Educação Nutricional
Trabalho Escolar: Educação Nutricional. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 23/11/2013 • 582 Palavras (3 Páginas) • 859 Visualizações
Educação Nutricional
Segundo Mantoan, as escolas devem ser espaços vivos de acolhimento e de formação para todos os alunos, mais é preciso transformá-las em ambientes educacionais inclusivos de verdade.
“Não adianta, contudo, admitir o acesso de todos às escolas, sem garantir o prosseguimento da escolaridade, até o nível que cada aluno for capaz de atingir. Ao contrário do que alguns ainda pensam, não há inclusão, quando a inserção de um aluno é condicionada à matrícula em uma escola ou classe especial. A inclusão deriva de sistemas educativos que não são recortados nas
modalidades regular e especial, pois essas se destinam a receber alunos aos quais impomos uma identidade, uma capacidade de aprender, de acordo com suas características pessoais”. (MANTOAN, 2003, p34).
Precisamos nos movimentar para garantir que o acesso de todos os alunos seja feita de forma correta, onde os alunos possam atingir o seu nível de escolaridade. Devemos fazer com que essa inserção não seja simplesmente a matricula de um aluno numa escola ou classe especial, por julgarmos suas características pessoais.
Mantoan diz que não estamos caminhando na direção da inclusão, por falta de políticas publicas de educação que apontem para esses rumos, pela ignorância dos pais e por ter professores acomodados.
É preciso mudar a escola e principalmente o ensino ministrado. A escola que se diz para todos é o maior alvo e ao mesmo tempo o grande problema da educação.
“Mudar a escola é enfrentar muitas frentes de trabalho, cujas tarefas fundamentais, do meu ponto de vista, são:
• recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para todos;
• reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo espaços para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos, porque são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania;
• garantir aos alunos tempo e liberdade para aprender e um ensino que não segrega e reprova a repetência;
• formar, aprimorar continuamente e valorizar o professor para que tenha condições e estímulo para ensinar a turma toda, sem exclusões e exceções;” ( Mantoan, 2003, p36)
Explorar talentos, atualizar possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno é o sucesso para a aprendizagem. As dificuldades e a limitações são reconhecidas, mas não acompanham o processo de ensino como acontece geralmente.
“O ponto de partida para se ensinar a turma toda, sem diferenciar o ensino para cada aluno ou grupo de alunos é entender que a diferenciação é feita pelo aluno, ao aprender e não pelo professor, ao ensinar! Essa inversão é fundamental para que se possa ensinar a turma toda, naturalmente, sem sobrecarregar inutilmente o professor (para produzir atividades e acompanhar grupos diferentes de alunos) e alguns alunos (para que consigam se “igualar” aos colegas de turma)”.
( Mantoan,2003,p43)
O professor deve trabalhar com os alunos na sua individualidade, sem diferenciar o ensino entre eles, assim ele não se sobrecarregará e os alunos menos esclarecidos não se sentirão excluídos.
Segundo Mantoan a busca da igualdade como produto final da aprendizagem, faz da educação compensatória, onde alguns são vistos como superiores, incluindo o professor e outros como inferiores por não ser tão esclarecidos desde o inicio da sua aprendizagem.
Mantoan diz que: deve-se ensinar atendendo as diferenças dos alunos, mais sem diferenciar o ensino, temos que deixar de lado o ensino transmissivo e adotar a pedagogia ativa, dialógica e integradora.
Referências:
Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer? / Maria Teresa Eglér Mantoan. — SãoPaulo : Moderna , 2003. — (Coleção cotidiano escolar)
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