Desenvolvimento da análise da crise ucraniana de 2014
Tese: Desenvolvimento da análise da crise ucraniana de 2014. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: larissacoelho130 • 4/7/2014 • Tese • 1.062 Palavras (5 Páginas) • 220 Visualizações
Desenvolvimento de análise da Crise Ucraniana de 2014 a partir
de um paradigma (Liberal, Nacionalista ou Marxista)
no campo da Economia Política
A chamada Crise da Criméia que acontece no decorrer do presente ano é uma crise político-institucional ocorrida na seqüência da revolução ucra-niana de 2014, na qual foi deposto o governo do presidente Yanukovych. Trata-se de protestos de grupos russos étnicos que se opuseram aos eventos que aconteciam em Kiev e reivindicam laços estreitos ou a integração com a Rús-sia, além de autonomia expandida ou possível independência da Crimeia.
A atual situação sobre a Crise na Criméia não evidencia apenas o que muitos vêem como renovadas ambições expansionistas da Rússia de Puttin, mas também desperta preocupações entre os visinhos no Leste Europeu como Moscou, que traz a tona os conflitos “congelados” no tempo, ocorridos após a ruptura da URSS, fato ocorrido em 1991.
Foi em novembro de 2013, que a crise teve seu início quando o então Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich não assinou com a União Européia o acordo que priorizava as relações com a Rússia. Em troca recebeu a promessa de um pacote de ajuda de US$ 15 bilhões de dólares de Moscou, além da re-dução no preço do gás russo. Entretanto os ucranianos como conseqüência fi-zeram um protesto na cidade de Kiev, onde milhares de pessoas foram às ruas para manifestar contrariedade sob a decisão de Victor. Que também assumiu uma postura contra os manifestantes e os reprimiu com violência. Mas foi em fevereiro deste ano que os confrontos entre ativistas e as forças de segurança só aumentaram tendo como conseqüência do embate um resultado de pelo menos 82 pessoas mortas.
Já no dia primeiro de março o parlamento russo concedeu ao presidente russo, Vladimir Pudim, a autoridade para usar a força militar na Ucrânia. lsso fez com que os Estados Unidos e os seus aliados condenassem a possível in-tervenção russa na Criméia, incentivando a Rússia a retirar-se.
É de conhecimento internacional que múltiplos interesses estão direcio-nados na invasão da Criméia. Um dos principais interesses russos é a exten-são dos gasodutos e também a base militar da Criméia devido a sua localiza-ção estratégica entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Morto.
O Presidente Yanukovich um dia após ter concordado com concessões para a oposição deixou a capital Kiev e o palácio presidencial juntamente com os outros prédios governamentais que foram ocupados pelas milícias. Foi as-sim que formou-se um governo interino e novas eleições foram marcadas para maio. Mesmo com a queda de Yanukovich a população da região leste e sul, especificamente da Criméia, protestavam nas ruas contra o que consideram um Golpe de Estado em Kiev. Os russos tomaram partido e condenaram o golpe também.
Um questionamento internacional feito até o momento sem resposta é o que acontecerá se as medidas militares forem tomadas pela Rússia contra a Ucrânia ou a Moldávia? Debates para minimizar os danos dominarão as con-versas do G7, na sede da Comissão Européia e da OTAN. Entretanto, é de co-nhecimento que não haverá reunião do G8 em Sochi, já que a Rússia não faz mais parte desse clube exclusivo, que se tornou o novo G7. Existem incertezas do que acontecerá se uma ação militar russa gerar sanções em grande escala ou ocasionar um aumento das tropas americanas na Europa. Uma das conse-quências seria a formação de uma nova era de gelo diplomacia internacional.
Pelo paradigma Marxista que é a economia que conduz a política, os confli-tos nascem da luta entre as classes sociais, ou seja, a causa das crises é sempre o excesso
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