Fabiano Marques Metodologia da Pesquisa II
Por: FBNIAN • 17/10/2020 • Trabalho acadêmico • 600 Palavras (3 Páginas) • 242 Visualizações
Nome: Fabiano da Silva Marques[pic 1]
Curso: Segurança pública
Matrícula: 19213150146
Polo: Resende
AD2 Metodologia da Pesquisa II
1- Para Bruno Latour desenvolver a descrição em um trabalho ou pesquisa, tem uma importância na qual podemos deixar de lado algumas teorias no qual ele se refere como moldura, que não vai alterar em nada o trabalho, mas sim devemos atentar nas descrições em fatos que estão a nossa disposição. Assim descrevendo atento aos dados e fatos concretos dos trabalhos e pesquisas e encontram nestes argumentos mais descrições tornando desta forma excelentes trabalhos, com isso Latour valoriza a descrição pois com podemos ter resultados mais volumosos com a exploração das descrições em trabalhos com um bom levantamento de dados durante as pesquisas.
2-Para Mariza Peirano à Etnografia na Antropologia não é somente uma prática de pesquisa é sim uma Metodologia. A etnografia de inspiração antropológica não é apenas uma metodologia ou prática de pesquisa, mas a própria teoria vivida. Um referencial teórico não apenas informa a pesquisa, mas é o par inseparável da etnografia. É o diálogo íntimo entre ambas, teoria e etnografia, que cria as condições indispensáveis, para a renovação e sofisticação da disciplina. Na prática etnográfica, a teoria está, portanto, obviamente em ação, emaranhada em evidências empíricas e em nossos dados. Mais: a união da etnografia e da teoria não se manifesta apenas no exercício monográfico. Está presente no cotidiano acadêmico, na sala de aula, nas trocas entre professor e aluno, nos debates com colegas e pares e, principalmente, na transformação em “fatos etnográficos” de eventos dos quais participamos ou que observamos. Nessa perspectiva, a etnografia não é apenas um método, mas uma forma de ver e ouvir, uma forma de interpretar, uma perspectiva analítica, a própria teoria em ação.
3-O intersesse de Roberto Kant surgiu a partir da tese de doutorado, que foi elaborada por uma longa etnografia do Sistema de Justiça criminal da cidade do Rio de Janeiro realizada nos anos de 1981/1984. E essa etnografia defendida em uma Universidade dos EUA, e unado foi publicada no Brasil, atraiu interesse da Escola Superior de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que lhe convidou para coordenação de cursos de extensão e especializações na área da Segurança.
E com as realizações pelo seu trabalho realizado em sua etnografia o Antropólogo Kant de Lima no estado colaborou de uma forma ativa na construção de um campo de conhecimento na área de segurança Pública no Brasil.
4-Devemos encarar as burocracias públicos estatais em seu plano de existência mais concreto. Ao realizarmos uma etnografia, submetendo à descrição, práticas estatais, podemos alcançar sua concretude. Dessa forma, tais burocracias mostram-se sustentadas em mecanismos e dinâmicas sociais que implicam crenças, identidades, localismos, estereótipos e mitos. As burocracias do estado não são menos simbólicas, nem mais racionais do que quaisquer outros conjuntos de instituições, grupos, aldeias ou sociedades consideradas propriamente afins à pesquisa etnográfica. Sua idiossincrasia, porém, é que faz parte de sua poética: um processo constante de apagamento dos próprios mecanismos em que se sustenta seu poder. A esse poder corresponde a naturalização de uma ideia de estado como entidade autônoma, puramente formal, objetiva e racional. No mesmo sentido, a esse apagamento corresponde também uma representação dos funcionários de estado, aqueles que possuem o vínculo com a administração pública, bem como das repartições públicas, como figuras e espaços de pouco ou nenhum interesse etnográfico. A etnografia, por tomar a dimensão mais concreta e analisar dispositivos de poder e relações sociais in loco, permite a confrontação de teorias abstratas. Além disso, ao submeter à descrições práticas e instituições, a etnografia permite alcançar planos mais concretos da vida social
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