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EDUCAÇÃO ESPECIAL, BUSCANDO A INCLUSÃO

Por:   •  17/11/2016  •  Artigo  •  5.003 Palavras (21 Páginas)  •  288 Visualizações

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MARIA DE FÁTIMA SANTOS DUARTE

EDUCAÇÃO ESPECIAL: BUSCANDO A INCLUSÃO

CORONEL FABRICIANO - MG

2016

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MARIA DE FATIMA SANTOS DUARTE

EDUCAÇÃO ESPECIAL: BUSCANDO A INCLUSÃO

MARIA DE FATIMA SANTOS DUARTE

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Especial.

CORONEL FABRICIANO - MG

2015


EDUCAÇÃO ESPECIAL: BUSCANDO A INCLUSÃO

                                                                         

                                                                                    Maria de Fátima Santos Duarte[1]

RESUMO

O objetivo do presente artigo é discutir questões relacionadas à Educação Especial, seus princípios e modalidades. O artigo focaliza as controvérsias entre dois princípios: integração e inclusão. Estes princípios revelam-se como sendo duas vertentes na Educação Especial. Apesar da preferência pela educação inclusiva e sua realização em classes regulares, a realidade tende a favorecer o ingresso de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas ou classes especiais. Esta incoerência entre teoria e prática ocorre devido à falta de recursos e suporte pedagógico para e o desenvolvimento da educação inclusiva de forma efetiva em classes regulares. Entende-se que a educação especial assume importância maior dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas tiverem acesso a informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica de natureza descritiva qualitativa.

Palavras-chave: Educação, Especial, Inclusão.

Introdução

Justifica-se o presente estudo por entender que a educação especial assume, a cada ano, importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e da busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso a informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. Objetiva ainda gerar uma análise e reflexão a respeito das políticas de inclusão, considerando os paradigmas conceituais e princípios que vem sendo progressivamente defendidos em documentos nacionais e internacionais.

Justifica-se o presente estudo por entender que a educação especial assume, a cada ano, importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e da busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso a informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. Objetiva ainda gerar uma análise e reflexão a respeito das políticas de inclusão, considerando os paradigmas conceituais e princípios que vem sendo progressivamente defendidos em documentos nacionais e internacionais.

A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e aceitação na sociedade de. Através desse trabalho vamos refletir sobre o que de fato é a inclusão e o que leva as pessoas a terem entendimentos e significados diferentes. Partindo dessas reflexões contribui-se para uma prática menos preconceituosa e de uma busca por mais acessibilidade.

Em entrevista à Revista Nova Escola (Maio/2005), Maria Teresa Eglér Mantoan, define inclusão como: “É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção.”

Mantoan (Maio/2005), fala em “privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós”. Os que não aprovam a inclusão dirão que são as crianças ditas normais que estão dando aos deficientes tal privilégio. Mas, na verdade, é mesmo um privilégio para todos (educadores, gestores e demais crianças) conviver com os deficientes, pois com isso, pode-se aprender a viver com pessoas que são diferentes de nós. E diferente é apenas ser diferente. E, esta convivência na mais tenra idade, como é o caso da Educação Infantil, é importantíssima, pois fará com que a próxima geração de adultos possa ser mais tolerante para com a diferença. 

Usa-se o adjetivo ”inclusivo" para buscar qualidade e aceitação para todas as pessoas, indiferente se são ou não portadoras de alguma deficiência. No termo inclusão é implícita a idéia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. A inclusão está respaldada na dialética inclusão/exclusão com a finalidade de incluir todo e qualquer ser humano diferente dos demais por alguma deficiência ou não fazer parte de algum grupo específico.

De acordo com Baptista (2003), a inclusão escolar seria a transformação da escola para receber o aluno, ou seja, a escola deve se adaptar as necessidades do aluno e não o contrário. O autor fala que esta transformação deve ser profunda e envolver toda a organização do ensino, desde o projeto pedagógico até a formação continuada de técnicos e professores que atuem nas escolas, deixando claro que esta transformação refere-se de fato a uma educação de qualidade.

Para falar sobre inclusão escolar é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar nossas concepções e resignificar o processo de construção de todo o indivíduo. Faz-se necessário, uma mudança de paradigma dos sistemas educacionais onde se foca mais no aprendiz, levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos.

Kunc (1992), fala sobre inclusão:

                                                 "o principio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo".

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