DESAFIO PROFISSIONAL Cálculo A, Álgebra Linear, Física A, Matemática do Ensino Médio, Geometria Plana e Espacial e Multimeios Aplicados à Educação.
Por: Bruno Scarabello • 22/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.884 Palavras (12 Páginas) • 445 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Bruno Scarabello – RA 2803872349
DESAFIO PROFISSIONAL
PINDAMONHANGABA - SP
2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Bruno Scarabello – RA 2803872349
DESAFIO PROFISSIONAL
Desafio Profissional apresentado ao Curso de Matemática do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento das disciplinas de Cálculo A, Álgebra Linear, Física A, Matemática do Ensino Médio, Geometria Plana e Espacial e Multimeios Aplicados à Educação.
PINDAMONHANGABA - SP
2016
SUMÁRIO
Introdução..................................................................................................................04
1 – Ensino em tempo integral e a Matemática...........................................................05
2 – Laboratório de Matemática...................................................................................07
3 – Proposta para o ensino de Matemática e Física..................................................10
Conclusão .................................................................................................................14
I – INTRODUÇÃO
Os resultados das avaliações do sistema educativo e os indicadores de fluxo educacional mostram que as escolas públicas brasileiras, apesar da evolução das últimas décadas, ainda estão distantes da qualidade de Educação a que todas as crianças e jovens têm direito.
O presente Desafio Profissional apresenta passos tomados por uma escola para implantar o Ensino Integral. Embora haja dificuldades, é certo que inúmeras experiências exitosas se espalham pelo país. Contudo, tratam-se de casos isolados, dentro de uma escola ou em redes públicas específicas. Os dados também mostram disparidades educacionais que não ocorrem apenas entre regiões do Brasil, mas dentro de uma mesma rede de ensino ou até mesmo de uma unidade escolar. Desigualdades de gênero, raciais, sociais, econômicas, assim como aquelas impostas pela falta de opções para as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação restringem as oportunidades, privando os indivíduos de escolhas autônomas e do desenvolvimento pleno do potencial de cada um.
Com cerca de 50 milhões de estudantes, 2 milhões de professores e 200 mil escolas, o sistema educacional do Brasil é um dos mais complexos do mundo. As mudanças, portanto, não se fazem da noite para o dia – mas são necessárias e urgentes. Uma das mais significativas estratégias nesse sentido é a adoção da Educação Integral como princípio norteador de todo o planejamento de uma rede, considerando as diferentes etapas educacionais, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
Neste sentido, verificaremos exemplos de Ensino Integral e como pode ser oferecido aprofundamento em Matemática, adoção de Laboratórios de estudo, e a importância da interdisciplinaridade.
1 – Ensino em tempo integral e a Matemática
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN/1996, a educação integral é o aumento progressivo da jornada escolar da direção do regime de tempo integral, valorizando as iniciativas educacionais extraescolares e a vinculação entre o trabalho escolar e a vida em sociedade.
A proposta de se implantar uma política de educação integral partiu da análise dos baixos índices da educação básica, surgindo assim, da necessidade de melhorar a qualidade da educação, reduzindo o fracasso escolar e proporcionando às crianças e jovens novas possibilidades de se desenvolverem.
No entanto, o ensino em tempo integral, em programas a serem estabelecidos pelo Governo Federal e Estadual visam fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, priorizando escolas estaduais e municipais. Eles devem realizar atividades de acompanhamento pedagógico e podem optar por desenvolver atividades nos campos de esportes e lazer, cultura e artes, educação ambiental, promoção da saúde, educação econômica entre outros.
São muitas as atividades que podem ser realizadas no programa, sendo que todas buscam contribuir com o desenvolvimento do educando contemplando necessidades culturais e de entretenimento, cursos extracurriculares como natação, música, balé, além de atividades de letramento em Língua Portuguesa e Matemática, e seu respectivo aprofundamento.
A proposta pedagógica é desenvolver potencialidades dos alunos, oferecendo-lhes condições de construir diferentes saberes que vão além do currículo escolar e possa contribuir para a formação integral do aluno.
A educação integral é um novo desafio para a educação pública brasileira, e para o ensino de Matemática, pois temos que considerar que são muitas e diferentes crises que perpassam a educação em nível nacional. Segundo MEC, 2009, a educação integral exige mais que compromissos: impõe também e principalmente o projeto pedagógico, formação de seus agentes, infraestrutura e meios para sua implantação.
A possibilidade de se desenvolver este projeto nas escolas públicas encontram algumas limitações que dificultam o processo. Mas aos poucos a realidade da educação pública no Brasil começa a mudar, pois muitas escolas já oferecem a opção do período integral.
Temos que considerar que, a implantação do programa de educação integral, especificamente pensando no ensino de Matemática é um processo demorado, pois envolve muitos investimentos, principalmente para a estrutura física das escolas, que precisam ser ampliadas para poder realizar as atividades propostas e à necessidade de profissionais capacitados. Um desafio a ser enfrentado no âmbito das políticas públicas.
Por fim, concluímos que, o ensino de Matemática em tempo integral é de suma importância para que haja uma melhoria na educação brasileira. Os alunos poderão desenvolver atividades diversas na escola integral, que contribuirão para que eles gostem da escola e passem a ter um melhor desempenho tanto nas áreas pedagógicas quanto nas relacionadas à vida social.
Nesse novo modelo de escola, embora algumas pessoas não concordem por acharem que vai sobrecarregar o trabalho do professor, temos que analisar os benefícios que virão para a sociedade, como a geração de emprego, principalmente para os universitários da área da educação, que em breve atuarão no mercado de trabalho.
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