Educação Infantil

EDUCAÇÃO INFANTIL

Quando se fala escola para crianças, logo pensamos nos professores em sala de

aula com seus pequeninos alunos, ensinando-lhes a pintar, conhecer as letras e os

números; mas a educação infantil vai muito além da estrutura da instituição e as

pessoas que nelas estão. A escola é um complemento da educação familiar, que é tão

diversificada diante das culturas; condições econômicas; religião; moradia; havendo

assim dificuldade de atender as crianças nesse momento de suas vidas, pois o

“diferente” para elas assusta e gera assim, ansiedade para os pais, professores e

principalmente para as crianças. Tudo isso poderia ser sanado com uma boa política de

adaptação; porém, algumas instituições estão com muita dificuldade nesse quesito.

Antes da constituição de 1988, a educação infantil destinava-se ao atendimento

de crianças pobres, ainda não era considerado um direito dos pequenos e da família,

era um tipo de doação, sem grandes investimentos, a partir daí houve um grande

avanço, passou a ser dever do Estado, dar acesso a todas as crianças de 0 a 6 anos.

Porém não foi o suficiente para garantir o desenvolvimento escolar infantil, pois ainda

hoje há “deficiência” desde os ambientes institucionais, educadores sem qualificação

especial, dificuldades com diversos tipos de famílias, problemas na administração,

entre outros.

Para nos auxiliar nas resoluções das dificuldades encontrada nas escolinhas,

deve ser considerado e utilizado o projeto Político-pedagógico (PPP), que visa que a

criança é prioridade e deve-se primar pela dignidade, respeito mútuo, a singularidade

de cada um, lhes oferecendo atenção e paciência. O PPP deverá ser discutido em

reunião com toda a comunidade educativa para que todos compreendam os direitos a

serem respeitados e seus princípios. Para iniciar o projeto deve analisar as condições

gerais das instituições, depois dessa análise será possível perceber o que será feito

diante das propostas; lembrando que para que ele seja democrático deverá ter a

participação de todos os funcionários da instituição, independente do cargo que

ocupa; assim, poderão ser atribuídas atividades diversas para as pessoas que tiverem

capacidade de desenvolvê-las, para que a escola seja mais organizada e diminuir a

carga de tarefa sobre uma ou duas pessoas.