Crise De Desenvolvimento
Trabalho Universitário: Crise De Desenvolvimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: A1Y2A3 • 4/11/2014 • 400 Palavras (2 Páginas) • 596 Visualizações
A Crise do Desenvolvimento Acelerado
A construção de Brasília constituiu um grande impulso para o desenvolvimento, ampliando o espaço econômico nacional e a incorporando um grande número de brasileiros no mercado de trabalho e consumidor. Porém o alargamento do mercado nacional levou a substituição da produção artesanal pela industrial dando início ao processo de centralização do capital.
Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. Abrindo a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). As oportunidades de empregos aumentaram muito nesta região, atraindo trabalhadores de todo Brasil. Este fato fez aumentar o êxodo rural, saída do homem do campo para as cidades, e a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para as grandes cidades do Sudeste.
Além do desenvolvimento do Sudeste, a região Centro Oeste também cresceu e atraiu um grande número de migrantes nordestinos. A grande obra de JK foi a construção de Brasília, a nova capital do Brasil. Com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília, JK pretendia desenvolver a região central do país e afastar o centro das decisões políticas de uma região densamente povoada. Com capital oriundo de empréstimos internacionais, JK conseguiu finalizar e inaugurar Brasília, em 21 de abril de 1960.
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.
Bibliografia
Anos JK - margens da Modernidade
Autor: Miranda, Wander Melo
Editora: IMESP
Temas: História do Brasil, Ciência Política.
MENDONÇA, Marina Gusmão de e PIRES, Marcos Cordeiro. Formação Econômica do Brasil. São Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2002. Cap. 2 – A expansão comercial européia, a ocupação da América e os modelos de colonização. p. 13-25.
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