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Ergonomia

Por:   •  1/4/2015  •  Dissertação  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  195 Visualizações

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ERGONOMIA

Objetivos da Ergonomia

Luiz Roberto Pires Domingues Junior

O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador e, como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos? Como nós valorizamos a experiência acumulada no momento de uma intervenção? De quais ferramentas de reflexão nós podemos dispor?

O engenheiro de segurança deve atuar com conceituador mesmo que ele possua pouca experiência na área. Acredito que o conhecimento científico adquirido seja suficiente para que possa difundir possíveis situações de riscos e trabalhar em equipe para propor soluções, lembrando que essa equipe deve abranger vários tipos de profissionais, incluindo principalmente os trabalhadores operacionais que estão mais expostos ao risco ergonômico. O profissional iniciante tem a característica de observar muito e, acaba criando mais questionamentos que um profissional experiente, ao criar esses questionamentos ele consegue observar uma nova situação de risco que talvez nunca houvesse sido notada. Mas, independentemente do engenheiro de segurança ter ou não experiência, provavelmente ele terá a função de liderar equipes multidisciplinares e deve lidar o tempo inteiro com a disseminação de conhecimento principalmente das situações que possam levar ao risco.

Já o engenheiro com experiência, consegue ter respostas mais rápidas as situações que podem acontecer e resoluções para situações que já aconteceram. A experiência acumulada é utilizada em intervenções similares, ou seja, que já ocorreram de forma bem parecida. Exemplo disso são controles que são realizados em tarefas de inspeção, ou acidentes que aconteceram e que de alguma forma podem ser encaixados em futuras prevenções de riscos de outras atividades. Através de análises anteriores, a intervenção e os resultados obtidos podem ser comparados.

Na prática a intervenção ao risco seria ter a visão dos dois lados da moeda, o engenheiro deve atuar com um intermediador entre os trabalhadores e a empresa. Uma segunda etapa seria repassar trabalhador e aos envolvidos as possíveis formas de se chegar ao risco, por exemplo: atividades repetitivas, utilização inadequada da força, excesso de carga mental etc, levando-o a reflexão. Também é importante que o engenheiro escute o ponto de vista do trabalhador para que também possa refletir sobre as causas apontadas pelo mesmo. Enfim, criando um “ciclo vicioso positivo”.

Algumas ferramentas podem auxiliar na prática da reflexão e facilitam o entendimento por parte do trabalhador e promovem a disseminação das informações pelo engenheiro, tais como: treinamentos e conscientização, planos de ações, reuniões periódicas em diferentes departamentos da empresa para discutir sobre riscos ergonômicos, diálogos diários/semanais de segurança (com ou sem a presença do engenheiro), campanhas de segurança, exposição de informativos impressos no local de trabalho, entre outros.

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