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DESENVOLVIMENTO HISTORICO E METODOLOGICO DE SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  29/5/2014  •  6.603 Palavras (27 Páginas)  •  353 Visualizações

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FW: DESAFIO DE APRENDISAGEM‏

luciane mattos 06/10/2011 Manter esta mensagem na parte superior de sua caixa de entrada

Para: vera-miro@hotmail.com

lucianefnmattos@hotmail.com

FUNDAMENOS HISTÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL

Professores EAD: Maria Elaine Cristina Vaz Gomes

Maria Laura Márcia Rosa dos Santos

Acadêmicos:

Luciane Nunes Pimenta Mattos -RA 294945

Vera Beatris Rebes da Cunha- RA 299441

Pólo Uruguaiana

2º semestre-Serviço Social

Trajetória do serviço social e suas Perspectivas de Desenvolvimento até a Década de 1970

1-Introdução

O Serviço Social surgiu com a Ascensão da Sociedade burguesa ao poder no século 20. Nessa época, os agentes protagonistas da sociedade eram a Igreja, o Estado; a Burguesia e o Proletariado. A transição do modo de produção feudal para o capitalista produziu um movimento social de pessoas do campo para a cidade. Muitos camponeses foram atraídos para os centros comerciais e viraram artesãos. No início do processo de industrialização os camponeses e os artesãos passaram a viver do salário; trabalhando nas feiras e nas Guildas, que podem ser entendidos como embriões das fábricas modernas.

O Burguês explorava a mão de obra e eram observadas as precárias condições de trabalho; baixos salários; exploração do trabalho da mulher e da criança , fatos esses que contribuíram para a organização da classe trabalhadora. A organização dos trabalhadores mostrava que a burguesia precisava de novas estratégias, além da força, para se manter no poder e continuar o processo de acumulação capitalista. Havia a necessidade de construir formas de conseguir estabelecer o consenso junto às classes populares e trabalhadoras para a manutenção do sistema vigente. Como estratégia, a burguesia utilizou-se da filantropia, incentivando a sua organização e sistematização, como o cadastro dos assistidos, a utilização de inquéritos sociais, as visitas domiciliares possibilitando o treinamento e a formação de novos “agentes da assistência” para veicular, junto a classe proletária, a ideologia dominante. Assim, visavam frear e desorganizar o movimento dos trabalhadores, passando a idéia de que o capitalismo era inevitável e irreversível e que era uma ordem social justa e adequada.

Com o passar do tempo o serviço social foi profissionalizado com uso de teorias metodológicas e práticas profissionais, que foram aperfeiçoadas segundo a natureza dessa atividade. Richmond começou a utilizar a expressão “trabalho social ”(...) e a fazê-la de maneira cada vez mais sistematizada. Em um de seus trabalhos, em 1907, Richmond define Social Work como “uma operação essencial para a reintegração social do ser humano.” (109) Foi em 1916, na I Conferência Nacional de Trabalhadores Sociais, em Nova Iorque, EUA, que Richmond apresentou a proposta de denominar a nova profissão como Social Work e seus agentes como trabalhadores sociais.

Objetivava-se com a nova nomenclatura deixar mais evidente a dimensão profissional bem como diferenciar-se das ações voluntárias de caridade.

As principais correntes teóricas são: a Americana com o uso de métodos de psicologia e psicanálise (abordagens individuais, objetivando controlar conflitos e desajustes individuais); e a Européia que buscou bases na sociologia, na economia e na pesquisa social. Influências de Auguste Comte e Émile Durkeim. Ambas teorias queriam agir sobre a sociedade, objetivavam apreender os problemas sociais em suas manifestações mais simples.

2-Desenvolvimento do Serviço Social no Mundo

Os ideais do liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, do livre comércio e da igualdade perante a lei marcavam as relações sociais vigentes na nova fase . A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.

O homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal .

Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, maquinas, ferramentas, transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.

O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres.

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade social, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como a relação patrão e empregado tinha que ser

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