Direito Empresarial Sociedade Anônima

Sumário

1. Primeira Etapa.........................................................................................4

1.1. Conceito sobre gestão da mudança..........................................4

2. Segunda Etapa........................................................................................5

2.1. Caso número 1..............................................................................5

2.2. Caso número 2..............................................................................7

2.3. Caso número 3..............................................................................9

3. Bibliografia...............................................................................................11

1. Primeira Etapa

1.1. Conceito sobre gestão da mudança:

Gestão da mudança diz respeito à necessidade de constante adaptação das organizações contemporâneas. Muitas empresas ficam engessadas em sua rotina organizacional e essa estrutura rege o comportamento das pessoas.

A mudança organizacional pode ser desde a uma alteração de posição no mercado, mudança na função, mudança no objetivo e foco da empresa, alteração de missão e alterando sua hierarquia e os níveis de responsabilidade dentro da empresa.

Existem diferentes tipos de mudanças organizacionais, tais como: tecnológicas, de produtos, estruturais, de pessoas/cultura e de estratégia. As organizações podem inovar numa ou mais áreas, dependendo das forças internas e externas de mudança.

A mudança organizacional começa quando as empresas se vêem em uma situação desfavorável e começam a abrir seus objetivos para adaptarem-se ao mercado e as novas situações de estrutura ou aquilo que não está mais dando certo na organização.

As empresas hoje vivem em um continuo estado de crise, por isso os profissionais precisam estar bem preparados e orientados para conseguir adaptar, não só a si mesmos, mas a empresa como um todo, às mudanças que estão por vir. Sempre há situações difíceis e complicadas no momento de querer transformar uma organização e implantar mudanças, mas com certeza se a empresa estiver engajada no mesmo objetivo e tiver profissionais qualificados, em algum momento será recompensada.

2. Segunda Etapa

2.1. Caso Número 1

Antes:

A empresa trabalhava com um quadro de cinco funcionários que devido à demanda de serviço prestado às oito horas de jornada diária de segunda-feira a sábado não seria suficiente para atender todos os clientes com o mínimo de qualidade e eficiência, tendo em vista a dinâmica do serviço prestado e a rapidez. Para atender estes clientes ficou estabelecido que todos fossem obrigados a fazerem hora extra de quatro horas diárias de segunda feira a sábado o que passou a ser carga horária de trabalho.

O piso da categoria que era de cerca de R$1.300,00 por funcionário foi acrescido de com as horas extras totalizando cerca de R$2.000,00 à R$2.100,00 para cada funcionário. Na época era solução e não afetaria as finanças da empresa, já que a rotatividade de clientes era grande e com as horas extras o serviço ficou mais eficiente e rápido para os clientes.

Pelo salário não havia reclamações, pois as horas extras passaram a ser fixas em seus salários e ganhavam mais, porem o dia era longo e a jornada de trabalho começava as 7HRS00 e terminava as 20HRS00 com uma hora de almoço, aos sábados era das 7HRS00 as 15HRS20. A empresa estava em uma boa fase financeira, o aumento no salário não era problema e sim solução para atender a demanda de clientes já que no ramo a rapidez conta muito.

Depois:

Com o passar do tempo e algumas mudanças estabelecidas pela lei o ramo ficou um pouco diferente, foi necessário fazer algumas mudanças onde o resultado causou uma queda de clientes no estabelecimento à procura dos serviços prestados foi onde impactou em alterações nos salários dos funcionários, pois a esta altura ficava mais difícil arcar com os valores oferecidos, onde antes não era problema passou a ser. As finanças da empresa começaram a ser afetadas, uma vez que o movimento de clientes caiu não havendo mais a necessidade dos cinco funcionários nem das horas extras. Foi feito um estudo e concluiu-se que três funcionários e duas horas extras diárias seriam suficientes para atender a nova demanda de clientes que era menor, dois funcionários foram demitidos e os outros tiveram a redução das horas extras, o horário de trabalho foi modificado em entrada as 8HRS00 com pausa para almoço as 12HRS00 e retorno as 14HRS00 e saída as 20HRS00, onde reduziram uma hora do período da manha e uma do período da tarde, aos sábados passou a ser a entrada as 7HRS00 e saída as 13HRS40.

Foi uma alternativa da empresa para se adaptar a nova realidade que estavam vivendo atualmente, com isso ocorreu uma redução significativa nas folhas de pagamentos com dois funcionários a menos e a redução na folha dos que ficaram. Nas folhas de pagamento foi reduzido R$500.00 a R$600.00, onde para uma micro empresa fez a diferença. Foi alegado aos funcionários a situação real e que não seria necessário mais às quatro horas extras diárias,

Lembrando que horas extras são determinadas pela empresa, tendo em vista a necessidade de cada empresa.

Sentimentos dos funcionários:

Os funcionários antes estavam contentes e satisfeitos com o salário, pois as horas extras eram obrigatórias e poderias contar sempre com essas horas. Em relação a cargo horária houve um pouco de insatisfação, pois reclamavam entre eles que não tinham tempo para nada somente com o domingo para folgarem, mas que em compensação o retorno financeiro era bom. Quando foram informados pela empresa que duas horas extras iriam ser excluídas da folha e a nova carga horária seria diferente, ai sim começaram as reclamações, aqueles que reclamavam do horário puxado agora reclamavam do salário reduzido, outros não se opuseram a redução porque agora teriam mais tempo para realizarem