FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA POLÍTICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 - FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA 4

3 As Relações familiares na contemporaneidade 5

4 MULHER, MERCADO DE TRABALHO E AS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES DO SÉCULO XX. 6 e 7

5 - CONCLUSÃO 8

6 - REFERENCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Neste Texto falaremos como o advento da modernidade marcou profundamente a história humana, pois trouxe um jeito “todo novo” de experimentar o mundo.

A sociedade moderna se diferencia completamente de suas precedentes pré-modernas nas suas instituições, relações sociais e etc.

Porém, vivenciamos na contemporaneidade uma nova ordem social que já se diferencia da moderna quando esta foi estudada pelos clássicos da sociologia como Marx, Weber e Durkheim.

Muitos autores falam em “fim da modernidade”, muitos falam em “pós-modernidade”. E outros trabalham com a “modernidade avançada”, que seria uma modernidade ainda mais moderna. É nesse último conceito que vamos no ater para explicar como a primeira instituição social humana conhecida, a família, se modificou até aparecer nos dias de hoje em um formato completamente diferente da noção que se tinha nas sociedades pré-modernas e início da modernidade.

O nome família continua o mesmo, mas em seu interior, a família se modificou completamente. Com essa constante modificação das relações sociais, o Direito precisou e ainda precisa, se transformar para poder atender toda uma demanda social.

2 - FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA:

A reestruturação produtiva intensificou-se na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) a partir De 1990 e teve por principais conseqüências, até 1994, o aumento do desemprego, a precarização. Das relações de trabalho, mudanças na inserção.

Dos diferentes componentes da família no mercado De trabalho e deterioração da renda familiar. A não Expansão das oportunidades de trabalho levou a Que, para enfrentar esse momento de desemprego.

Dos principais mantenedores da família, ocorressem rearranjos familiares de inserção no mercado. De trabalho que se diferenciam segundo os tipos

De família, construídos com base em sua estruturação e momentos do ciclo vital familiar. Um dos Temas privilegiados neste estudo são as alterações

Na relação família-trabalho relacionadas às transformações das atividades econômicas e a possível Influência destas na mudança das relações hierárquicas na família. Tendo a tendências do mercado de trabalho nos anos 90 uma das principais questões que se pretende Responder é como as transformações recentes na economia e no mercado de trabalho se manifestam nos familiares de inserção e quais as Possíveis conseqüências destas grandes mudanças dentro as Relações hierárquicas na família e nas condições de Sua sobrevivência mediante a estas transformações.

3 AS RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE.

Para o grande Giddens, o desenvolvimento das instituições sociais modernas criou oportunidades bem maiores para os seres humanos desfrutarem de uma existência mais segura e gratificante que qualquer tipo de sistema pós-moderno. A radicalização da modernidade vem em sua forma potencializada, como analisada aqui, e vista por Giddens sobre vários aspectos, uma é o lado sombrio que essa radicalização da modernidade trouxe. Como conseqüência do desenvolvimento industrial, a natureza foi modificada de forma intensa, “talvez tenhamos alterado o clima do mundo, além de ter danificado uma parte muito maior de nosso habitat terrestre’’ (GIDDENS, 2003, p. 31)”. Esse fato traz sim a noção de risco que existia nas culturas tradicionais.

Outro importante ponto analisado pelo autor dentro de seus estudos sobre a modernidade radicalizada é a questão das relações humanas. Podemos analisar as transformações ocorridas nas relações sociais da modernidade, sendo utilizada como palco dessas grandes transformações nas família. ‘Sabemos que a família é uma local de tradições que são passadas de geração em geração, mas entre tradição e modernidade, a família e o casamento se encaixam, dentro das ‘‘instituições-casca’’, instituições essas que por dentro se transformaram radicalmente na comunicação e na intimidade emocional, nunca antes o casamento se baseou na intimidade.

Os relacionamentos atuais que são mantidos como bons relacionamentos são os que se aproximam da grande modernidade e democracia publica. Coloca que o principio da democracia também é a ideia dentro da nação atual de um ‘‘bom relacionamento’’, isso não quer dizer que todos são da mesma forma. Mas o principio de um bom relacionamento atualmente é o que se estabelece entre iguais, onde se procura ter confiança mutua e esta tem que ser igual, entre o esposo e esposa, filhos, pais netos.

Tem ocorrido uma revolução global no nosso modo de pensamos sobre si mesmos e no modo como formamos laços e ligações com ouras pessoas. É uma revolução que tem se avançado de maneira desigual em diferentes regiões e culturas, encontrando muitas resistências, suas fronteiras se tornam embaraçadas e contestadas, e as redes se dissolveram num terreno sem titulo de posse nem propriedade hereditárias. Às vezes um campo de batalha, outras vezes o objetivo de pendengas judiciais não menos amargas. A humanidade perde suas crenças e ideologias, refletindo, no espaço social, na gradual destruição dos valores fundamentais que serviram de referencias comunitárias como a família. Uma ética econômica surge para substituí-los, trazendo consigo novas situações sócias subjetivas, que constituem retrocessos diante das conquistas democráticas.

Toda essa modificação na ordem afetiva, tem transformado as relações sociais e familiares cada vez mais distante fazendo com que a família seja apenas uma frase bonita e nada mas destruindo lanços fraternal.

4 - MULHER, MERCADO DE TRABALHO E AS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES DO SÉCULO XX.

Com a entrada da mulher no mercado de trabalho isso