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Eeducação Infantil

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Por:   •  9/6/2013  •  6.622 Palavras (27 Páginas)  •  363 Visualizações

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EDUCAÇÃO INFANTIL

SUMÁRIO

EDUCAÇÃO INFANTIL

INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 4

Capítulo I - Concepção de criança de Educação Infantil, de professor---- 5

1.1- Infância, Condição para ser criança ------------------------------- 5

1.2- Concepções da Natureza Infantil ----------------------------------- 11

1.3- Criança Sujeito de Direito -------------------------------------------- 16

I.INTRODUÇÃO

O artigo analisa as perspectivas na concepção de infância dos professores de educação infantil.

O nosso objetivo é analisar a integração da criança através do desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos intelectuais e sócio-culturais, preparando-as para a continuidade do processo educacional pensando nisso buscamos analisar o que tange à compreensão do que seja o currículo na educação infantil e de que maneira está inserido nesse processo educacional. Nossa pesquisa é de cunho qualitativo, partindo do pressuposto de que “a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como a sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento” (BOGDAN e BIKLEN, 1982, apud LUDKE e ANDRÉ, 1986, p.11). O referencial teórico é composto de um resgate histórico da infância e da educação infantil no Brasil, bem como algumas leis que asseguram o direito da criança; refletíramos também sobre os currículos e como se constitui na educação infantil. Para tanto concordamos que é de suma importância a fala de uma docente atuante na educação infantil. Para melhor compreendermos como o currículo pode implicar no processo educacional das crianças, registramos o pensamento de (MOREIRA e SILVA 1995, p.7-8) “o currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social”.O currículo não pode negligenciar os processos de educação que pretendem considerar as características culturais das crianças a quem se destina, assim pela multiplicidade de significados, o currículo não pode ser definido a um conceito único,mas sim instigar olhares diferentes para o modo como os saberes produzidos pela sociedade que são organizados, selecionados classificados, transmitidos, avaliados e distribuídos. Dessa forma buscamos registrar a história do currículo e como esse pode fazer, ou não parte do currículo escolar. Faremos sempre referência à Educação Infantil, tema central desse artigo.

CAPÍTULO I

Concepção de criança de Educação Infantil, de professor.

1.1- Infância, Condição para ser criança.

[... ] ”porque é de infância que o mundo tem precisão“.

(Thiago de Mello, 1964, p.34)

Quando falamos de infância recordamos momentos em que tudo é sonho entre a fantasia e a realidade, momentos que são marcados pelas as alegrias, tristezas e descobertas da criança. Porém a infância é histórica com fatores sociais, culturais, políticos e econômicos. Mais o que é infância? Quem é a criança? São dois questionamentos que parecem andarem juntos com o mesmo significado, porém não é assim! Criança sempre existiu, mais o conceito infância não, no século passado a criança era vista apenas como o adulto em miniatura e a infância era considerado um período de transição curto e sem importância, não podemos nos referir a esta etapa da vida como uma abstração, e sim como um conjunto de fatores que institui determinadas posições que incluem a família, a escola, pai, mãe, entre outros que colaboram para que hajam determinados modos de pensar e viver a infância. A respeito disso, basta verificarmos que desde o século XII até início do século XX, a sociedade vem criando conceitos e modelos para infância, além de mecanismos que a valorizem, principalmente a infância pobre e desvalida, pois de acordo com a obra de ÁRIES, o sentimento sobre a infância se dá nas camadas mais nobres da sociedade. Já a criança pobre continua a não conhecer o verdadeiro significado da infância, ficando assim a mercê da própria sorte.

ÁRIES é bem claro em suas colocações quando diz que a particularidade da infância não será reconhecida e nem praticada por todas as crianças, pois nem todas vivem a infância propriamente dita, devido às suas condições econômicas, sociais e culturais. Assim, os sinais de desenvolvimento de sentimento para com a infância tornaram-se mais numerosos e mais significativos a partir do fim do

século XVI e durante o século XVII, pois os costumes começaram a mudar, tais como os modos de se vestir, a preocupação com a educação, bem como separação das crianças de classes sociais diferentes.

Em seus estudos ÁRIES (1981) traz a problemática do conceito infância da qual

foi necessária uma longa evolução para que o sentimento de infância fosse finalmente reconhecida tornando a criança um ser social e não mais um adulto em miniatura. Assim hoje as crianças têm voz própria e por isso devem ser ouvidas, consideradas com seriedade, envolvidas nos diálogos e nas tomadas de decisões democráticas. Para melhor entendermos a importância de se ter infância é preciso pensar no relacionamento entre o adulto e a criança.

Os primeiros anos de vida de uma criança são marcados por muitas transformações e descobertas. Exatamente por isso, ela vive momento nos quais estão florescendo a imaginação e a criatividade, instantes preciosos dos quais os, adultos, são guardiões. Enquanto começa a entender o espaço em que vive e a produzir sua visão de mundo à criança começa a lidar consigo mesmo e com os outros que a cercam.

Os conceitos de criança e infância que conhecemos hoje são recentes. Foi por volta do século XVII que a voz da criança foi ouvida e respeitada. Com essa mudança cultural e social, as crianças aprendem menos através do contato direto com situações vividas pelos adultos, passando a aprender, mas na escola instituição compreendida como um espaço físico de acesso ao saber, de relações diversificadas de cuidados e controles. Se a presença enigmática dar-se-á presença de algo radical e irredutivelmente.

A criança é um construto

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