FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
Monografias: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: magali302616 • 24/5/2014 • 2.882 Palavras (12 Páginas) • 290 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
Polo de Tupã – Tupã/SP
Curso de Pedagogia – 2º semestre - 2012
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Kelci Martin da Silva RA:358483 kelci.m.s@hotmail.com
Magali de Cássia Ramos RA:356684 magali_ramos3@hotmail.com
Mariane Vieira da Silva RA:355974 mariane_vieira2012@hotmail.com
Maria Madalena Carpanezi de Lima RA:371255 madacarpanezi@hotmail.com
Sara Nitcheporenco Vasconcelos RA: 363578 sara.regi@ig.com.br
Título: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Professor Tutor: Adriana da Silva Ramos de Oliveira
Professor EAD: Professor Dr. Potiguara Acácio Pereira
Local: Tupã-SP 14/09/2012
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Podemos dizer que a filosofia surgiu quando os seres humanos começaram a exigir provas e justificativas racionais que validassem ou não as crenças cotidianas.
A origem e a finalidade de todas as coisas transformaram-se na mais útil ferramenta dos saberes ao nos fazer abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum, ao nos fazer críticos em relação às ideias dominantes e aos poderes estabelecidos, ao nos estimular a compreender o significado de mundo, da cultura e da história, ao nos fazer compreender o sentido das criações humanas.
Ela dá a cada um de nós os meios para sermos conscientes de nós mesmos e de nossas ações numa prática que busca a liberdade e a felicidade para todos.
A maioria das pessoas manifesta um certo descrédito em relação à utilidade da filosofia para a sociedade, basicamente por acreditarem que ela não serve para nada.
Em nossa cultura, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver alguma finalidade prática muito visível e de utilidade imediata. Ora, tal ideia é absolutamente errada. Um dos elementos caracterizadores da filosofia é a argumentação. Esta é mesmo o elemento essencial da filosofia, sem o qual não será possível discutir os problemas que se colocam.
Basicamente, argumentar não é mais nem menos do que aquilo que fazemos todos os dias, de uma maneira ou de outra. Mas, uma das vantagens de se argumentar, não é apenas a de as pessoas, a partir de perspectivas e opiniões diferentes, chegarem a um consenso, ou o de evitar a violência física quando existem desacordos, mas, sobretudo, o de eliminar muitos dos nossos preconceitos, muitos deles, ideias erradas acerca da realidade e que não estamos interessados em modificar.
Os problemas que a filosofia coloca nos ajudam a compreender melhor o mundo que nos rodeia e a tomar uma atitude crítica em relação às respostas ou soluções que vão sendo apresentadas para os problemas da sociedade, com vista a poderem ser melhoradas, no fundo, com o objetivo de alcançarmos um mundo cada vez melhor para todos.
A disciplina de filosofia tornou-se obrigatória na grade curricular das escolas de Ensino Médio a partir de junho de 2008 com aprovação da Lei 11.684 e ela deve ser entendida como componente curricular relevante na formação da consciência crítica dos alunos.
O ensino dessa matéria encontra-se articulado à área de Ciências Humanas e suas tecnologias. Na história da educação brasileira, a filosofia oscilou entre períodos de ausência sistemática e fases de inserção opcional. No entanto, na prática, conteúdos e temas filosóficos sempre contribuíram de um modo superficial com as reflexões do ensino de história, geografia e às vezes, literatura.
Com a inclusão obrigatória da matéria na grade curricular houve uma transformação nesse quadro e se criou um enorme desafio para professores e autores de materiais de ensino. Esse desafio se baseia na massificação (em termos qualitativos e quantitativos) que se observa nessa etapa da trajetória escolar brasileira, aliada à precária condição em que chega esse aluno, possuidor de uma formação que passa longe de qualquer preocupação com conceitos, ideias e conflitos éticos.
Os educandos devem entender que a filosofia (como matéria aberta) deve incentivar a constituição da autonomia, da reflexão e da pluralidade de perspectivas sob as quais são consideradas desde a experiência social imediata até o conjunto de saberes estabelecidos e que é uma matéria especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe resolver. Esta realidade é difícil de aceitar já que as instituições de ensino estão vocacionadas para transmitir o conhecimento já feito e os alunos estão acostumados a resultados substanciais.
Levando em consideração um elemento fortemente presente na filosofia, a argumentação, nos traz a visão daquilo que pode mudar nosso país; muitas vezes uma visão entristecida, pois levando em conta um tema presente e ao mesmo tempo tão ausente nas escolas públicas, que é a tecnologia implantada na educação, é sem dúvida uma questão preocupante.
Que bom seria se essa preocupação fosse em relação à rapidez de como as novas técnicas são incorporadas, mas perante nossa atual realidade, podemos colocar nossa esperança em um futuro bem distante. Futuro que irá unir modernos recursos da informática com o melhor design de ambientes para tornar o estudo mais dinâmico e atraente.
Boa parte dos novos recursos já está no mercado, mas como essa revolução tem um custo elevado, a evolução nas salas de aula acontece à conta - gota.
Apesar da inclusão de novas tecnologias, professores ressaltam que não dá para descartar os métodos tradicionais. É preciso conciliar o tradicional e os novos meios, pois a aprendizagem ocorre de diferentes formas, também é essencial respeitar o limite dos estudantes.
Hoje em dia os avanços mais recentes na tecnologia interativa estão a entrar na sala de aula, e aprender nunca mais será o mesmo. Os dias dos quadros e o giz, e até o lápis e as canetas estão a serem substituídos por computadores portáteis, projetores digitais, tablets, quadros eletrônicos; e quem sabe o que se seguirá? Vale lembrar que nem todos os lugares terão esse
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