonstra assim ser bem preparado.

O volume da voz deve ser adequado a cada ambiente, pois quando o público ouve bem o que o orador está dizendo, tem mais interesse na apresentação. O som muito baixo ou muito alto causa desconforto e desinteresse do ouvinte pela apresentação.

Cada pessoa tem uma velocidade apropriada para falar. Isto dependerá de sua emoção, de como respira e da articulação dos sons. Durante a apresentação é necessário alternar o volume e a velocidade da fala, dar ênfase nas palavras e dar pausa na comunicação. Estes fatores tornam a comunicação mais agradável e assim será possível motivar e envolver mais facilmente os ouvintes.

O sotaque, algumas vezes considerado como característica que dificulta o entendimento, deve ser avaliado, dependendo do resultado positivo ou negativo de sua mudança.

O uso do microfone, como recurso de comunicação se torna um grande colaborador quando bem utilizado. Pode ser usado em pedestais, seguro na mão ou na lapela.

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