Fator Humano: Operações, Fisiológicos e Psicológico
Por: Rodrigo Aidar • 23/11/2022 • Trabalho acadêmico • 965 Palavras (4 Páginas) • 156 Visualizações
Disciplina: Fator Humano: operações, fisiológicos e psicológico
Identificação da tarefa: Tarefa 2. Envio de arquivo
Pontuação: 10 pontos
Tarefa 2
Aspectos fisiológicos da atividade aérea e seus riscos
Na nossa disciplina, estudamos a visão, a audição e o equilíbrio, e a importância de cada um desses sistemas para a prática da atividade aérea. Vimos também diversos tipos de disbarismo e hipóxia, e como cada um deles afeta o nosso organismo, além de estudarmos o conceito de desorientação espacial e o voo controlado em direção ao terreno, ou CFIT.
O estudo das ilusões visuais e vestibulares nos mostra que apesar de sofisticados, nossos sentidos podem nos enganar facilmente e nos colocar em situações arriscadas. Vimos também que um fluxo constante de ar e pressões equalizadas são necessários para o perfeito equilíbrio de nosso corpo e que suas disfunções podem variar de um simples mal-estar até o coma e a morte.
Veja o vídeo complementar sobre “Desorientação espacial” do Departament of Transportation dos Estados Unidos, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9zMZANwqGZU, e elabore um artigo opinativo sobre os tipos de ilusões que podem afetar nosso organismo, as situações de maior risco ao voo em sua opinião e o que pode ser feito para evitá-las. Explique também o que uma tripulação pode fazer para se proteger dos danos causados pelo disbarismo e hipóxia, e qual o papel da fadiga e do estresse na performance de todos que estão a bordo.
O texto deve ter entre 500 e 1.000 palavras, excluídas as referências bibliográficas.
Bom trabalho!
Desorientação espacial
A maioria dos pilotos reconhecem que a desorientação espacial é uma das ilusões mais comuns que ocorrem mesmo para quem já está voando por algum tempo. A desorientação espacial (com a sensação de estar em curva), foi responsável por cerca de 10% dos acidentes de aviação civil.
Muitos se acidentam enquanto se engajam em algumas tarefas que canalizam suas atenções para longe dos instrumentos de voo. Outros, mesmo percebendo um conflito entre seus sentidos corporais e os instrumentos de voo, acabam se acidentando porque não conseguem definitivamente resolver tal conflito.
Em condições normais, o ser humano é capaz de determinar, com precisão, a sua orientação espacial. Para tanto, utiliza informações providas por três sistemas sensoriais especializados:
- o sistema visual, que fornece 80% da informação sobre orientação;
-o sistema vestibular, relacionado ao OUVIDO INTERNO (canais semicirculares, responsáveis pela informação de aceleração angular; e órgãos otolíticos, responsáveis pela informação de aceleração linear e da gravidade), que contribui com 10% da informação; e
- o sistema proprioceptivo (receptores localizados na pele, músculos, tendões, ligamentos e articulações), que contribui com outros 10%.
Assim, durante o voo em IMC (ou sob capota), perdemos a sensação de equilíbrio e de orientação fornecidos pelos nossos olhos, que tem no “horizonte” a mais importante referência.
Todo piloto que voar em IMC, por mais experiência que tenha, vai sofrer em algum momento, ou em alguma intensidade, o problema de desorientação. Não é possível evitar a ilusão completamente. Tudo o que podemos fazer é evitar que eles nos cause problemas. Para evitar problemas de desorientação é importante se concentrar nos instrumentos, minimizar movimentos da cabeça e, se possível, voar em linha reta e nivelado por um minuto ou mais. Isto permitirá um “reset” dos mecanismos de equilíbrio, bem como uma estabilização do seu corpo e vai reforçar a sua fé nos instrumentos da aeronave.
Estudos de Caso indicam que como não é possível evitar as ilusões sensoriais, obter informações e a sensibilização sobre o tema pode ajudar os pilotos a reconhecerem o início da desorientação e se prepararem para enfrentar tais ilusões.
Tipos de Desorientação
Na desorientação Tipo I, o piloto está distraído para o fato de que ele está desorientado e controla o avião completamente em resposta às falsas sensações de atitude e movimento dele ou dela.
Na desorientação Tipo II, o piloto imagina que algo esta errado com o modo do avião estar voando, mas NÃO imagina que a fonte do problema está na desorientação espacial.
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