Economia Produtos cosméticos

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................01

1. CAPÍTULO 1................................................................................................................01

2. CAPÍTULO 2 ...............................................................................................................03

3. CAPÍTULO 3................................................................................................................05

4. CAPÍTULO 4 ...............................................................................................................11

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................13

6. ANEXOS......................................................................................................................13

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................15

INTRODUÇÃO

Os produtos cosméticos estão presentes na história da humanidade desde seus primórdios, uma vez que as pinturas e os enfeites para festas e para a guerra eram constantes. Com o passar dos tempos esse costume foi passando de civilização em civilização, sofrendo alterações e se desenvolvendo até chegar ao que conhecemos hoje. Atualmente nos deparamos com uma gama muito grande de produtos, serviços e empresas nesse setor, o ser humano passou se utilizar de recursos cosméticos para aumentar a autoestima, assim como para alavancar um setor de grande impacto na economia.

Diante da crescente expansão do mercado cosmético e de beleza no Brasil, buscou-se analisar de forma detalhada sua real mensuração junto à economia do país, assim como sua penetração no mercado consumidor. Os dados coletados e aqui apresentados demonstram que o mercado de cosmético brasileiro fatura anualmente cerca de U$ 43 Bilhões e ocupa o 3º lugar do ranking mundial.

Hoje esse mercado é representado principalmente por mulheres (consumidoras), mas atingi uma grande parcela da população masculina também, visto que estes estão cada vez mais vaidosos e consumindo cosméticos. Mesmo diante de toda essa expansão vivida pelo mercado, ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas, uma vez que nosso país ainda enfrenta problemas de ordem social que afetam diretamente a distribuição de renda, o poder aquisitivo da população e o acesso a produtos/serviços. Todos esses problemas causam impactos na economia do país, assim como no mercado de forma geral.

O desafio proposto para este trabalho é realizar o levantamento das informações inerentes ao mercado a ser atingido (cosméticos) e avaliar as ameaças, oportunidades e impactos econômicos, para assim se discutir a viabilidade de implantação de um novo negócio nessa área.

1. CAPÍTULO 1

A cosmetologia, ciência que estuda os produtos cosméticos, está presente na história da humanidade desde seus primórdios. Seus primeiros vestígios datam de 30 mil anos, época em que o homem fazia marcações em rochas, cavernas e pintava o corpo para guerra e para festas. Mas será com a civilização egípcia que o uso de cosméticos se tornará algo cotidiano, uma vez que utilizavam o pigmento mineral verde da malaquita como sombra e o extrato vegetal de henna na pintura dos cabelos. A rainha Cleópatra era muito vaidosa e fazia vários tratamentos de beleza para se sentir mais bela. A partir daí a produção e utilização de cosméticos nunca mais foi o mesmo. Passou por transformações, adquiriu novas tecnologias, se adaptou a novas tendências e necessidades dos consumidores, evoluiu juntamente com as civilizações e passou a fazer parte do cotidiano. Atualmente está presente na vida de boa parte da população mundial, atingindo homens, mulheres, jovens, adultos, idosos e crianças.

O mercado brasileiro também acompanhou toda essa evolução histórica dos hábitos dos consumidores e cresceu. Hoje ocupa o 3º lugar no ranking mundial com um faturamento anual de aproximadamente 43 bilhões de dólares, apresentando uma expansão de 18,9%. O aumento do consumo de cosméticos no Brasil se dá principalmente pelo crescimento da renda da classe C, que representava 32% em 1994 e hoje representa 52,45%. Outro ponto importante a ser ressaltado é que de quinze anos para cá houve um crescimento considerável no culto a beleza, fazendo com que o mercado expandisse e se adaptasse a nova realidade de consumo. A Associação de Marketing de Varejo Popai Brasil, realizou uma pesquisa com 1034 mulheres entre 26 e 45 anos da cidade de São Paulo e concluiu que 46% delas optam por comprar seus produtos de beleza em lojas de cosméticos e perfumarias, 26% em farmácias de manipulação, 28% em drogarias e 13% em supermercados. A freqüência de compra de cosméticos também vem crescendo, a pesquisa mostrou que 50% das consumidoras adquirem cosméticos ao menos uma vez por semana, 32% toda semana, 29% duas vezes por semana e 9% compram mais de duas vezes por semana. Mesmo diante de todo esse cenário de crescimento e desenvolvimento, o mercado brasileiro de cosméticos ainda enfrenta problemas como:

- não atingir a maturidade, pois o país possui inúmeros problemas sociais que atrapalham o desenvolvimento do mercado;

- os hábitos de padrão machista devido à cultura latina impedem que alguns homens se utilizem de cosméticos pelo medo de “comprometer sua masculinidade”. Em comparação ao mercado europeu podemos dizer que ainda temos algo para aprender. Em uma pesquisa realizada nas principais capitais brasileiras com pessoas entre 20 e 50 anos observou-se que os homens brasileiros se utilizam diariamente de 2 a 4 produtos cosméticos enquanto os europeus se utilizam de 10 a 13 cosméticos por dia. A mulher brasileira também possui números inferiores aos das européias, consumindo de 3 a 5 por dia, enquanto as européias utilizam de 15 a 17 produtos diariamente. È claro que deve se levar em conta clima, cultura, disponibilidade, oferta, hábitos, etc., mas podemos dizer que o mercado de cosméticos brasileiro ainda está engatinhando se comparado com outros.

Apesar do crescimento da produção