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FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.831 Palavras (8 Páginas)  •  97 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

FRANCISCO RAPHAEL CLEMENTE ROMANO

FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA:

ausência de políticas de emprego e deteriorização das condições de vida

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Machadinho D’ Oeste

2014

FRANCISCO RAPHAEL CLEMENTE ROMANO

FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA:

ausência de políticas de emprego e deteriorização das condições de vida

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Fundamentos, Sociologia, Ciências Políticas e Filosofia.

Prof. Rosane, Sérgio, Wilson e Adir.

Machadinho D’ Oeste

2014

INTRODUÇÃO

                         Esta produção textual interdisciplinar irá apresentar o tema ‘’ Família e trabalho na reestruturação produtiva: ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida’’.

                         Além de discutir sobre a família e sua nova configuração na sociedade contemporânea, seguindo algumas etapas como a divisão social do trabalho, as relações familiares na contemporaneidade e a mulher, mercado de trabalho e as configurações familiares do século XX.

                         Vemos que para compreender a sociedade, é imprescindível compreender a ação social do indivíduo, sendo este o objeto de estudo da sociologia compreensiva, uma vez que os indivíduos são dotados de capacidade, racionalidade, o que capacita a exercer a própria vontade, independentemente da sociedade.

DESENVOLVIMENTO

        A divisão social do trabalho se dá por meio das diferentes formas que os seres humanos ao viverem na sociedade produzem e reproduzem sua vida. E na medida em que a sociedade aumenta geram relações entre os homens e a divisão do trabalho.

                          O processo de socialização é profundamente cultural, no sentido da definição de que cultura é tudo que é socialmente aprendido e partilhado pelos membros da sociedade- inclui conhecimento, crença, arte, moral, custume e outras capacidades e hábitos adquiridos pelos indivíduos sem sociedade.

                         A divisão do trabalho se efetua também entre o empresário- proprietário dos meios de produção- e o operário. O industrial tem a propriedade da fábrica, supervisiona o trabalhador e acompanha o ritmo de trabalho da máquina, introduz a disciplina.

                         Para Costa (2002, p. 60), é social todo fato que é geral, que se repete em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles. Por essa generalidade, os fatos sociais manifestam sua natureza coletiva ou um estado comum ao grupo, como as formas de habilitação, de comunicação, os sentimentos e a moral.

                        Como conseqüência de algumas mudanças as cidades cresceram enormemente, devido ao fluxo das massas de trabalhadores atraídos para o trabalho nas fábricas, formando um proletariado industrial.

                         As pessoas  são obrigadas a seguir o costume geral de agir da sociedade assim como se vestir, uso da linguagem, o sitema monetário, a religião, as leis e uma infinidade de outros fenômenos do mesmo tipo.

                            Segundo Costa (2002, p. 73), para que se estabeleça uma relação social, é preciso que o sentido seja compartilhado. Por exemplo, um sujeito que pede uma informação a outro estabelece uma ação social: ele tem um motivo e age em relação a outro indivíduo, mas tal motivo não é compartilhado. Em uma sala de aula, onde o objetivo de ação de vários sujeitos é compartilhado, existe uma relação social.

                        O homem sempre buscou explicações que justificassem sua existência. Este, portanto, pensa, não apenas vive. Dirá o existencialismo, corrente da filosofia surgida no século XX que o homem é o único ser que existe, ou seja, que tem consciência de seu ser.

                          Tal capacidade, que difere o homem de todos os seres vivos existentes no mundo, possibilitou não apenas conviver com a realidade, mas também conhecê-la, apreendê-la e explicá-la.

                          De acordo com Aranha (1996, p. 107), o mundo contemporâneo é pragmático, voltado para as coisas práticas, interessado na aplicação imediata dos conhecimentos. Por isso, a filosofia não encontra muitos adeptos, sendo frequentemente repudiada como uma ocupação inútil. [...] É a filosofia que reúne o pensamento fragmentado pelas ciências e demais formas de conhecimento, buscando compreender o mundo da técnica dilacerado em tantas especializações. Quer resgatar, assim, a unidade que se encontra no sentido humano do pensar e do agir. [...] A filosofia impede a estagnação que resulta do não-questionamento.

                          A ciência contemporânea está pautada no método hipotético-dedutivo, permitindo a criação de teorias conforme a percepção dos problemas encontrados. Deixa de ser um acúmulo de verdades para, por meio de uma atitude crítica, identificar problemas, estabelecer hipóteses e buscar soluções.

                        Os novos objetos, embalados em pacotes estandardizados, moldam o gozo às necessidades forjadas pela publicidade e alimentadas pela ciência. Assim, se descortina para o homem contemporâneo, reduzido à condição de objeto e jogado na mais profunda solidão, um admirável mundo novo.

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