Uma aeronave é composta por 5 grandes partes. A fuselagem é considerada o componente central, pelo fato, de estarem acopladas a ela, o grupo moto-propulsor, asas, empenagem (cauda), e trem de pouso.
SUPERFÍCIES DE CONTROLE
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ASAS - No bordo de fuga de uma asa estão localizados os ailerons e os flapes. Os ailerons são movimentados girando o manche na cabine (cockpit). Quando o manche é girado para direita, o aileron direito sobe e o esquerdo desce. Durante o vôo, este movimento faz com que se inicie uma curva para a direita. Girando o manche para a esquerda teremos o efeito oposto. Os flapes podem ser operados usando um interruptor elétrico ou alavanca mecânica localizados na cabine. São utilizados para decolagens e pousos.
EMPENAGEM:A empenagem (cauda) é composta pelos estabilizadores vertical e horizontal. Essas duas superfícies são estacionárias e agem como uma flecha mantendo a aeronave na trajetória através do ar. Atrás dessas duas superfícies fixas, a empenagem tem duas importantes superfícies móveis chamadas leme de direção e profundor.
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LEME
O leme está localizado atrás do estabilizador vertical. O leme é aplicado através dos pedais na cabine. Pressionando o pedal direito, o nariz (proa) da aeronave movimenta-se para a direita, enquanto o pedal esquerdo movimenta o nariz para a esquerda.
PROFUNDOR
O profundor é movimentado pelo manche. Quando puxado para trás, o nariz (da aeronave) move-se para cima. Quando empurrado para frente, o nariz move-se para baixo.
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TREM DE POUSO
Há dois sistemas primários de absorção de choque. Um é a óleo e é composto por um cilindro que aloja um pistão, óleo e ar. Absorve o impacto rapidamente e então o alivia suavemente. Outro é composto por uma lamina de aço que cede na medida que a pressão do impacto é aplicada.
GRUPO MOTO-PROPULSOR
O motor é encerrado dentro de um capô para ser resfriado. As frestas do capô, atrás da hélice, admite o ar que é canalizado para circular ao redor dos cilindros. A hélice, montada na frente do motor, transforma a força rotativa do motor numa força atuante chamada de "tração" que ajuda a aeronave voar.
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AS QUATRO FORÇAS DO VÔO
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Em vôo reto horizontal, com velocidade constante, as quatro forças estarão em equilíbrio. O Peso é igual e diretamente oposto à Sustentação; a Tração é igual e diretamente oposta à Resistência ao Avanço. Observe na figura que as setas que representam as forças opostas são iguais no comprimento mas, as quatro setas não são opostas, entre si, não tem o mesmo comprimento. Por exemplo, a sustentação é maior que o arrasto. As setas que mostram a atuação das forças são freqüentemente chamadas de vetores. A magnitude do vetor é indicado pelo comprimento da seta, enquanto que a direção é mostrada pela orientação da seta.
EQUILÍBRIO
Quando são aplicadas forças vertical e horizontal, a resultante tomará uma direção diagonal. Quando duas forças verticais opostas são aplicadas elas se anulam se tiverem a mesma intensidade, dando, como resultante ZERO.
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PRINCIPIO DE BERNOULLI
O principio básico da pressão diferencial num fluxo de ar subsônico foi descoberto por Daniel Bernoulli, um físico Suíço. Esse princípio diz: "na medida que a velocidade de um fluido (ar) aumenta, sua pressão interna diminui". Na medida que o ar entra no tubo temos sua velocidade e pressão medidas. Quando o fluxo deste mesmo ar passa pela porção estreita do tubo, sua velocidade aumenta e a sua pressão diminui. Na saída o fluxo de ar volta à velocidade e pressão inicial.
Removendo a metade superior do tubo acima, o efeito venturi é verificado na medida que o fluxo de ar flui ao longo da seção inferior do tubo. A velocidade do fluxo de ar, acima na curvatura, é aumentada e a sua pressão diminuída. Imagine como o efeito Venturi trabalha sobre uma asa, ou aerofólio, no desenho um aerofólio foi inserido na parte curva do tubo.
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O fluxo de ar que passa sobre o aerofólio atinge o bordo de fuga no mesmo tempo do fluxo que passa por baixo. Na medida que ambas as superfícies (superior e inferior) passam através do mesmo bloco de ar na mesma velocidade, o ar que passa pela superfície superior deverá ser mais rápido que o que passa por baixo. Isto resulta numa "depressão" (falta de pressão ou sucção) na parte superior do aerofólio, chamada de sustentação.
AEROFÓLIOS
Um corte numa asa em vôo reto. Corda e Cambra são termos que auxilia a definição do formato da asa enquanto que a trajetória de vôo e o vento relativo definem o movimento da asa em relação a massa de ar. O Angulo de Ataque é determinado pela corda da asa e o vento relativo (ou também trajetória).
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A aeronave está em atitude de vôo nivelado enquanto que a sua trajetória de descida. Observe que o vento relativo é paralelo e oposto à trajetória. Na outra figura observamos que à medida que aumentamos o angulo de ataque a sustentação também aumenta. Observe que a sustentação atua perpendicularmente ao vento relativo.
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