Educação Infantil

No modelo tradicional de educação, o professor é investido de autoridade e superioridade em relação aos seus alunos. Um novo paradigma educacional propõe desenvolver ações que ultrapassem as fronteiras da fragmentação do saber. Diante das dificuldades docentes, a formação continuada dos professores é feita pelo coordenador pedagógico, na sua ausência pelo diretor. Porém, é fundamental pensar na formação dos diretores e coordenadores também, como foi feito pela Prefeitura de São Paulo, desenvolvendo projetos de formação continuada de alta qualidade junto aos profissionais da educação, onde os gestores foram contratados por meio de concurso.

A família se preocupa em garantir o desenvolvimento físico, emocional da criança, e que seus filhos possam usufruir de espaços coletivos para os cuidados e educação necessária para prepará-los para a vida. E que também seja proporcionado situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens.

A interação entre professores e pais proporciona um atendimento aos direitos das crianças, se comprometendo em falar a mesma linguagem para que a criança sinta-se segura tanto na escola como em casa.

A diversidade é inevitável em uma sala de aula e no berçário. Sempre tem as crianças com diferentes níveis de compreensão, coordenação e conhecimentos. Por isso, conhecer, analisar e acompanhar o que eles produzem adequando-os aos ritmos e as possibilidades é extremamente fundamental.

Criança é um ser em desenvolvimento, que ao agir e interagir com o meio físico e social, desenvolve potencial, constrói conhecimentos para formação de sua personalidade. Assim, toda criança precisa brincar, expressar-se, ter iniciativa, perder seus medos e sentir-se protegida.

Meu primeiro dia na escola foi no ano de 1975. Lembro-me que a ansiedade era imensa, mas ao mesmo tempo uma alegria indescritível, pois não via a hora de ir para a escola, ter aquele material escolar, bolsa, estojo, lápis de cor, cadernos, mas o que mais me chamava à atenção era o “Caminho Suave”, porque minha irmã já estudava e eu queria sempre a cartilha para mim.

Hoje o material didático é outro, completamente diferente daqueles tempos. E também o respeito que tínhamos pela professora era imenso e muito medo também, pelo menos é o que eu e minhas amigas sentíamos, pois a professora seguia aquele método autoritário, usava a famosa “régua de madeira”. Isso nos deixava constrangidos, nos impedindo de sair da sala para tomar água e até mesmo ir ao banheiro. Era somente no recreio e hoje, vejo que a criança sai à hora que quer e volta também a hora que tiver vontade (isto onde trabalho).