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EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  6/5/2013  •  1.636 Palavras (7 Páginas)  •  638 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel. Philippe Áries (1978), famoso historiador francês, afirmou que a infância foi uma invenção da modernidade, é que a infância que conhecemos hoje foi uma criação de um tempo histórico e de condições socioculturais determinadas, sendo um erro querer analisar todas as infâncias e todas as crianças com o mesmo referencial. A infância e a criança tornam-se objetos de estudos e saberes de diferentes áreas, constituindo-se num campo temático de natureza interdisciplinar. As diferentes concepções existentes sobre a criança são peças imprescindíveis para comporem um quadro geral sobre a infância atual e necessitam serem conhecidas e compreendidas dentro do contexto no qual foram produzidas. Tais saberes, de diferentes disciplinas e origens teóricas, deve ser convidado ao diálogo, produzindo frutos que podem ser ricos e oferecerem novos e variados elementos para ajudarem na compreensão da infância na pós-modernidade. Cuidar é uma espécie de subconjunto do educar, ou seja, o educar abarca o cuidar de forma que os cuidados físicos, emocionais, sociais, cognitivos se façam presentes no âmago do educar, sendo assim o cuidar na Educação Infantil está entrelaçado com o educar. Nota-se que toda forma de educação implica em um cuidado e ao cuidar o professor também está educando, ressaltando que educar vai além de cuidar. Portanto, na Educação Infantil, o ato de cuidar e educar são indissociáveis, não tem como separar essas duas ações. O cuidar e o educar estão nas coisas mais simples da rotina pedagógica da Educação Infantil. Quando realizamos estas atividade é preciso conversar com a criança a respeito da necessidade daquele procedimento e já incentivando que ela tente fazer sozinha, para assim contribuir para a independência da criança.

O ato de planejar faz parte da realidade humana, na educação infantil não é diferente, para uma atividade sistemática, para uma organização da situação de aprendizagem ela necessita evidentemente de um planejamento muito sério não se pode improvisar a educação seja qual for o seu nível, e um bom planejamento começa com avaliação diagnóstica, esta também tem sido um problema, pois a dificuldade de avaliar na educação infantil é grande. Contudo os estudos de Hoffmann (1996) apontam a ocorrência da avaliação formal na educação infantil. Essa autora constatou a existência de boletins de acompanhamento das crianças, fichas de avaliação e outros mecanismos, até mesmo a ocorrência de avaliação informal, controlando e vigiando o comportamento e a disciplina das crianças pequenas.

São muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas destaca um aspecto no aprendizado todos contribuem de uma forma ou de outra, para o processo de alfabetização. Existem duas opções para o ensino da leitura: ou parte-se da parte para o todo, que são os métodos sintéticos, ou parte-se do todo para as partes, os chamados métodos analíticos. A partir desses métodos, é possível delinear também como funcionam os métodos de alfabetização. Os métodos sintéticos podem ser divididos em três tipos: o alfabético, o fônico e o silábico. O método analítico, defende que a leitura é um ato global e audiovisual. Este método pode ser divido em palavração, sentenciação ou global. Um ambiente alfabetizador não pode ser compreendido apenas como um lugar com muitos escritos expostos, mas um lugar onde se pratica a leitura e a escrita, onde se podem fazer perguntas a respeito do funcionamento, da organização, das funções e tudo mais que as crianças queiram saber sobre esse sistema. O educador, por meio de propostas pedagógicas, ajuda seus alunos a encontrarem respostas para suas dúvidas, a praticar e a pensar sobre a escrita. A exposição só faz sentido se puder informar sobre a escrita e seus usos sociais efetivos. Um ambiente alfabetizador, nessa perspectiva, não é simplesmente um lugar onde se expõem cartazes com textos, famílias de sílabas, mas onde os alunos participam das práticas de linguagem: lêem livros de contos de fadas, jornal, textos científicos ou referenciais; escrevem regras de jogos, cartas para alguém, registram suas atividades.

Roda de Conversa é uma prática educativa essencial no desenvolvimento das crianças. Estudos têm apontado sua importância como um momento privilegiado para a promoção da socialização, do desenvolvimento de afetividades, de construção de vínculos e de constituição de sujeitos críticos e criativos. Atualmente, essa prática tem sido utilizada com diferentes fins, tais como: buscar soluções de problemas surgidos no grupo; promover brincadeiras cantadas e de grupo; discutir ou apresentar uma tarefa específica a ser realizada; Suas diversas configurações permitem a criação de contextos enunciativos vários, que mobilizam formas particulares de uso da língua. Por constituir-se como um espaço discursivo diverso, tornou-se consenso entre as educadoras concebê-la como o local privilegiado para o desenvolvimento da linguagem oral. Desse modo, a roda de conversa tem sido no conjunto das práticas pedagógicas, o espaço privilegiado do ensino da oralidade. Por constituir-se como um espaço discursivo diverso, tornou-se consenso entre as educadoras concebê-la como o local privilegiado para o desenvolvimento da linguagem oral. Desse modo, a roda de conversa

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