Exame Físico Homem E Idoso
Trabalho Escolar: Exame Físico Homem E Idoso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danyruiva • 15/9/2013 • 733 Palavras (3 Páginas) • 693 Visualizações
Exame Físico Homem e Idoso
Inspeção da pele: observar coloração, umidade, textura, turgor (pode estar diminuído no idoso). Procurar quaisquer lesões, e como complemento realiza-se a palpação para verificar temperatura com o dorso da mão, turgor e edema (POTTER; PERRY, 1998).
Lesões cutâneas normais de ocorrência comum em pessoas idosas: ceratose seborréica (observada no pescoço, peito, costas e linha capilar), ectasias senis (tronco, parte superior do peito e extremidades), acrocórdons (pescoço, parte superior do tronco e pregas axilares), lentigens senis (áreas expostas ao sol face, braços e mãos), hiperplasia sebácea (testa, lábio inferior, nariz e bochechas), unhas mais espessas, duras e quebradiças e menos lustrosas (LUECKENOTTE, 2002).
Cabeça: observar forma, tamanho e contornos (POTTER; PERRY, 1998). No idoso: rugas nos cantos dos olhos, reabsorção da gordura orbital e frouxidão dos tecidos resultam em ptose, papadas, encolhimento da parte inferior da face e introjeçao da boca (LUECKENOTTE, 2002).
Olhos: avaliar posição e alinhamento, saliência (exoftalmia), observar nas pálpebras coloração, presença de cílios, supercílios, edemas e presença de lesões. Inspecionar ducto lacrimal quanto a presença de edema e hiperemia e palpada para verificação de sensibilidade, nas conjuntivas devem ser avaliadas a coloração e a presença de edema, verificar a constrição da pupila por fotorreaçao, observando tamanho, formato, uniformidade, acomodação, avaliação do campo visual (POTTER; PERRY, 1998).
Com a idade a conjuntiva sofre um afinamento e assume um aspecto amarelado (frequentemente pode-se encontrar pinguéculas), as lágrimas diminuem em quantidade e qualidade, tendendo a evaporar rapidamente resultando em conjuntivas mais secas, podem-se encontrar manchas castanhas na esclerótica, outro achado comum é o arcus seniles, as pupilas diminuem de diâmetro e perdem a capacidade de constrição e resposta a luz e à acomodação, o amarelamento do cristalino afeta a capacidade de perceber e diferenciar com precisão as cores, e também a diminuição da visão periférica.
Orelhas: inspecionar as estruturas da orelha média e externa, palpar as estruturas externas e avaliar a acuidade auditiva, o pavilhão auditivo tem que ser suavemente palpado para verificar a presença de lesões. Pressionar o trago e perguntar se o paciente sente dor, se há presença de prurido, zumbido ou alguma alteração na capacidade auditiva, presença de secreção, cerume, lesões na orelha e o tamanho do meato auditivo externo, se está edemaciado ou obstruído e verificar a existência de corpos estranhos na abertura do conduto auditivo, examinar a membrana timpânica que deve estar translúcida ou cinza-perolada, observar se há existência de rupturas ou lacerações (POTTER; PERRY, 1998).
Nariz: observar assimetrias, inflamações ou deformidades, examinar as mucosas e verificar sua coloração, presença de lesões, secreções, edema e evidencia de sangramento, a mucosa deve estar rósea, quanto ao septo observar desvios, lesões e vasos sanguíneos superficiais (POTTER; PERRY, 1998).
Seios nasais: palpar as áreas maxilar e frontal da face se atentando quanto a presença de edemas e dor (POTTER; PERRY, 1998).
Boca e faringe: pedir ao paciente para remover próteses no caso de uso. Inspecionar
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