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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  25/5/2014  •  3.383 Palavras (14 Páginas)  •  307 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

PROFESSORA TUTORA À DISTÂNCIA FABIANA KALANDJIAN

OSASCO/SP

07/09/2013

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido a partir da compreensão, dos textos, links e artigos proporcionados pelo ATPS. Pesquisarmos e analisamos sobre implantação da filosofia e o seu ensino no currículo escolar. Destacamos as contribuições de grandes filósofos e a importância de cada um deles para a educação , pois seus pensamentos filosóficos puderam influenciar diretamente na educação nos dias de hoje, como o amor ao próximo, costumes e valores.

Filosofia

A filosofia distingue-se de disciplinas como a história ou a física por apresentar poucos resultados consensuais: a maioria dos problemas centrais da filosofia continua em aberto. Não há respostas amplamente consensuais sobre se temos ou não livre-arbítrio, se Deus existe, quais são os fundamentos da ética, ou sobre a natureza da arte. Isto contrasta com a história, a biologia ou a física; nestas disciplinas há muitíssimos resultados amplamente consensuais.

É importante compreender o que significa dizer que a maioria dos problemas centrais da filosofia continua em aberto. Esta afirmação não significa três coisas.

Em primeiro lugar, não significa que não há resultados; claro que há

Em segundo lugar, não significa que não há alguns resultados consensuais em filosofia.

Em terceiro lugar, defender que a filosofia é fundamentalmente uma disciplina em aberto não é necessariamente o prelúdio de um elogio ao permanente "questionamento" sem rumo, ao amor pelo questionamento em si, desprezando resultados como os das ciências, que nos permitem andar de avião, curar a tuberculose ou compreender a estrutura íntima dos átomos. Compreender o caráter aberto da filosofia significa querer resultados consensuais substanciais, como qualquer pessoa que faz qualquer outro estudo quer resultados, apesar de sabermos que são escassos. Mas tentamos e voltamos a tentar e voltamos a tentar. Tentamos porque queremos resultados consensuais substanciais, ainda que saibamos que a probabilidade de obtê-los é pequena. É admirável o quanto a natureza da Filosofia provoque tanta perplexidade e desorientação nos estudantes e professores. A tentação é acabar com a Filosofia — é precisamente o que os novos programas do Ministério da Educação de Portugal fazem: transforma a Filosofia numa espécie de conversa de café, vaga e sem qualquer contato com a tradição filosófica. Precisamos entender a filosofia é transforma-la discutindo os grandes problemas filosóficos, para que isso não se torne frustrante para o estudante mais inteligente e talentoso que, precisamente, está muito interessado em pensar e discutir ideias sobre vários problemas filosóficos que o preocupam.

Queremos que a Filosofia tenha conteúdos, como a Física ou a Musicologia. Ou acabamos por fazer da história da filosofia o próprio conteúdo da Filosofia. Em ambos os casos, há desorientação e uma incompreensão de base da natureza da Filosofia. A pergunta que se impõe é esta: o que vamos então estudar e ensinar? Se a Filosofia não tem conteúdos, que vamos nós fazer? É muito simples: vamos estudar e ensinar a discutir os problemas da Filosofia, começando pelos mais acessíveis e avançando para os mais difíceis. Para uma pessoa poder discutir com pés e cabeça um problema qualquer da Filosofia, tem de ter os conhecimentos relevantes (de ciência, arte, etc.). Do mesmo modo que um físico ou um historiador não pode ignorar as respostas dos seus colegas aos problemas que o preocupam, também o filósofo não pode ignorar as respostas dos outros filósofos aos problemas que o preocupam. E a verdade é que se aprende muito estudando essas discussões, apesar de não se aprender conteúdos perfeitos e acabados como os da Física ou da História do ensino médio. O estudo da Filosofia começa pela compreensão gradual de um determinado problema ou conjunto de problemas filosóficos. No mau ensino da Filosofia, o estudante nunca se sente envolvido nas coisas que atira para os testes e para os trabalhos finais; é capaz de escrever páginas muito acadêmicas sobre Davidson ou Heidegger. As ideias e os problemas, seja em Filosofia, sejam em Física ou em Musicologia, são coisas vivas, não são curiosidades mortas, no museu bolorento dos neurônios adormecidos, diz Desidério Murcho frases que se alinham umas atrás das outras para dar a nota, que depois dá o canudo, que depois dá o emprego, que depois dá a casa e o carro e um lugarzinho confortável no cemitério da freguesia. Um ser humano é, sem dúvida, mais do que isso. O ensino de qualidade também: é o que nos faz humanos, seres inteligentes curiosos, perplexos com o universo e com nós próprios, ardentes de conhecimento, que procuram resolver problemas, criar teorias, avaliá-las discuti-las, acrescentar um pouco mais de compreensão a tudo, para podermos morrer ligeiramente menos estúpidos do que nascemos, e para que os que vêm depois de nós possam começar dois degraus acima de nós, na caminhada que nos faz humanos. Segundo Desidério Murcho, diz que a filosofia tem grande dificuldade de ser lecionada no Brasil mais se acredita que devido a complexidade da matéria não ser meramente especulativa e ser consensual dentro da sala de aula, podendo nos trazer o exercício da existência e de aprofundamento em relação à vida humana, tendo em vista que a filosofia ocupa-se da nossa concepção da realidade e não da própria. Sabemos que a educação precisa ser repensada e que é preciso buscar formas alternativas para aumentar o entusiasmo do professor e o interesse do aluno. Aplicação inteligente do computador na educação é aquela que sugere mudanças na abordagem pedagógica, encaminhando os sujeitos para atividades mais criativas, críticas e de construção conjunta. Os recursos escola inteligente facilitam a passagem do modelo mecanicista para uma educação socio-interacionista, ainda que a realização de um novo paradigma educacional dependa do projeto político-pedagógico da instituição escolar, da maneira como o professor

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