EXPANSÃO DA PROFISSÃO E IDEOLOGIA DESENVOLVIMENTISTA DO SERVIÇO SOCIAL
Seminário: EXPANSÃO DA PROFISSÃO E IDEOLOGIA DESENVOLVIMENTISTA DO SERVIÇO SOCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: delrenylara • 16/10/2013 • Seminário • 2.266 Palavras (10 Páginas) • 552 Visualizações
EXPANSÃO DA PROFISSÃO E IDEOLOGIA DESENVOLVIMENTISTA DO SERVIÇO SOCIAL
A Finlândia, no idioma finlandês, é Suomi, que significa "a terra dos mil lagos", por causa da grande quantidade deles na região. O nome do país também pode ser entendido como "Terra dos Pântanos" (Süomi). A mulher finlandesa foi a primeira no mundo a obter em 1906 a elegibilidade nas eleições parlamentares. É o país com a melhor educação do mundo. Possuem uma cultura totalmente diversificada. A cultura finlandesa apoia-se numa base emocional que, desde muito cedo, foi ligada à emancipação nacional, ganhando a sua força e voz através da literatura. Distinguiram-se vários escritores que não só relataram a vida da sociedade nos seus livros, como também se esforçaram para desenvolver a educação do povo - em finlandês. Os celulares "Nokia" tiveram origem na Finlândia. O músico J. Sibelius escreveu a música "Poema Finlândia" ou conhecida apenas como "Finlândia" quando o país tornou-se independente.
Apesar do inverno rigoroso, que às vezes pode chegar aos -35ºC em outros lugares além da Lapônia, os finlandeses sabem fazer um ótimo proveito do frio e estão sempre praticando todos os tipos de esportes na neve, como snowboarder, esqui (com pistas prontas espalhadas por todas as cidades) onde podem ser vistos idosos, jovens e crianças praticando.
Até o início do século XIX a Finlândia pertencia ao reino da Suécia. Durante todo o período de dominação, pouca foi a evolução da cultura e identidade nacionais que eram então dominadas por uma pequena elite sueca.
Em 1808 o território finlandês é invadido e subjugado pela Rússia, representando um novo momento para a consolidação de uma cultura finlandesa. A capital muda-se em 1812 de Turku para Helsinque. A nova capital está desde sua fundação ligada por intenso comércio com a Rússia.
Os motivos que levam a educação do país a ser uma das mais reconhecidas do mundo.
O cinco segredos da educação na Finlândia.
A Finlândia consegue ter os alunos mais bem preparados do mundo com medidas simples a ênfase na formação dos professores
1- A exigência com os professores é alta e a carreira, concorrida
o vestibular para ser professor é um dos mais disputados do pais. Apenas 10% dos candidatos são aprovados. Exceto na pré escola, o mestrado é pré- requisito para lecionar.
2- A mesma qualidade para todos
A discrepância no desempenho entre as escolas do país é a menor do mundo. O governo mantém um sistema sisigiloso de avaliação das escola (99% são publicas) e os diretores são informados sobre o desempenho delas
3- Os piores alunos não são deixados para trás
Dois em cada dez estudantes recebem aulas de reforço. Por causa disso,os índices de repetência são baixissimos
4- Curriculo variado
Além das matérias básicas, há aulas de ecologia, ética, música, artes, e economia doméstica. O ensino de duas línguas estrangeiras é obrigatória, mas se o aluno quiser pode aprender mais duas
5- Os alunos devem ter prazer em ficar nas escolas
Os diretores e professores são responsaveis por criar um ambiente agradável para os estudantes.A carga horária não é excessiva e, a partir da 7ª série, os alunos são livres para escolher algumas disciplinas com as quais têm afinidade
O documento do Ministério da Educação ressalta a existência de um sistema educacional que oferece oportunidades iguais a todos, independentemente da região em que moram, do sexo, da situação econômica, da língua ou das origens culturais. O sistema educativo finlandês agrupa a escolaridade obrigatória, o ensino secundário geral e profissional, o ensino superior e a educação de adultos. A escolaridade obrigatória consiste num programa educacional de 9 anos para todas as crianças em idade escolar que tem o seu início aos sete anos. O ensino secundário está dividido entre as escolas secundárias gerais (três anos , que terminam com a realização de um exame) e as escolas profissionais (três anos, que conferem qualificações profissionais básicas). Uma das características do sistema educativo finlandês é a aposta cada vez maior na educação ao longo da vida.
Quase todas as instituições públicas (financiadas pelo Governo), desde o ensino primário ao ensino superior, são controladas pelo Ministério da Educação, no entanto, convém salientar que em algumas áreas específicas, como sejam as relacionadas com a defesa nacional e o direito, as instituições são administradas pelos ministérios relevantes. A maior parte das instituições de ensino privadas são de formação profissional, no entanto, elas têm também uma parte considerável de financiamento público e estão, igualmente, sujeitas a controlo por parte do Governo.
Sendo um pais bilingue, existe formação em finlandês e em sueco em todos os níveis de ensino. Para além disso, existem ainda, escolas suecas ao nível do ensino básico, secundário e profissionais suecas. Ainda que a língua de ensino na maior parte das universidades seja o finlandês, os cidadãos cuja língua mãe é o sueco têm o direito de a utilizar nos exames, trabalhos e teses.
O Ensino Superior
Todas as reformas propostas pelo Governo relativamente ao ensino superior têm sido determinadas por questões que não afectam apenas a Finlândia, mas que se fazem sentir um pouco por toda a Europa, e entre as quais se destacam a necessidade de investir na investigação em determinados sectores chave, de adaptação das instituições às constantes mudanças no mercado de trabalho e de tornar o financiamento das instituições cada vez mais racional. O ensino superior na Finlândia tem vindo a desenvolver-se com base em dois sectores paralelos: o sector universitário e o sector politécnico.
O Sector Universitário
Investigação e autonomia parecem ser as palavras-chave quando se pretende falar do ensino universitário finlandês, o sector universitário é na Finlândia, como em todo o mundo, a mais tradicional e antiga forma de ensino superior. A principal missão das universidades é levar a cabo a investigação e ministrar os seus cursos com base nela. O princípio norteador deste tipo de formação é a liberdade de investigação e autonomia universitária, que dá às instituições uma considerável margem de manobra.
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