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Etica - Kant

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Por:   •  8/1/2014  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  408 Visualizações

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Resumidamente pode se dizer que na concepção de Kant o Imperativo categórico tem como significado o dever de toda pessoa doar conforme os princípios que ela quer que todos os seres humanos sigam, se ela quer que seja uma lei da natureza humana, ela deverá confrontar-se realizando para si mesmo o que deseja para o amigo. Então para ele explicar esse conceito ele cita a frase “será ou não uma lei necessária para todos os seres racionais a de julgar sempre as suas ações por máximas tais que eles possam querer que devam servir de leis universais, no qual Kant defende argumentado que existem leis que são necessárias.Kant ainda argumenta que, se essa lei existe, ela tem de estar relacionada de forma totalmente baseada a princípios anteriores ao conceito de vontade para um ser racional. É nesse ponto que Kant se foca no título da Seção e faz a transição da Filosofia Moral para a Metafísica dos Costumes. A Metafísica dos Costumes trata da Lei Objetiva-Prática; “da relação de uma vontade consigo mesma enquanto essa vontade se determina tão somente pela razão” e, portanto, afastada de toda relação com o empírico para determinar o procedimento por si, necessariamente a priori. Sendo “princípios” representações das leis que são subjetivamente necessárias, a vontade é a capacidade humana de escolher, pois só o homem age por princípios. Por isso Kant diz que a vontade é concebida como a faculdade de se determinar a si mesma, agindo de acordo com as representações de certas leis.Ou seja a moral kantiana baseia-se num princípio formalista : o que interessa na moralidade de um ato é o respeito à própria lei moral, e não os interesses, fins ou consequências do próprio ato. Uma boa vontade, guiada pela razão age em função de um imperativo categórico (dever). Segundo Kant, a vontade sempre age por princípios, quais seriam, então, os princípios determinados pela razão e que seriam válidos a todos os seres racionais de modo a se configurar como Imperativos de Moralidade a determinar nosso modo de agir, e assim garantir a Boa Vontade?Kant, para responder essa pergunta, discorre sobre como os princípios agem:Os princípios objetivos que servem à vontade como sua própria autodeterminação, são chamados FIM (nesse caso se é posto somente pela razão, significa que vale para todos os seres racionais);Os princípios subjetivos que servem à vontade apenas como possibilidade de ação cujo efeito é um fim, são chamados Meios;e os princípios subjetivos do desejar são chamados Impulso e os princípios objetivos do querer são chamados Motivo.Com isso Kant explicita a distinção entre Fins Subjetivos (assentados em impulsos) e Fins Objetivos (assentados em motivos e válidos a todo ser racional). Os Fins Subjetivos são bases apenas para Imperativos Hipotéticos(que é o contrário do Imperativo categórico,) , ao passo que os Fins Objetivos são as bases dos Imperativos Categóricos, ou seja, da tão procurada Lei Prática que Kant deseja. De acordo com essas considerações, Kant investiga então qual seria o valor em si mesmo absoluto que fundamentaria o Fim Objetivo e referenciaria o Imperativo Categórico, chegando à Natureza Racional. A Natureza Racional seria, portanto, o que fundamenta o princípio supremo prático e o imperativo categórico determinante da vontade humana, já que representa na subjetividade de cada ser racional um fim em si mesmo; princípio, portanto, objetivo da vontade e servindo de lei prática universal.Dessa forma Kant determina qual será o Imperativo Prático: “age de tal maneira que passas a usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim

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