Fichamento - Cirque du Soleil
Por: Marcus Vinicius Resende • 27/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.052 Palavras (9 Páginas) • 595 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Fichamento de Estudo de Caso
Marcus Vinicius Resende Costa Alves
Trabalho da disciplina Liderança e Processos de Gestão,
Tutor: Prof. Eduardo de Oliveira Ormond
Porto Real
2015
- INTRODUÇÃO
O estudo de caso tem como principal objetivo relatar a história do circo mais emocionante dos últimos tempos, uma empresa que reinventou a forma de emocionar o público. Podemos definir como um picadeiro de US$ 800 Milhões, um legítimo ícone do mundo do entretenimento. A preocupação com cada detalhe torna-o mais que um circo, ele traz a magia do circo para algo esplêndido, acima de tudo que já tenha visto.
Em 1984 a cidade de Quebec celebrava seu 450º aniversário da descoberta do Canadá pelo explorador francês Jacques Cartier (1491-1557). Com isso, órgãos do governo precisavam de um show que pudesse abraçar todas as festividades pensadas e propostas para serem realizadas através da província. Com esse gancho, Guy Laliberté, juntamente com Daniel Gauthier, apresentou o projeto de um show chamado Cirque Du Soleil. Deste momento em diante a companhia se desenvolveu, juntaram cada vez mais artistas e foi tomando forma. Com a realização da primeira turnê, eles puderam realizar as primeiras tarefas básicas para a formação de um grupo realmente sério. No que começou com 73 funcionários, atualmente são mais de 2100 artistas que foram sendo “perseguidos” em toda a parte do mundo e com isso o circo cresceu muito, enquanto antigamente precisavam-se de 50 novos artistas a cada dois anos, agora eram 100 artistas por ano. De uma média de 270 mil expectadores anualmente na década de 80, passou para 6 milhões de expectadores em 2001, com oito produções em cartaz em quatro continentes.
O Cirque era, essencialmente, um circo sem animais. Unia artistas de rua, palhaços, acrobatas e ginastas para criar e apresentar espetáculos teatrais e de dança. O Cirque mostrou-se atento à globalização não somente na escolha de seus funcionários, mas também nas plateias saindo do Canadá para ganhar o mundo com produções nos cinco continentes. Todo crescimento vivido pelo Cirque é fruto de muito esforço e dedicação dos artistas.
Somente quando o Cirque cruzou a fronteira aprendeu a apresentar sua mística, criar sua marca e transmitir uma mensagem intercultural.
- DESENVOLVIMENTO
O Cirque du Soleil foi criado em 1984 por uma trupe de artistas de rua conhecida como “Le Clubdes Talons Hauts” (O Clube dos Saltos Altos), que já havia criado o primeiro festival para artistas de rua em uma cidadezinha perto de Quebec City. Em 1984, 73 pessoas trabalhavam para o Cirque du Soleil. No final de 2001, a organização tinha mais de 2.100 funcionários no mundo todo, incluindo mais de 500 artistas. No início, o Cirque du Soleil viajava com um espetáculo por vez. Em 1987, o circo aventurou-se, pela primeira vez, a fazer uma turnê fora do Canadá. Com o espetáculo Le Cirque Reinvente (O Circo Reinventado) apresentou-se na cidade de Los Angeles na Califórnia. Depois, em 1990, foi a vez do continente europeu conhecer este espetáculo. A expansão internacional continuou em 1992, quando em parceria com o famoso Circo Knie, apresentou um espetáculo em mais de 60 cidades da Suíça. O sucesso da trupe no velho continente fez com que, em 1995, o CIRQUE DU SOLEIL instalasse uma sede social na cidade de Amsterdã. Em 2001, quase 6 milhões de pessoas assistiram a apresentações do Cirque du Soleil e em 2002, haviam oito produções do Cirque em cartaz em quatro continentes.
Nem sempre foi fácil administrar uma companhia cheia de pessoas criativas. Em 1987 e em 1988 houve “rebeliões de artistas”, quando muitos deles questionaram se a diretoria estava fazendo o melhor para eles e agindo de acordo com o espírito original do grupo.
O Cirque era, essencialmente, um circo sem animais. Unia artistas de rua, palhaços, acrobatas e ginastas para criar e apresentar espetáculos teatrais e de dança.
A música do Cirque era cantada em uma linguagem semelhante ao Latim, criada para transcender fronteiras culturais. Mesmo nas primeiras pequenas apresentações no Canadá o Cirque mostrou-se atento à globalização, tanto na escolha de funcionários quanto no conteúdo; posteriormente, alcançou a globalização também nas plateias, saindo do Canadá e com um empréstimo foi fazer sua primeira turnê por Los Angeles. O Cirque du Soleil esgotou os ingressos para o festival e posteriormente viajou para outras cidades nos Estados Unidos. Em 1990, o Cirque conseguiu patrocinar sua primeira produção europeia e, em 1992, apresentou-se na Ásia pela primeira vez. “O Cirque tornou-se o Cirque de fato quando cruzou a fronteira e foi a Los Angeles. Foi lá que aprendeu a apresentar sua mística, criar sua marca e transmitir uma mensagem intercultural.
A companhia começou a desenvolver um conceito de complexos de entretenimento, descrito como uma combinação única da criação e da dramaturgia, da arquitetura e da arte em geral.
A inauguração do primeiro complexo, que segundo o Cirque “serviria de laboratório”, estava planejada para acontecer na cidade de Montreal em 2003-2004.
Os artistas que trabalhavam no Cirque relatam as horas de treinamento para trabalhar com a perfeição, e valoriza os benefícios não financeiros que o Cirque lhe trouxera, como treinamento in loco em seis linguagens para ajudar os artistas a se comunicar com outros funcionários no mundo todo. Munhoz, um dos artistas afirma “O Cirque se esforça para manter os artistas felizes, é como um filme incrivelmente bem-feito, é forte e emocionante”.
O maior desafio do Cirque era encontrar os artistas certos. “Estamos tentando encontrar, em um deserto, a pérola que irá se encaixar no anel perfeito, para encontrar o artista perfeito eram realizadas várias viagens para diversos países para conhecer artistas locais e realizar testes. “ O Cirque ajuda os artistas a crescer, e os artistas ajudam o Cirque a crescer”, diz Cantin, diretora de elenco do Cirque.
Os artistas, muitos ginastas acrobatas eram desafiados a aprenderem a mover-se com flexibilidade entre diferentes formas artísticas, misturando dança com bale clássico e mímica.
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