EDUCAÇÃO ESPECIAL
Trabalho Universitário: EDUCAÇÃO ESPECIAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: beatrizojeda • 24/3/2015 • 271 Palavras (2 Páginas) • 144 Visualizações
Na aula de hoje faremos um resgaste histórico da Educação Especial, com
ênfase na inclusão escolar. O objetivo é compreendermos qual a origem da inclusão
escolar, suas características e as mudanças no decorrer do tempo.
Para isso vamos nos basear no artigo “A radicalização do debate sobre
inclusão escolar no Brasil” de Mendes (2006), que apresenta os principais conceitos
da Educação especial e sua origem histórica. Esse artigo complementa o Livro-
Texto da disciplina (MANTOAN; PRIETO & ARANTES, 2006), que debate o tema
inclusão escolar de forma mais geral.
Até o século XVI as pessoas com deficiência intelectual e física eram
consideradas ineducáveis. Entretanto, essas pessoas despertaram interesse de
médicos e pedagogos da época, que passaram a acreditar no potencial de
aprendizagem de pessoas com deficiência. Até então, predominava a segregação e
as os considerados ineducáveis eram internados em asilos e manicômios. Esta ação
representava uma maneira de proteger a sociedade dos “anormais”.
Entende-se por anormais aquelas pessoas que não estavam dentro do padrão
de normalidade da época, ou seja, pessoas que não apresentavam comportamento
adequado à sociedade, cultura e economia predominantes. Podemos dizer que o
conceito de normalidade/ anormalidade varia de acordo com a época, a cultura e os
interesses sociais.
A história da educação especial se iniciou com trabalhos tutoriais de pessoas
que acreditavam que era possível ensinar pessoas com deficiência, Entretanto, a
princípio, o ensino se baseava em cuidados pessoais e de higiene e não no ensino
de conteúdos escolares comuns à educação na época. Uma mudança de
perspectiva ocorreu somente no século XIX, época em que surgiram as classes
especiais em escolas regulares. Essas classes recebiam os alunos que
apresentavam comportamentos diferentes do que era padrão na época
(denominados alunos difíceis), o que não necessariamente poderia ser considerado
alunos com deficiências graves e severas.
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