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Educação Especial

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Por:   •  19/9/2014  •  4.988 Palavras (20 Páginas)  •  403 Visualizações

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RESUMO

Este artigo busca refletir sobre a Educação Especial dentro de uma perspectiva de Educação Inclusiva no contexto dos dias atuais e problematizar a Educação hoje denominada de Educação Inclusiva. Tendo como objetivo de pesquisa a necessidade da inclusão dos alunos com necessidades especiais e a importância do processo de ensino e aprendizagem sendo este um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos, uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social. Pois no Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas habilidades, superdotação, desde a educação infantil até à educação superior.

Palavras-chave: Educação especial; Educação inclusiva; Exclusão; Inclusão; Diferença.

1 INTRODUÇÃO

A Educação Especial e a educação inclusiva é uma ação educacional humanística, democrática, amorosa mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir da Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura no nosso país, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência.

Pois cada criança se desenvolve socialmente desde os primeiros anos de vida na família, e, ao iniciar a vida escolar ele ocorre de forma mais sistemática, contribuindo significativamente para seu crescimento. Partindo desses pressupostos, a inserção destas crianças em espaços educacionais regulares onde estão inseridas toda comunidade escolar, pode promover a integração de aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, além de promover interação e comunicação social.

Sendo a socialização uma das formas mais importantes formas da expressão humana, e por isto se faz presente no contexto geral de educação. Pensando no desenvolvimento integral da criança, tem-se como tema deste artigo: A EDUCAÇÃO ESPECIAL DENTRO DE UMA PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.

A escola é o lugar onde a criança irá adquirir habilidades, se desenvolver e o educador deve criar e propor possibilidades para que a criança se desenvolva socialmente e psicologicamente.

E a inclusão é um elemento de fundamental importância, uma vez que movimenta e mobiliza, contribuindo para a transformação, interação. Assim, tem-se como problema: De que maneira a inclusão das crianças portadoras de necessidades educacionais especiais pode auxíliar no desenvolvimento integral e pleno da criança?

A escola pode desenvolver na criança várias capacidades, habilidades através da música, jogos, histórias, teatros entre outros. Sendo assim, o professor ao receber uma criança “especial” pode criar um ambiente educativo que propicie a realização de atividades em que a criança procura e explicar o mundo em que vive e compreender-se.

Por isto é importante exercitá-la desde pequena, pois esse treino irá desenvolver sua memória e atenção. A prática da inclusão para crianças durantes as atividades escolares pode ocorrer através de atividades lúdicas, desta forma, o professor contribui para o desenvolvimento da percepção, atenção, interação, audição, movimentos, dentre outros.

O objetivo deste artigo é: Fundamentar a contribuição da inclusão para o desenvolvimento pleno da criança.

O papel do professor é despertar para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, pois educar é despertar, visto que esta ação é indispensável desde os primeiros anos de vida para que mais tarde a criança a veja como tendência natural.

Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.

Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre a procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”.

A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial. A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas deficientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais.

A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem sido alvo de criticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as restantes crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças.

A Educação Especial lida com propostas de ensino e aprendizagem diferentes do Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, interprete de libras, terapeuta ocupacional, etc.

Com a Declaração

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