Resumo Do Livro A Arte Da Guerra
Casos: Resumo Do Livro A Arte Da Guerra. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FabioJFNeves • 5/11/2013 • 1.796 Palavras (8 Páginas) • 725 Visualizações
Introdução
Este livro é um tratado militar, foi escrito no século IV a.C. por Sun Tzu. É composto por treze capítulos, cada um tratando de um aspecto da estratégia de guerra, tentando impor um pensamento racional as batalhas que ocorrem, identificando os pontos fortes e as fraquezas que podem levar a vitória ou a derrota nestas batalhas. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história.
O Livro é composto por 13 capítulos:
1. Estimativa
2. Gerenciamento de Guerra
3. Estratagemas
4. Posições Táticas
5. Vantagens
6. Pontos Fortes e Fracos
7. Manobras
8. Contingencias
9. O Exercito em Marcha
10. O Terreno
11. As Nove Situações
12. O Ataque Pelo Fogo
13. O Uso de Espiões
Resumo
Capítulo 1 - Estimativa
O primeiro capítulo de A Arte da Guerra trata da estratégia. Tratando das operações militares, A Arte da Guerra impõe cinco aspectos determinantes antes de qualquer ação: 1 – O Caminho, 2 - O Clima, 3 – O Terreno, 4 - A Liderança e 5 - A Disciplina.
O trato com os aspectos é sempre determinado pelo caminho religioso e os líderes são muito citados. Neste contexto, O Caminho não se trata de uma estrada, por exemplo, mas, de como o governo se comporta para que tenha o apoio da população. Sun Tzu fala assim do Caminho: "induz o povo a ter o mesmo objetivo que os líderes". Na questão do Clima, existe a mesma congruência entre a ação e o povo. É preciso manter o povo produzindo no tempo correto e montar as estratégias de guerra que não ocorram em momentos onde o Clima possa ser o pior inimigo. A avaliação do terreno é fundamental para que o caminhar das tropas não sejam em vão, ou perdidos. É necessário ter a colaboração de guias que conheçam bem a área, para não perder tempo. A Liderança é tratada com rigor e sempre voltada pelo tradicionalismo religioso. São características de um Líder: a inteligência, a confiabilidade, a humanidade, a coragem e a austeridade. A Disciplina é o ponto de apoio organizacional. Neste caso específico, são tratadas as premiações e as punições que serão impostas pela disciplina ou indisciplina. É interessante neste ponto focar a participação direta dos guerreiros em aceitar tanto as premiações, quanto as punições, para que este aspecto seja funcional.
Há uma influencia da simulação neste contexto, tratado como fundamental, onde o autor afirma: "Uma operação militar envolve simulação. Mesmo sendo competente, mostra-te incompetente. Embora eficiente, aparenta ser ineficiente." A surpresa, com o máximo de eficiência, depende de conhecer o inimigo sem que estes o conheçam. Assim, dissimular na guerra pode ter caráter de vitória e seria essencial.
Capítulo 2 - Gerenciamento de Guerra
Neste capítulo, a batalha trata das consequências domésticas da guerra, mesmo que a mesma ocorra fora. O desencorajamento de batalhas que perdurem e adentrem o campo e a manutenção da energia e dos recursos materiais é pontual. Aqui, o autor enfatiza a utilização da força de trabalho dos inimigos capturados, tratando-os bem, ara que cooperem na preservação da população.
Capítulo 3 - Estratagemas
Lutar sem destruir os bens, será essencial para o que se segue após a vitória. Neste capítulo é importante frisar a parte que trata de “Vencer sem Lutar”. Acompanha as estratégias de isolamento do inimigo, deixando-o indefeso, logo no inicio das batalhas. O autor relaciona cinco formas que possibilitam a vitória, enfatizando que: “guerreiros hábeis lutam só quando têm certeza da vitória”. São estas as cinco: 1 - os que sabem quando lutar e quando não lutar; 2 - os que sabem usar muitas ou poucas tropas; 3 - aqueles que matem as tropas unidas e compactas; 4 - os que se preparam para vencer os despreparados; e 5 – quando o comando não sofre interferência do governo. As cinco formas podem determinar que lado sairá vitorioso. O autor afirma que: “quando conhecemos a nós mesmos e aos outros nunca estamos em perigo; quando conhecemos a nós mesmos, mas não aos outros, temos cinquenta por cento de possibilidade de vencer, e quando não conhecemos a nós próprios nem aos outros, estamos em perigo em qualquer batalha”.
Capítulo 4 – Posições Táticas
Neste capítulo é tratada a questão de poder ver além ou antes do inimigo. Estar atento as oportunidades que se mostram e se aproveitando com rapidez das mesmas. Saber quando agir e quando não agir é essencial. Entram neste contexto a disciplina e a ética contra a ambição e a corrupção no campo de batalha.
Capítulo 5 - Vantagens
A utilização da força com inteligência é a característica principal deste capitulo. A iniciativa que coloque o inimigo no lugar em que se planeja, usando, inclusive, táticas psicológicas, na tentativa de confundi-los. Tentasse através da força unificada de todos, superar as individualidades e assim, ter força e eficiência ao mesmo tempo no campo de batalha.
Capítulo 6 – Pontos Fortes e Fracos
Aqui, é preciso testar o inimigo, faze-lo aparecer, mostrar suas táticas, seus quantitativos e recursos. A coalisão do grupo, mesmo que esta não pareça potente, é fundamental. O autor utiliza o exemplo da água que mesmo apresentando fraqueza, quando corre em suas enxurradas, destrói tudo a sua frente, mesmo com sua forma “fraca”. Cita o seguinte: "Uma força militar não tem formação constante, a água não tem forma constante. A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se de acordo com o inimigo é chamada de genialidade."
Capítulo 7 - Manobras
Neste capitulo, o Autor enfatiza a questão de ter domínio sobre suas atitudes e evitar desgastar-se indevidamente. Há uma ênfase a tentar cansar o inimigo e desgastar seus líderes. Na questão do domínio, o Autor cita quatro tipos: domínio da energia, do coração, da força e da adaptação. Segundo o mesmo, o controle destes quatro faz qualquer exercito praticamente invencível. Trata também do trabalho árduo de colher informações
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