Educação Infantil

EDUCAÇÃO INFANTIL: Reflexões sobre o Ensino Infantil, a Função Social da Escola e Avaliação nesta fase.

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo evidenciar as mudanças ocorridas na Educação Infantil, com ênfase na necessidade da formação acadêmica do docente e sua valorização profissional, sobre tudo sua importância nesse contexto educacional. Sendo de natureza bibliográfica, tem como referencial teórico: Antunes (2006), Libâneo (2005), Oliveira (2002), Vygotsky (1989/1996), entre outros, bem como alguns textos dos Parâmetros Curriculares e da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB – (1996). Repensar e refletir sobre o papel de mediador do conhecimento e das condições sociais objetivas nas quais ele se torna possível é um dever de todo educador, além disso, evidencia-se aqui a necessidade de formação específica para atuar na Educação Infantil, abrangendo a formação técnica alicerçada em conhecimentos científicos, éticos, políticos e filosóficos. Discute-se também o papel das escolas e creches como instituições educativas fundamentais para a mediação da cultura, da ciência, das artes e da possibilidade de transformação do cidadão.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil - Docência – Formação de Professores.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................

CAPÍTULO I – A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

1.1 Breve históricos das mudanças ao longo do tempo………………………….

1.2 A Função social da Escola na Educação Infantil.........................................

1.3 - Formação dos professores que atuam na Educação Infantil..................

CAPÍTULO II – A AVALIAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS: avanços e perspectivas.

2.1 PCNs e uma nova perspectiva nas series iniciais……………………

2.2 Procedimentos avaliativos adequados na educação da criança ……………..

2.3 Avanços e melhorias na qualidade do ensino infantil……………………….

CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………….

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………...........

INTRODUÇÃO

A evolução na educação infantil desde a Constituição de 1988 vem cada vez mais sofrendo mudanças e entendemos que essas modificações tem sido de grande valia, pois a Lei 9.394/96 estabeleceu em seu artigo o atendimento a crianças em creches com a idade de zero a três anos e pré-escola de quatro a cinco anos de idade bem como decretou que a educação infantil é a primeira fase da educação básica, rompendo assim com uma antiga tradição assistencialista.

Oliveira (2002), afirma que “os responsáveis pela educação infantil e pelas políticas publicas alimentam varias expectativa acerca das habilidades especifica e da educação de cada criança”, por isso estabelecem metas contraditórias, porém estas são fortemente condicionadas à classe social da população atendida.

Acreditamos que atualmente as instituições de educação infantil se preocupam em garantir o desenvolvimento e o aprendizado das crianças pequenas sem deixar o cuidado básico. No entanto ainda temos visões errôneas por ela ter sido vista ao longo da história como um refúgio para meninos e meninas, principalmente as que são desprovidas de cuidados domésticos.

Considerando que a Educação Infantil é uma etapa relevante proporcionando á criança desenvolver-se em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, fez-se um estudo bibliográfico buscando discutir e refletir os avanços e mudanças no processo de formação da criança e no papel mediador do professor, pois esta necessita de orientação apropriada que possibilite uma aprendizagem saudável e significativa.

Vygotsky (1989) diz que as experiências e as trocas afetivas são fonte de desenvolvimento. É através da interação, nas diversas situações de convívio social da qual participa, que a criança aprende parte significativa das ações e conhecimentos necessários para sua inserção no mundo.

Diante disso, acreditamos que é fundamental que o educador oportunize experiências estimuladoras que possibilitem a criança construir seu próprio conhecimento, considerando suas características e diferenças étnicas, religiosas, econômicas e todas as suas necessidades específicas. Portanto o professor deve estar apto a fazer o papel de mediador da aprendizagem de seus alunos.

Sabe-se que fora da escola os alunos não têm as mesmas oportunidades de acesso ao conhecimento. Nessa perspectiva, busca-se refletir sobre a importância da Educação Infantil, que inicialmente tinham por finalidade “cuidar” sem “ensinar”, e para a sua reconhecida importância, as discussões sobre as creches e pré-escolas enquanto responsáveis na formação cultural da infância estão voltadas ao questionamento dos seus modelos de gestão e projetos pedagógicos, problematizando especialmente a formação profissional dos trabalhadores neste contexto.

É necessário esclarecer que, neste trabalho, não se tem a pretensão de encontrar respostas para todos os questionamentos formulados. O objetivo principal é refletir e analisar o ensino infantil e a formação do educador, sob uma perspectiva histórico-cultural dos avanços que ocorreram, bem como as exigências que envolvem o educador e a escola que trabalham com crianças.

Neste aspecto, o trabalho apresenta dois capítulos. O primeiro capítulo aborda a historicidade da Educação Infantil aliada ao que afirmam alguns autores como Oliveira (2002), Libâneo (2005), Vygotsky (1996), Antunes (2006), kuhlmann (2000) entre outros. Além disso, discute o papel da escola, do educador e a relevância de sua