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Desafio Profissional (Alunos Surdos) 2 Semestre

Por:   •  13/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.654 Palavras (11 Páginas)  •  404 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO: Campinas

CURSO: Pedagogia – Licenciatura

SÉRIE: 2

Disciplinas Norteadoras: Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Didática;  Língua Brasileira de Sinais;  Responsabilidade Social e Meio Ambiente.

Kátia Fernanda Rios Caldas

 RA: 3095225567

PROJETO PEDAGÓGICO

Estratégia para diminuição dos Problemas de Comportamento e Aprendizagem de Alunos Surdos

NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: JÔSY ARAÚJO

Campinas / São Paulo

08/11/2016


SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO        2                                        

2 – DESENVOLVIMENTO:

  • 2.1 - PASSO 1
  • Resenha Critica: O Papel do Interprete         3
  • 2.2 - PASSO 2
  • Proposta de Reforço para Mudanças do mau Comportamento        5
  • 2.3 - PASSO 3
  • Educação Bilíngue para Surdos        6
  • 2.4 - PASSO 4
  • Organização das Aulas (Orientações e Direcionamentos)        7

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

CONSLUSÃO        8

4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        9


INTRODUÇÃO

A professora Sônia é a nova coordenadora pedagógica de uma escola municipal localizada na região central do município. No primeiro conselho, recebeu a informação de que receberia um aluno surdo de ensino fundamental em processo de transferência.

Prontamente analisou o prontuário escolar desse aluno, encontrando problemas relacionados a questões comportamentais, como indisciplina, dificuldades de concentração e principalmente na escrita e leitura, que são decorrentes da forma de ensino da pedagogia aplicada de forma convencional, resultado da falta de planejamento e desenvolvimento das estratégias necessárias para ensino de crianças ouvintes e linguagem oral.

Sônia enfrenta o desafio de realizar um instrumento de intervenção pedagógica apresentado em 4 passos que possa minimizar os problemas comportamentais e de aprendizagem do aluno surdo e ofereça diretrizes à escola, tornando-a bilíngue.

Em relação à educação bilíngue, é necessária a presença do interprete de LIBRAS presente na sala de aula, intermediando e favorecendo a política linguística, onde as duas passam a coexistir no ambiente escolar, sendo necessário retratar o papel do Interprete com o Professor.

Seguindo o passo a passo proposto, o Passo 1 retrata a proposta de inclusão, onde muitas das escolas regulares possuem alunos com surdez, algumas adotam para si o objetivo de Escola Bilíngue, que abrange a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita e a Língua Brasileira de Sinais, que são as principais no processo de ensino-aprendizagem para a sociedade com deficiência auditiva.

No Passo 2, ela fez uma lista para o reforço adequado a esse aluno, para que ocorra a extinção dos comportamentos inadequados do aluno apresentados em seu histórico.

Seguindo ao Passo 3, foi apresentada as principais diferenças metodológicas entre o ensino da Língua Portuguesa para os ouvintes e pessoas com deficiência auditiva.

Finalizando, no Passo 4, é elaborado as orientações necessárias para direcionar a organização das aulas, e a mobilização  e a difusão no contexto educacional da Língua Brasileira de Sinais.


PASSO 1 Resenha Critica: O Papel do Interprete

Referências Bibliográficas da Obra Resenhada Apresentada no Passo 1

Nome do Autor: DRA. RONICE MÜLLER DE QUADROS.

Título da Obra: O tradutor e Interprete de língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa.

Data da Publicação: 2004.

Local da Publicação: Brasília.

Números de Páginas: 94 Páginas.

Editora e Preço: Material distribuído pela UNESCO E MEC sem Valor de Compra/Venda.

Dados Bibliográficos do Autor da Obra Resenhada: Intérprete da língua brasileira de sinais e língua portuguesa; Pedagoga; Mestre e Doutora em Linguística Aplicada. Professora e pesquisadora da Universidade Luterana do Brasil. E-mail: ronice@ronice.com.br.

O Papel do interprete educacional (interprete de língua de sinais) é intermediar a relação aluno-professor.  O interprete só pode exercer a função de professor se for graduado e contratado como tal, do contrário exercerá seu papel único como um intermediador.

A Comunidade Surda tem vivido momentos de grandes conquistas, onde grupos socialmente excluídos estão ganhando gradativamente mais força e espaço. Essa comunidade vem empreendendo esforços enormes para garantir sua cidadania. Muitas leis estão aos poucos sendo aprovadas pelo Congresso Nacional, para dar suporte legal, priorizando a inclusão e a promoção humana a partir do direito de ser diferente no contexto da sociedade brasileira.

Enfatizando o papel do interprete no ambiente de ensino aprendizagem, é proibido assumir o papel de tutor, mesmo que sejam apresentações envolvendo o desenvolvimento geral do aluno, sob qualquer circunstancia fica essa proibição, a única figura em sala de aula que possui autoridade absoluta é o professor, os interpretes devem permanecer neutros, garantindo a confidencialidade das informações e direitos dos alunos.

Considerando a atuação dos interpretes em sala a nível educacional, pode atuar na área da educação infantil, fundamental, médio e superior, porém só pode atuar das duas formas (como interprete e professor, caso tenha formação dupla) se a rede de ensino permitir, do contrário fica proibida a dupla atuação, se for contratado para ser interprete, será apenas como intermediador do professor, ou apenas como professor.

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