FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRURAÇÃO PRODUTIVA: Ausência De Políticas De Emprego E Deterioração Das Condições De Vida.
Monografias: FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRURAÇÃO PRODUTIVA: Ausência De Políticas De Emprego E Deterioração Das Condições De Vida.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariabelo • 6/12/2014 • 3.484 Palavras (14 Páginas) • 403 Visualizações
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - IETEC
ALEXANDRA ALBUQUERQUE BEZERRA
PROBLEMAS ADVINDOS DO PROCESSO DE UMA INDUSTRIALIZAÇÃO E DO AVANÇO DO CAPITALISMO
Quipapá
2014
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - IETEC
ALEXANDRA ALBUQUERQUE BEZERRA
PROBLEMAS ADVINDOS DO PROCESSO DE UMA INDUSTRIALIZAÇÃO E DO AVANÇO DO CAPITALISMO
Trabalho de Serviço Social apresentado ao Instituto de Educação e Tecnologia - IETEC, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Fundamentos Históricos Teóricos metodológicos do serviço social.
Orientador : Prof.ª : Karla Flor
Quipapá
2014
Sumario
Introdução ....................................................................................................................3
Desenvolvimento .........................................................................................................4
Conclusão ..................................................................................................................13
Referencias ...............................................................................................................14
Introdução
Presente trabalho visa mostrar uma discursão sobre os problemas advindos do processo de industrialização e do avanço do capitalismo e como o nascimento do modo de produção capitalista está ligado à criação histórica das condições de existência, qual o papel do estado no controle social caracterizando como a assistência social traz benefícios para a população, e por fim veremos os avanços sociais e a filantropia no Brasil.
Desenvolvimento
A revolução industrial concretizou esse modo de transformação do modo de produção capitalista. Ao aumentar fortemente as despesas de instalação, ao encarecer os instrumentos de trabalho, ela finaliza a transformação da propriedade dos meios de produção em monopólio de uma classe social: a dos proprietários de capitais. Ao permitir obter lucros consideráveis pelo emprego de técnicas mais modernas - ao fazer da inovação tecnológica um motor de mudança constante da produção - a revolução industrial faz refluir a maior parte dos capitais do comércio para a produção. Ao baixar consideravelmente os custos de produção das mercadorias, ela rebenta com todas as particularidades (nacionais, climatéricas, tradicionais) das necessidades e dos produtos ao criar um mercado mundial, à conquista do qual o capital se lança com insaciáveis apetites de lucro. Ao estoirar com todas as antigas limitações da produção, ela cria as condições de uma concorrência que é um chicote para o capital: ele deve aumentar seus lucros a fim de acumular cada vez mais capitais.
O nascimento do modo de produção capitalista está portanto ligado à criação histórica das condições de existência acima indicadas. Ela está ligada à generalização da produção mercantil, à criação do mercado mundial, bem como à acumulação de experiências científicas e de progressos técnicos que tornaram possível a revolução industrial. Todos esses processos culminam na afirmação do poder político da burguesia capitalista. O Brasil entrou com atraso no processo de Industrialização. Ainda no período Imperial, no decorrer do reinado de Dom Pedro II, houve um surto industrial promovido pelo Barão de Mauá. A situação desagradava os ingleses, que viam com maus olhos seus empreendimentos, e a iniciativa do Barão de Mauá acabou quebrando. Ao longo da Primeira República, outros surtos industriais também aconteceram. Em alguns casos por iniciativas particulares e, mais expressivamente, por conta da Primeira Guerra Mundial que interrompeu o fluxo de produtos industrializados para o Brasil, o qual teve que investir em produção própria para dar conta de suas demandas durante o conflito. Entretanto a industrialização brasileira só se desenvolveu mesmo a partir do governo de Getúlio Vargas que promoveu industrialização de base e a urbanização do país. Juscelino Kubitscheck ampliou a industrialização abrindo espaço para a produção dos bens de consumo e as indústrias internacionais. O capitalismo é um modo de produção fundado na divisão da sociedade em duas classes essenciais: a dos proprietários dos meios de produção (terra, matérias-primas, máquinas e instrumentos de trabalho) - sejam eles indivíduos ou sociedades - que compram a força de trabalho para fazer funcionar as suas empresas; a dos proletários, que são obrigados a vender a sua força de trabalho, porque eles não têm acesso directo aos meios de produção ou de subsistência, nem o capital que lhes permita trabalhar por sua própria conta. O capitalismo não existe em lugar nenhum em estado puro. Ao lado dessas duas classes fundamentais vivem outras classes sociais. Nos países capitalistas industrializados, encontra-se a classe dos proprietários individuais de meios de produção e troca, que não exploram ou quase, mão-de-obra: pequenos artesãos, pequenos camponeses, pequenos comerciantes. Nos países do Terceiro Mundo, encontramos muitas vezes ainda proprietários fundiários semifeudais, cujos rendimentos não provém da compra da força de trabalho, mas de formas mais primitivas de apropriação do sobre trabalho, como a corveia ou a renda em espécie. Trata-se aí, porém, de classes que representam resquícios das sociedades pré-capitalistas, e não classes típicas do próprio capitalismo.
O capitalismo não pode sobreviver e desenvolver-se senão quando estão reunidas as duas características fundamentais que acabámos de indicar: o monopólio de meios de produção em proveito de uma classe de proprietários privados; existência de uma classe separada dos meios de subsistência e de recursos que lhe permitam
...