Desafio ciências contábeis 7º semestre
Por: giselecp • 26/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.038 Palavras (9 Páginas) • 295 Visualizações
INTRODUÇÃO
Passo 1
O Estudo do artigo publicado na revista da Universidade de São Paulo (USP) - ADERÊNCIA ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS- enfatiza a importância da harmonização das normas contábeis frente ao senário globalizado e as dificuldades perante as normas e práticas contábeis praticadas entre diferentes países, como também relata o início do processo de Harmonização das normas contábeis no Brasil.
O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade, no Brasil, teve início com as alterações da lei das Sociedades Anônimas (6.404/76), promovidas pelas leis 11.638/07 e 11.941/09. Sendo de responsabilidade do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) a adaptação das normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) de acordo com a realidade do cenário brasileiro. Até hoje, essas normas continuam passando por revisões e atualizações, já que há uma busca constante pelo modelo mais adequado à realidade do País. O que acontece não só no Brasil, mas em outros países, pois a adaptação tem que enfrentar diversas barreiras como diferenças políticas, econômicas, sociais, culturais dentre outras.
Outro ponto importante observado é o papel do contador frente a essas mudanças, uma vez que ele deverá analisar criteriosamente cada detalhe que envolverá essa convergência e adaptar os pronunciamentos à realidade das empresas, transmitindo para seus clientes confiança para não perder espaço no mercado.
No artigo estudado, no que tange a pergunta inicial: será que as empresas, diante de uma situação de alteração da legislação e normatização vigentes, porém com possibilidade de adoções de práticas alternativas, adotariam as novas práticas, em detrimento das antigas, promovendo uma contabilidade de fato e de direito plenamente idênticas, no tocante aos critérios de depreciação? Embora as empresas estudadas em sua grande maioria aderiram as novas regras de depreciação, a pequena fatia que não aderiu pode-se dizer que representam a parte que ainda não estava adaptada as novas normas, visto que a análise dos dados foram feitas no início do processo.
Contudo, o estudo deixa de forma clara a importância da harmonização para as organizações e para o mercado financeiro como também as dificuldades enfrentadas nas adaptações as novas regras tanto para as instituições como para os contadores que não deverão medir esforços, rumo à harmonização das práticas contábeis mundiais.
Passo 2
Estudo de caso:
A Cia. SOS Brasil S.A. possui um investimento permanente na Maxi Company S.A. no valor de R$ 3.900.000,00, que corresponde a 60% do patrimônio líquido desta em 31/12/X1. Se em 31/12/X2 o total do patrimônio líquido da Maxi Company S.A. fosse de R$ 7.200.000,00, estaria a Cia. SOS Brasil S.A. obrigada a fazer o cálculo e a contabilização da equivalência patrimonial? Se sim, efetue o cálculo e faça os devidos lançamentos como se fossem realizados no livro diário.
A equivalência patrimonial é o método corresponde à determinação do valor de investimento segundo o percentual de participação no capital social do patrimônio líquido de cada parte da sociedade, de acordo com CPC 18 a Cia. SOS Brasil S.A e obrigada a fazer o cálculo e a contabilização da equivalência patrimonial pois tem participação maior que 20% do capital da investida.
Vamos aos cálculos:
7.200.000 x 60% = 4.320.000 - 3.900.000 = 420.000
Contabilização:
D- Investimento
C - MEP - Resultado 420.000,00
Sendo assim, a investidora tem 60% do PL da investida no período menos o valor investido permanente que representa um lucro no período, ou seja, como houve um ganho na compra de ativos é feito um débito em Investimentos e se é um ganho é receita então eu credito receita de equivalência patrimonial (MEP).
Passo 4
No atual contexto em que vivemos, sendo um dos assuntos mais discutidos, a reforma da previdência publica, onde o trabalhador fica na duvida se conseguira aposentar, quanto tempo e porque das mudanças, os cálculos atuarias são a base para a compreensão do futuro da previdência. Cálculos de difícil entendimento para grande maioria da população, pois envolvem variáveis como: expectativa de vida, juros compostos e probabilidade, baseados no futuro, que é algo absolutamente incerto.
Cálculos atuariais, desde os mais simples aos mais complexos, já vêm sendo utilizados há muitos anos, no Brasil, pelo Regime Geral de Previdência Social e também pelos fundos de pensão privados. Esses cálculos são essenciais para a projeção das receitas e despesas, bem como para a estimativa de impactos em longo prazo. Os responsáveis por esses cálculos atuariais são contabilistas especializados, o que os designam profissionais Atuários.
Seguridade Social
A previdência faz parte de um conjunto de sistemas e programas da Seguridade Social. No Brasil, existem dois tipos: a previdência social, ou pública, e a previdência privada, também conhecida como previdência complementar. As diferenças são grandes entre elas porém ambas visão a garantia de uma renda futura.
Todo brasileiro com carteira de trabalho assinada está vinculado a previdência social gerida pelo INSS. Já a previdência privada é oferecida por corretoras e bancos e é fiscalizada pela SUSEP ou pela PREVIC de acordo com a modalidade.
- Previdência Publica:
É pública, ou seja, é administrada pelo governo por meio do INSS.
Todo brasileiro que trabalha sob regime CLT é um segurado da previdência social.
Ampara aposentados ou trabalhadores em casos de doenças, acidentes ou gravidez.
Todos os contribuintes ajudam a fomentar a renda daqueles que irão se aposentar. É conhecido como regime de repartição simples.
O teto da aposentadoria em 2017 é de R$5.578, salvo algumas exceções. Isso significa que mesmo que o seu salário tenha sido maior durante o tempo de trabalho, você não poderá receber um valor do que o teto durante sua aposentadoria.
- Previdência Privada
É complementar, ou seja, visa garantir uma renda maior do que aquela garantida pelo INSS.
Pode ser utilizada também para realização de projetos de vida como investir em um negócio, pagar ensino superior para os filhos, entre outros.
Pode ser administrada por instituições financeiras e corretoras.
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