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Ensino e Pesquisa em Ensino: Espaços da Prática Docente

Por:   •  27/3/2019  •  Resenha  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  213 Visualizações

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Programa de Pós Graduação em Formação Científica, Educacional e Tecnológica

Professor Dr. Alisson Martins

Mestrando: Jean Carlo Polli de Carvalho Andrade

Texto 1: Ensino e Pesquisa em Ensino: Espaços da Prática Docente

Autora: Tania M. F. B. Garcia

O texto, de autoria de Tania M. F. B. Garcia, professora do Departamento de Teoria e Prática de Ensino da UFPR, se inicia com uma reflexão histórica acerca da educação brasileira desde nosso descobrimento. Podemos citar aqui como exemplo que, no Século XVIII a função de professor era subsidiada e não especializada, sendo uma ocupação secundária dos religiosos. Ainda no fim do século XVIII, o termo “licença para ensinar” é introduzido no cenário educacional mundial. No Brasil, temos este quadro de “licença” a partir da Independência, no século XIX. As primeiras reformas no ensino se deram após a Revolução Francesa, com a criação das chamadas “Escolas Normais”, instituições encarregadas pela formação de professores. Nesse sentido, estas “Escolas Normais” ficaram encarregadas de determinar os conteúdos que deveriam ser ensinados. É nesse momento em que se inicia o processo de profissionalização da profissão docente. Com o passar dos anos, já no Século XXI, a autora expõe que ensinar não é apenas aplicar um mero conhecimento científico mas sustenta que as políticas públicas de formação docente se pautam ainda na instrumentalização do ensino.

A autora, se baseando nos estudos de Enguita (1989), entende que todas as revoluções realizadas na educação até o momento não necessariamente levaram a uma evolução. Neste contexto, a escola pode ser entendida como um ambiente que difunde valores universais, promovendo processos de ajuste ou integração ao modelo social, como forte aparelho do Estado. Segundo Tania, abrir mais cursos de licenciatura pelo país não quer dizer que exista uma preocupação com a falta de professores, pois ainda a experiência em sala de aula se distancia e muito do que é ensinado nas Universidades.

Para a autora, são três as condições necessárias para a prática no ensino: Problematizar, favorecer a vivência de propostas inovadoras e por fim introduzir professores na investigação dos problemas de ensino-aprendizagem. Por fim, faz uma citação de Vaz e Menezes (2007) que os professores se sentem mais a “vontade”  para uma mudança, seja de metodologia quanto na prática, se esta fizer parte da sua própria vivência em sala de aula.

TEXTO 2: Origens e desenvolvimento do campo de pesquisa em educação em Ciências no Brasil

Autor: Jorge Megid Neto

O texto, de autoria de Jorge Megid Neto destaca em sua introdução uma indagação sobre como deve-se pensar o campo das ciências naturais: como uma classificação específica de cada disciplina ou multi(inter) disciplinar.

Assim sendo, o texto se desenvolve expondo como as ditas Ciências Naturais era tratadas/estruturadas com o passar dos anos. Em sequência, o autor considera que as Ciências Naturais de dividem em quatro disciplinas “principais”: Física, Química, Geociências e Biologia.

Segundo o autor, em 1960, no Estado de São Paulo, um grupo de estudos foi criado para discutir o Ensino de Ciências e a partir desse estudo foi estabelecida uma espécie de programação da disciplina de Ciências no antigo ginasial (hoje ensino fundamental II), diversificando o tema (Ciências) em diversas áreas.  Destaca-se que foi nesta década o primeiro registro de um projeto nacional de treinamento para professores, fortemente influenciados por pensadores e escolas europeias e norte-americanas.

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