Discutindo Sobre AEE

CEPAE- EEAEE / Unidade V –Práticas Educacionais Inclusivas/ Atividade13:Discutindo sobre AEE para...

Aluna: Aline Garcia Amaral / Turma: 8/ Tutor: Luzimar de Souza Andrade / Data:09/11/2013

Não há dúvidas, para mim, de que é possível que a escola seja um espaço de contribuição essencial para o desenvolvimento de uma pessoa com deficiência mental (intelectual¹). Toda a pessoa tem potencial para conviver e aprender com outro indivíduo. O ambiente da escola tem todos os elementos para estimular a interação entre pessoas e a construção de conhecimentos.

O texto básico apresenta vários apontamentos para fundamentar a necessidade de pessoas com deficiência mental (intelectual) frequentarem a escola. Aqui destaco um desses apontamentos:

O convívio no ambiente escolar propicia à criança experiências inéditas em interações sociais, levando-a a conviver com novos papéis sociais, a estabelecer novos vínculos afetivos, a aprender sobre valores éticos e morais, a lidar com regras e compromissos, a aprender a conviver e interagir em grupo, a entender quais são seus direitos e deveres, a conviver com as diferenças e as igualdades e a aprender a ter o respeito pelo outro. (DECHICHI E FERREIRA. P. 273).

Experiências profissionais anteriores e atuais confirmam que existem inúmeras possibilidades de desenvolvimento de ações pedagógicas que contribuem para o desenvolvimento de pessoas com deficiência mental (intelectual). Porém muitos fatores precisam ser considerados para que a escola realize um efetivo trabalho de inclusão. O fundamental é a disponibilidade dos profissionais de promover a ação educativa para qualquer aluno, a organização de um trabalho de equipe onde a família também faz parte do processo e a realização de uma formação e um planejamento colaborativo.

Avalio que das minhas experiências, nem todos os objetivos são atingidos facilmente e rapidamente, mas o trabalho efetivo com o aluno demonstra que vale a pena o investimento na conscientização e consolidação da inclusão de pessoas com deficiência na escola.

O AEE apresenta-se como uma das possibilidades colaborativas da escola efetivar a proposta de inclusão de pessoas com deficiência.

Considerando o aluno com necessidades educacionais especiais em decorrência de um quadro de deficiência mental, a acessibilidade e o trabalho na sala de recursos não dependem de suportes tecnológicos externos ao sujeito, ao contrário, para os alunos com deficiência mental a principal ferramenta de suporte é trabalho do professor, que deve estruturar sua ação tendo em vista estratégias, para que o aluno saia de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem, e adquira uma postura de participação ativa no processo de construção do conhecimento. (DECHICHI E FERREIRA. P. 277).

Tendo um caso como o proposto neste exercício (aluno com deficiência mental, com 11 anos e não alfabetizado), o trabalho que seria estruturado na escola em que atuo é bem semelhante ao proposto no texto básico (DECHICHI E FERREIRA. P. 279e280):

Proposta do texto Proposta da escola

Planejamento central individualizado – Que contempla o levantamento de todas as informações importantes sobre o histórico escolar e familiar do aluno. Neste levantamento, considera-se relevante os interesses individuais do aluno: seus gostos, valores, necessidades, experiências de vida e seus objetivos (e da família) com relação ao processo educacional. Esse levantamento vai direcionar as temáticas as serem trabalhadas e as próprias estratégias pedagógicas.

Anamnese com a família (questões sobre os aspectos pré e pós-natal, desenvolvimento físico e social e levantamentos de outras atividades do aluno).

Levantamento de suportes e recursos necessários – Nesta segunda etapa, é realizado um levantamento sobre todos os recursos que serão necessários para o trabalho junto a esse aluno. Dentre esses recursos estão: os profissionais que por ventura atuarão