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Educação Especial

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Por:   •  28/10/2014  •  1.810 Palavras (8 Páginas)  •  245 Visualizações

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A Escola Inclusiva e suas Características

Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. ”Incluir significa oferecer educação de qualidade para todos”. (Revista Nova Escola, Maio 2005).

A educação Inclusiva é a Inclusão de todos na sociedade. È um processo de renovação e de busca incessante pela de democracia. Ela é fruto de um movimento histórico e faz parte de um sistema social e econômico em transformação.

(Voivodic 2008, p.21).

Partindo desse pressuposto, existem escolas que acolhem crianças com necessidades especiais, mas, não atendem suas reais necessidades, assim a escola está produzindo a Exclusão e não Inclusão.

“A escola inclusiva deve buscar meios de adaptar a escola para receber o aluno com necessidades educacionais especiais (tanto as adaptações estruturais, como as pedagógicas e curriculares)”. (Revista Nova Escola, maio, 2005).

A escola tem que ter um bom projeto pedagógico que começa pela reflexão. Inclusão é muito mais do que rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina e de os professores não darem conta do recado e dos pais não participarem.

As práticas pedagógicas também precisam ser revistas, como as atividades são selecionadas e planejadas para que todos aprendam.

Atualmente muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. A escola que está engajada com o processo inclusivo deve ter uma rede de apoio que auxilie na busca de soluções nas dificuldades encontradas quase que diariamente.

Torna-se indispensável para a manutenção deste processo, para que se efetive de forma adequada e tranqüila para este aluno com necessidades educacionais especiais, a presença de um tutor no espaço escolar, visto que em algumas situações a criança fica abandonada, muitas vezes é peça chave para que este processo se efetive adequadamente, pois ele/ela servirá de ponte entre os profissionais que atende este aluno fora do espaço escolar, entre a equipe escolar, entre os pais, entre outros profissionais que tratem de adequar a área externa da escola.

O Normal é ser diferente e fazer a diferença

Débora Araújo Seabra de Moura, de 32 anos, a primeira professora com Síndrome de Down do Brasil, acaba de lançar um livro com fábulas infantis que têm a inclusão como pano de fundo. O livro traz contos que se passam em uma fazenda e têm os animais como protagonistas. Eles lidam com problemas humanos como preconceito e rejeição, caso do sapo deficiente que não conseguia nadar, da galinha excluída do grupo por ser surda e do passarinho de asa quebrada que precisou ganhar a confiança dos outros bichos para poder voar com eles.

Werneck (1993, p.56) diz que “evoluir perceber que incluir não é tratar igual, pois as pessoas são diferentes. Alunos diferentes terão oportunidades diferentes, para que o ensino alcance os mesmos objetivos. Incluir é abandonar estereótipos”.

“A inclusão possibilita ao aluno com necessidades educacionais especiais a oportunidade de fazerem parte do mundo”. (Revista Nova Escola, maio, 2005)

A inclusão ganhou reforços com a LDB (Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional) de 1996 e com a Convenção da Guatemala, de 2001.

Sendo assim manter crianças com algum tipo de deficiência fora do ensino regular é considerado exclusão e crime.

O principal motivo das crianças irem para escola, é que vão encontrar um espaço democrático, onde poderão compartilhar o conhecimento e a experiência com o diferente. (Revista Nova Escola, maio 2005).

A inclusão faz parte de um grande movimento pela melhoria do ensino, é o primeiro passo para que isso de fato aconteça é olhando a educação com outros olhos. É preciso entender que a inclusão não é apenas para crianças deficientes, mas para todos os excluídos ou discriminados, para as minorias.

Quando se pensa que tipo de benefícios á inclusão pode gerar, surge sempre aquele pensamento de que as pessoas com deficiência têm mais chances de se desenvolver, mas na verdade todos ganham com a inclusão, pois aprendemos todos os dias exercitar a tolerância e o respeito ao próximo seja ele quem for.

“A inclusão não atende apenas as crianças com deficiência, mas também as excluídas, discriminadas e até mesmo os superdotados.” (Revista Nova Escola, maio, 2005).

O principio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças independentes de suas condições físicas, intelectuais, sociais,emocionais,lingüísticas ou outras.

Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham crianças de populações distantes ou nômades, crianças de minorias lingüísticas, étnicos ou culturais e crianças de outros grupos e zonas desfavorecidos ou marginalizados. (BRASIL, 1997, p.17-18).

Mantoan (maio 2005), fala em “privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós”. Alguém poderia perguntar: privilégio? Os que não aprovam a inclusão dirão que são as crianças ditas normais que estão dando aos deficientes tal privilégio.

Mas, na verdade é mesmo um privilégio para nós (educadores, gestores e demais crianças) conviver com os deficientes, pois com isso, podemos aprender a viver com pessoas que são diferentes de nós. E diferente não é ser melhor nem pior. È apenas ser diferente. E, esta convivência na mais terna idade, como é o caso da Educação Infantil, é importantíssima, pois fará com que a próxima geração de adultos possa ser mais tolerante para com a diferença.

A formação do professor para a educação inclusiva

Segundo Schneider (2003), a educação inclusiva tem como pressuposto básico a inclusão de todos os alunos na escola independente de suas condições.

Todos os membros da escola devem se adaptar para que a relação ensino aprendizagem seja de qualidade, no entanto,

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