Crítica do documentário "Justiça" de Maria Augusta Ramos

Crítica sobre o Documentário “Justiça” de Maria Augusta Ramos

O documentário Justiça busca mostra a realidade do dia a dia do Judiciário, fazendo com que possamos vê como realmente funciona, o cenário é real, mostra desde o fórum até residência dos detentos, assim como o cotidiano dos servidores públicos e das famílias dos julgados.

Acredito que a intenção dos produtores era causar impacto na sociedade, demostrando como é a realidade de quem utiliza o Poder Judiciário, bem como que o comanda. Do ponto de vista de cidadão sentimos que existe uma superioridade de quem o manuseia sobre quem esta sendo utilizando e traz a tona como a desigualdade social é em nosso país, esse é um dos fatores que faz com exista tanta criminalidade e impunidade de ambas as partes.

Podemos também identificar a corrupção que existe dentro da policia, mostrando que tem assumido um papel inverso na sociedade, a população passa a temer a instituição, que muitas vezes os trata como “bandidos”, sabendo que a impunidade comanda, se calam diante da injustiça passando a aceitar a corrupção para manter-se vivo. É bem verdade que não podemos generalizar, no entanto o percentual de policiais corruptos é maior que os de boa índole.

Retrata a vida de quem vive encarcerado, onde existe uma inversão sobre a ressocialização, ao invés de fazer com que o indivíduo volte ao seio da sociedade “recuperado”, na maioria dos casos ele sai muito pior do que entrou, pois, vivem em condições sub-humanas, sem acesso a educação, trabalho, família, saúde, sem o básico. Mesmo sabendo das condições sub-humanas que irão enfrentar não deixam de delinquir.

Com esse documentário podemos é vê como é a realidade de nosso país, que a “cadeia” foi feita para os pobres e que a lei, na maioria das vezes, só é aplicada para essa classe social. O problema esta generalizado começa em Brasília e termina na casa do cidadão. Já vi muitas pessoas falando: “Se eles (políticos) “roubam”, isso me dá direito de fazer o mesmo também”! Vivemos essa realidade dia a dia, e como a sociedade anda, daqui a alguns anos teremos mais pessoas pressas do que livres.

A solução esta em nossas mãos, como cidadãos e operadores do direito devemos fazer nossa parte, não cometermos os mesmos erros apresentados no documentário, fazendo valer a pena a oportunidade que temos de receber conhecimento, onde muitos outros não tiveram a mesma “sorte”.

O conhecimento é a solução para todos esses problemas, é a chave que irá libertar a sociedade brasileira da decadência!