Educacao Especial
Trabalho Universitário: Educacao Especial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: biuty • 9/1/2015 • 492 Palavras (2 Páginas) • 194 Visualizações
Educação especial é uma nova postura aplicada na escola regular que deve ter um projeto político-pedagógico que favoreça a inclusão social e práticas educativas diferenciadas, mas que atenta a todos os alunos. Constituiu-se originalmente como campo de saber e área de atuação a partir de um modelo médico
Na primeira metade do século XX surge às primeiras escolas de educação especial, ocorrendo modificações nos anos 40 e 50, com a utilização de testes de inteligência para determinar os níveis de atraso mental, mas já levavam em conta as influências culturais e sociais. A deficiência podia ser motivada pela ausência de estimulação adequada ou por processo de aprendizagem incorreto. Nos anos 70 há uma profunda modificação na concepção da deficiência e da educação especial; houve avanço na psicologia da instrução, o método de avaliação era mais centrado nos processos de aprendizagem, aumenta o número de professores qualificados, tanto na escola regular como na escola especial. Na década de 80 os modos de integração baseados no construtivismo e sociointeracionismo abrem as possibilidades de construção de conhecimento dos alunos com deficiência. Em 1990 as crianças e jovens com necessidade especial devem ter acesso às escolas regulares.
Incluir esses alunos com deficiência é uma ação política, cultural, social e pedagógica, pois eles devem aprender e participar juntamente com os alunos de escolas regulares. O sistema de ensino enfrenta dificuldades nessa inclusão, pois não há salas, professores e acessórios adequados para melhor inclusão. Para isso foram criadas leis e instituições para melhorar e defender os direitos dos deficientes. Em 1961, o atendimento educacional as pessoas com deficiências passa a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). O MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), responsável pela gerência da educação especial do Brasil, onde impulsionam ações educativas voltadas às pessoas com deficiência e as pessoas com superdotação.
O modelo de Educação Especial passou a ser questionado, buscando por alternativas pedagógicas para a inserção de todos os alunos, mesmo os portadores de deficiências severas, preferencialmente, no sistema regular de ensino (como recomendado no artigo 208 da Constituição Federal de 1988). O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Política Nacional de Educação Especial (PNEE) são outros órgãos que ajudam na inclusão.
Para tem um ótimo desempenho na inclusão, tem que haver uma flexibilidade no processo ensino-aprendizagem de modo a atender as diferenças individuais, qualificar os professores, ter intérpretes, libras, serviço de orientação educacional e psicologia escolar, e envolver toda a comunidade escolar no processo de inclusão com apoio pedagógico, são importantes.
Podemos perceber que a educação especial não é mais concebida como um sistema educacional paralelo, mas como um conjunto de recursos que a escola regular deverá dispor para atender à diversidade de seus alunos. Há muito o que se fazer ainda, os sistemas de ensino devem organizar melhor as condições de acesso, novos recursos pedagógicos e uma comunicação que favoreça a aprendizagem e a valorização das diferenças.
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