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Educação Física

Por:   •  11/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  176 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

A função social da escola passou por diferentes momentos ao longo da história devido às culturas dos países, às diferenças individuais, coletivas e regionais dos povos. Porém com  elementos comuns ao processo de transmissão de conhecimentos, valores e formas de convivência social que constituem a essência de toda e qualquer instituição escolar.

Abordaremos  a função social da educação e da escola no processo de formação dos indivíduos, enfatizando o papel da organização escolar como instituição criada por esses sujeitos e seus desdobramentos na organização da sociedade.

Nesse sentido, discutiremos sobre as transformações no modelo de administrar as instituições de ensino ao longo da história, sob a concepção de Battin; Albiazetti; Silva (2013), vista como uma construção histórica e necessária para que  a escola possa atingir seus objetivos.

Discutiremos sobre os apontamentos de Bueno (2001), sobre a concepção crítica e positivista da escola, destacando a importância do acesso à cultura, no reforço ao espaço escolar como local ideal para a formação da cidadania através da participação ativa de todos os envolvidos.

Destacando que as escolas necessitam rever suas práticas, onde as atividades não podem ficar restritas somente à transmissão de conteúdos desvinculados da realidade, deve possibilitar momentos em que os alunos possam criar, imaginar e compreender o mundo. A escola tem a função de ampliar as suas competências, possibilitando o acesso à cultura e a convivência social para a formação da cidadania.


  1. DESENVOLVIMENTO

O processo educativo vem sofrendo ao longo dos tempos uma partição, onde desigualdade econômica e consequentemente a desigualdade das educações respectivas, se fez presente. Onde a classe dominante passa a reinar, suprimindo a classe dominada, impondo à mesma a aceitação dessa desigualdade educacional como sendo natural. Surgindo algumas ideias de como administrar a escola.

Para um melhor entendimento, Battin; Albiazetti; Silva (2013) exemplifica que existe um conjunto de saberes específico sobre como administrar uma organização a fim de que a escola chegue aos seus objetivos.

Com o surgimento da sociedade capitalista há uma mudança na forma de organização da sociedade, nas relações sociais de produção, sobre a concepção de homem, de trabalho e de educação, onde a mesma passa a ter a função social, visando formar mão de obra técnica, para atender  às demandas do capital. Neste modelo social da escola não há espaço para a diversidade.

A concepção da organização como máquina evoca os fundamentos da organização burocrática e a imagem da máquina, implicando o funcionamento mecanicista da organização, ou seja, a rotina, a eficiência, a certeza e a previsibilidade, está ligada ao processo de industrialização e ao capitalismo (OS MODELOS..., 2012, p.1, apud BATTIN; ALBIAZETTI; SILVA, 2013, p. 71).

Os autores ainda destacam a escola como “um ser vivo”, onde o gestor realiza o seu trabalho de acordo com as mudanças no meio ambiente adequando ao local onde estão inseridas. Neste tipo de escola também não há espaço para a diversidade, não sendo permitido inovar.

Logo após a proposta seria de uma escola vista como organizações inovadoras. Pensadas e planejadas como organizações que aprendem, com abertura para investigação e autocrítica, capaz de estimular a criatividade e uso de tecnologias, com estímulo a diversidade.

Porém a ideia que merece destaque é a metáfora da organização como cultura, destacando os aspectos simbólicos dos processos organizacionais, onde é possível a criação e recriação da cultura inserida neste contexto. Battin; Albiazetti; Silva (2013, p. 71) ainda complementa que “a diversidade pode ser estimulada ou não, seguindo os valores construídos na escola pelos sujeitos que nela convivem”.

O autor ainda afirma que a escola vista como sistema político é interessante para o gestor escolar, pois o poder faz parte de todo e qualquer sistema cultural e que o mesmo garante a manifestação dos interesses, não deixando de lado o objetivo da escola que não pode ser substituído por interesses individuais ou de determinados grupos.

A escola então pode ser considerada como um sistema cultural, um local que se permita aprender na diversidade e que caminhe lado a lado com  a sociedade ao qual está inserida , uma escola reprodutora das relações sociais.

Com a proposta de universalização do acesso obrigatório ao ensino no Brasil foi um grande avanço, pois permitiu a crianças que anteriormente eram excluídas devido à seletividade passassem a frequentar a escola. Com o aumentou do número de alunos nas escolas, bem como a ampliação do número de turnos diários para tentar suprir esta demanda, fica evidente a falta de uma política pública educacional específica para o tema “qualidade do ensino”, se tornando este, objeto de preocupação entre os gestores das políticas, estudiosos e pesquisadores da educação nacional.

Segundo Bueno (2001, p.3), começou a surgir algumas teorias sobre o assunto, de um lado as teorias da “carência cultural” e dos “distúrbios de aprendizagem”, de outro as teorias críticas, como as de Saviani e Freire, que tratavam sobre o fracasso escolar. Teoria estas que buscavam soluções para os processos de seletividade e de exclusão na escola.

O autor ainda destaque que apesar da escola ter se apoiado em processos seletivos de oferta de vagas no passado, esta realidade foi sendo transformada, prejudicando a qualidade do ensino devido à escola de massas. Com a implantação de processos de progressão  continuada, substituindo o ensino seriado por sistemas de ciclos, da forma como foi colocado, não oferecendo às instituições o apoio e preparo necessário, acabaram reproduzindo a formação de “pseudo-escolarizados” que aparecem em estatísticas oficiais mascarando a realidade e qualidade do ensino no Brasil.

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