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EDUCAÇÃO ESPECIAL

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Por:   •  24/6/2014  •  Seminário  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  226 Visualizações

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2° BIMESTRE

Os casos que mais me preocupa são do Xxxxxxxx, do Xxxxxxxx e da xxxxxxx.

A xxxxxxx teve muitos avanços e já está na fase de escrita silábica alfabética (na lista de palavras), porém, ainda demonstra muita insegurança necessitando de muito auxílio individual e intervenções. Percebo que a mesma não recebe orientações em casa, dessa forma, tento me desdobrar para auxiliá-la e também motivá-a. É uma criança carente e meiga. Seu desejo é ser aceita, é receber elogios. Os elogios tornam-se alavancas para que busque novas aprendizagens. Estou trabalhando sua auto estima e confiança. Vejo a cada dia novos progressos, mas muito caminho ainda há para trilhar.

O Xxxxxxxx está no nível de escrita silábico com valor em transição para o silábico alfabético. Suas dificuldades de relacionamento e adaptação aliadas às faltas consecutivas dificultaram o processo ensino aprendizagem. Após chamarmos a mãe para conversar e conscientizar sobre a necessidade da assiduidade, o aluno tem faltado menos às aulas. Notei também que esse tem dificuldades de visão, já fez o exame e estamos aguardando as lentes. Mudei o aluno para uma carteira de frente e vi que sua concentração nas atividades aumentou. Esse tripé: visão-faltas-adaptação geraram muitas dificuldades. Foi difícil detectar cada uma das causas (fora as faltas que eram evidentes) mas, agora que já conhecemos parte dos problemas ficará mais fácil ajudá-lo.

O caso do Xxxxxxxx é o mais preocupante. Ele é franzino, muito pequeno e imaturo. Não consegue se manter concentrado por muito tempo e tem muita dificuldade de memorização.

Conhece e nomeia as vogais, mas não conhece a maioria das consoantes nem os numerais. Além dos problemas de aprendizagem ele tem muitos problemas familiares. Ele vive somente com o pai, a mãe os abandonou. É apenas o pai e ele. O pai não tem tempo suficiente para zelar pelo seu material, para orientá-lo e para auxiliá-lo nos estudos extra-classe. O pai tem muita dificuldade de entender o que tentamos lhe passar. É difícil falar com o mesmo sobre o filho, ele sempre diz não ter tempo ou diz que vai estacionar o carro e logo volta, porém não retorna.

Ele perde todo material que lhe damos ou emprestamos e os materiais de apoio que faço para que consiga desenvolver as atividades. Isso dificulta ainda mais o trabalho.

Tenho realizado trabalho de recuperação contínua com esses alunos e com outros que ainda apresentam dificuldade. Com esses três que citei o trabalho é mais intensivo e sistemático. Trabalho com o Xxxxxxxx e a xxxxxxx em dupla produtiva, o Xxxxxxxx é um trabalho mais individualizado. Uma vez por semana dedico uma aula para os três.

Durante esse tempo desenvolvo a consciência fonológica mediante jogos e escrita de palavras. Dou atenção exclusivamente para eles. Durante a semana vou trabalhando com um ou outro durante o desenvolvimento das atividades. Busco lançar desafios, fazer com que reflitam sobre a fala e a escrita, sobre a relação falado/escrito. Faço intervenções e interferências buscando auxiliá-los.

Sonia Ubeda

Professora Alfabetizadora

Moderadora

Poderá

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