Educação Especial
Monografias: Educação Especial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Danieladejesus • 8/5/2013 • 1.464 Palavras (6 Páginas) • 847 Visualizações
INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO AMBIENTE ESCOLA
Daniela Nascimento de Jesus
Profª: Luciana Monteiro do Nascimento
Profª Tutora: Adriana da Silva Peixinho
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 9981)-Educação Especial
04/07/2011
RESUMO
A inclusão refere-se também à participação das pessoas com necessidades especiais na sua comunidade: trabalho, lazer, vida social, etc. A inclusão, portanto, é um movimento que se opõe à segregação com que eram tratadas (e, de certa forma, ainda são) as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência ou desvantagem física ou mental. É possível conhecer, por meio da pesquisa realizada, alguns aspectos em que há algum tempo, vem se desenvolvendo no cenário educacional e social do país um movimento conhecido como "inclusão da pessoa portadora de necessidades especiais". Apesar de a inclusão não dizer respeito somente à escola, é nesse ambiente que o movimento tem ganhado mais força e gerado maior polêmica. Muitas perguntas a respeito desse tema rondam a cabeça de pais e educadores.
Palavras-Chave: Inclusão; Inclusão Escolar; Educadores
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como premissa a questão da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social.
Por Educação Inclusiva, segundo Batista (2006), entende-se o processo de qualquer aluno independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras, serem recebidos em todas as escolas. A escola deve incluir a todos, reconhecer a diversidade, não ter preconceitos contra as diferenças, deve atender as necessidades de cada um.
Portanto, as escolas comuns devem comprometer-se em acolher a todas as crianças, incluindo as deficientes. E que para o processo de inclusão escolar é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências.
2 INCLUSÃO ESCOLAR
“Conceitua-se a inclusão como um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade.” (SASSAKI, 1997, p.41)
A inclusão escolar não significa promover a adequação ou a normalização de acordo com as características de uma maioria e sim, a um significado de fazer parte conviver e não se igualar. A idéia fundamental de inclusão é a de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos. A inclusão propõe um único sistema educacional de qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência e com ou sem outros tipos de condição atípica.
Entretanto, a inclusão se baseia em princípios tais como: a aceitação das diferenças; a valorização da diversidade humana; o direito de pertencer e não ficar de fora; o igual valor das minorias em comparação com a maioria.
Desse modo, o processo de socialização se dá de uma forma muito complicada, deve ser um trabalho realizado junto com todos os envolvidos no processo: pais e toda a comunidade escolar. Assim, a pessoa com necessidades especiais deve encontrar, na sociedade e principalmente na escola, caminho propício para o seu desenvolvimento através de sua educação e qualificação para o trabalho. Estando ele inserido no processo, a sociedade se adapta as suas limitações. Em relação a esta questão SASSAKI (1997, p. 42) diz:
“A inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelho e utensílio, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto do próprio portador de necessidades especiais.”
3 A ESCOLA: ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO
A escola tem um papel fundamental na vida da criança e do jovem. Ao entrar na escola, eles têm a oportunidade de conviver e de se relacionar com diferentes pessoas, aprendendo-a perceber que todas tem características próprias, que nenhuma é igual a outra.
“È através da escola que a sociedade adquire, fundamenta e modifica conceitos de participação, colaboração e adaptação. Embora outras instituições como família ou igreja tenha papel muito importante, é da escola a maior parcela.” (Mello in MANTOAN, 1997, p.13)
Ao abrir suas portas para receber as crianças com necessidades especiais, a escola se torna um espaço de inclusão, promovendo trocas enriquecedoras entre toda equipe escolar, os alunos e suas famílias.
Entretanto, a escola não basta somente aceitar as crianças com necessidades especiais, é preciso desenvolver um sistema com adequação necessária, ambientes com infra-estrutura adequada, a comunidade escolar (professores, diretores, demais funcionários) aptos e preparados para atender adequadamente as necessidades das crianças.
“A inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino com o objetivo de fazer com que a escola se torne aberta às diferenças e competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de raça, classe (…)” (GUIMARÃES, 2003, p. 46).
Portanto, a escola traz consigo toda uma bagagem de cultura e de saberes que atendiam às necessidades de uma determinada época e clientela. Se antes o excepcional era eliminado da sociedade, hoje ele tem seu direito adquirido por uma lei, a qual o coloca como um ser igual às outras crianças, vivendo como as outras e recebendo dentro de um estabelecimento de ensino sua formação educacional. Para isso, há de (re)pensar com muita cautela sobre a estrutura escolar, nossa avaliação, nossa interação com
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