Determinação De Acidez

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

DISCIPLINA: QUIMICA GERAL E ANALITICA

TURMA: G1

PROFESSORA: SÉFURA MARIA A. MOURA

PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO VINAGRE

Acadêmico: Francisco Vitor Balbino Silva

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Limoeiro do Norte – CE

21 de outubro de 2014.

Introdução:

O vinagre nada mais é do que ácido acético em solução aquosa, que tem propriedade desinfetante e anti-inflamatória, é incolor em temperatura ambiente, de cheiro forte e sabor azedo, também é solúvel em agua, seu nome oficial é ácido etanoico, o ácido acético é vinagre quando sua concentração está ± 7% de ácido acético em solução aquosa.

Existem substâncias capazes de indicar se uma determinada substância se encontra em meio ácido ou básico. Essas substâncias capazes de oferecer tal indicação são conhecidas como indicadores ácido-base e, essa indicação é feita por meio da mudança de coloração da substância.

Já a titulação é uma técnica volumétrica em que através da medição rigorosa de volumes é possível determinar a concentração de uma solução utilizando outra solução cuja concentração é conhecida (solução padrão).

Neste processo adiciona-se uma solução, que é colocada na bureta, à outra solução que se encontra no Erlenmeyer (titulado) ocorrendo entre as duas uma reação ácido-base (basicamente, uma reação química que ocorre entre um ácido e uma base).

Em uma titulação, o "ponto final" da titulação refere-se ao momento em que a substância muda de cor e passa a constituir outro tipo de meio (ácido ou básico, dependendo da situação).

Objetivo:

Determinar a concentração de ácido acético no vinagre por meio de titulação.

Materiais e reagentes:

• Suporte universal;

• Béquer de 100mL;

• Funil;

• Pisseta;

• Bureta de 50mL;

• Proveta de 50mL;

• Pipeta volumétrica de 2mL;

• Erlenmeyer de 250mL;

• Solução de fenolftaleína;

• Solução padrão de hidróxido de sódio (NaOH) 1mol/L;

• Vinagre.

Procedimento experimental:

1. Transferiu-se 10mL de vinagre para um Erlenmeyer de 125mL;

2. Adicionou-se 30mL de água destilada e 5 gotas de fenolftaleína;

3. Carregou-se um bureta de 25mL com a solução de NaOH;

4. Adicionou-se Gota a gota a solução de NaOH da bureta ao Erlenmeyer, agitando-o constantemente, fechou-se a torneira da bureta e observou-se a viragem do indicador;

5. Anotou-se o volume da solução de NaOH que foi gasto;

6. Repetiu-se a operação e anotou-se o volume da solução de NaOH;

7. Calculou-se o volume médio, de V1 e V2, Calculou-se o teor percentual de acidez no vinagre e a concentração em g/L de ácido acético no vinagre.

Resultados:

Média gasta: +- 7 mL.

M1 x V1 = M2 x V2

M1 x 10 = 1 x 7

M1 = 7/10

M1 = 0,7mol/L

1L (Vinagre)  0,7mol (Ác. Acético)

1 mol (Ác. Acético) = 60g

0,7 mol = X

42g/L

1l  42g

1000mL  42g

100mL  Y

Y= 4,2g

4,2g em 100mL ou 4,2%p/v

Discussão:

No experimento aprendemos a determinar a porcentagem de ácido do vinagre, no decorrer da aula e conforme fomos fazendo o processo exigido, podemos observar que vários fatores chamaram nossa atenção, alguns deles foram, em meio básico o indicador utilizado (no caso, fenolftaleína) fica bastante rosa, também em meio a aula, que foi feito com precisão todos os cálculos, isso nos auxiliou muito em relação a precisão do percentual.

Conclusão:

Através do experimento viu-se que é possível calcular a concentração de um ácido ou uma base por métodos analíticos quantitativos suportados por uma reação de neutralização, desde que seja previamente conhecida a concentração de um dos reagentes, aliado a um indicador a qual sinalize o fim na reação.

Vinagre é uma mistura de ácidos orgânicos, em que predomina o ácido acético. Sendo um ácido fraco, sua acidez é determinada em NaOH 1,0 mol/L, em presença da fenolftaleína e o resultado expresso em percentagem de ácido acético. Os vinagres apresentam uma acidez de 4 a 6%. A partir da análise realizada, pode-se concluir que o vinagre comercial submetido a tal contém uma concentração de ácido acético dentro das especificações de qualidade.

Bibliografia:

Lembo. Química: realidade e contexto, vol. único. 1ª edição. São Paulo, Editora Ática, 2000. Pag.: 324 – 325, 329 – 3.

Chang, Raymond. Química Geral: Conceitos Essenciais. Trad. De Maria José Ferreira Rabelo. 4ª edição. Porto Alegre, AMGH, 2010. Pag.: 119 – 122, 511, 517 – 519, 538, 545, 560 – 567.

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