Ditadura E Serviço Social
Casos: Ditadura E Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bernara • 3/9/2014 • 1.275 Palavras (6 Páginas) • 487 Visualizações
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
POLO: BOA VISTA/RORAIMA
RESENHA CRITICA: A NARRATIVA NO CONTEXTO DA CIÊNCIA PSICOLÓGICA SOB O ASPECTO DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS.
DISCIPLINA: Semiologia e Psicologia dos Transtornos Mentais.
DISCENTE: Gisele Marques Martins
Boa Vista, Roraima.
2014
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
POLO: BOA VISTA/RORAIMA
RESENHA CRITICA: A narrativa no contexto da ciência psicológica sob o aspecto do processo de construção de significados.
DISCIPLINA: Semiologia e Psicologia dos Transtornos Mentais.
DISCENTE: Gisele Marques Martins
Boa Vista, Roraima
2014
Fonte, Carla A. A narrativa no contexto da ciência psicológica sob o aspecto do processo de construção de significados. Responsável: BR85.1 - Biblioteca Dante Moreira Leite Psicol. teor. prat;8(2):123-131, dez. 2006.
1. Credenciais do Autor
Carla Fonte, Doutorada em Psicologia pela Escola de Psicologia da Universidade do Minho. Mestre em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Licenciada em Psicologia pela Universidade do Minho. Docente da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Fernando Pessoa desde 2004. Q’1’1
Docente em Mestrados, Pós-Graduações, Licenciaturas, e Workshops. Interesses de investigação no domínio da psicologia positiva, concretamente bem estar, experiências óptimas/flow, felicidade, relacionados com a promoção da saúde mental e desenvolvimento humano.
Supervisão e orientação de estágios curriculares do 2º ciclo estudos em Psicologia e estágios profissionais da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses - Cédula Profissional nº 4887.
2. Conclusões Da Autoria
O que se entende por "psicologia narrativa"? É um subcampo da psicologia nas formas de desenvolvimento cognitivos ou são psicologia biológica? Provavelmente não. Em vez disso, muitos teóricos afirmam que "a psicologia narrativa" refere-se a um ponto de vista ou uma posição dentro da psicologia que está interessado na "natureza contado da conduta humana" (Sarbin, 1986) - como os seres humanos lidam com a experiência através da construção de histórias e ouvindo as histórias dos outros. Psicólogos estudam narrativa são desafiados pela noção de que a atividade humana e a experiência estão cheias de "sentido" e que as histórias, em vez de argumentos lógicos ou formulações legais, são o veículo pelo qual o significado é comunicado. Sarbin (1986) propõe que "narrativa" torna-se uma metáfora da raiz para a psicologia para substituir as metáforas mecanicistas e orgânicos que moldaram tanto a teoria e a pesquisa na disciplina ao longo do século passado. Polkinghorne (1988) oferece uma ampla introdução especialmente à noção geral de "narrativa", incluindo seu estudo dentro da psicologia.
Propõe-se esboçar, portanto, características significativas da narrativa, e não no espírito de construir uma armadura em que uma conta de mais sistemática pode ser construído. Conforme como todos os dispositivos protéticos, cada um permite e dá forma para o outro, assim como a estrutura da linguagem e da estrutura de pensamento, eventualmente, tornar-se inextricável. Eventualmente, ele torna-se um processo básico mental, assim como a nossa experiência do mundo natural tende a imitar as categorias da ciência familiar, por isso as experiências das coisas humanas tratam de tomar a forma de narrativas que usamos para contar sobre elas.
3. Digesto
Com a emergência da ciência pós-moderna, o indivíduo deixa de ser considerado um mero processador de informação para ser visto como um construtor ativo de significados. Sabin (1986, p.9) define a narrativa como: “ A forma de organizar episódios, ações, é uma realização que junta fatos reais e de ficção onde o tempo e o espaço são incorporados”.
Apesar de algumas diferenças na definição de narrativa proposta pelos diferentes autores, todas elas acabam por salientar a importância de alguns aspectos, como a temporalidade, associada à própria estruturação narrativa, a relação da narrativa com os contextos e, por fim, a produção de significações sentidos (MANITA, 2001).
A psicologia narrativa, na sua estreita ligação com a compreensão da existência humana, é uma psicologia da significação. Não se preocupa tanto com a entrada, tratamento e devolução de informação, mas essencialmente com a forma, ou com o processo, pelo qual o sujeito cria significações (FERNANDES, 2001).
Nesta linha de compreensão teórica, têm sido desenvolvidos diversos estudos que procuram aprofundar o conhecimento sobre as narrativas e o seu papel no processo de construção de significados, aplicadas a problemáticas e vivências específicas.
No sentido de analisar narrativas pessoais significativas de sujeitos consumidores e não consumidores de haxixe e ecstasy relativos ao fenômeno droga, Fonte (2003) conclui num trabalho com estudantes universitários que a existência de narrativas com significados associados à droga e aos usos de drogas nestes jovens têm dimensões
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