Fichamento Os Donos Do Poder
Trabalho Universitário: Fichamento Os Donos Do Poder. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ernanijr • 11/11/2014 • 9.748 Palavras (39 Páginas) • 653 Visualizações
FICHAMENTO DESTAQUES / REFERENTE DE OBRA CIENTIFICA
01. NOME COMPLETO DOS AUTORES DO FICHAMENTO: .
02. OBRA/ ARTIGO EM FICHAMENTO: FAORO, RAYMUNDO; OS DONOS DO PODER. GLOBO
03.Especialização do Referente utilizado: Para o entendimento da formação do patronato político brasileiro
04. DESTAQUES CONFORME O REFERENTE:
4.1 “A península Ibérica formou . plasmou e constituiu a sociedade sob o império da guerra. Despertou, a na história, com as lutas contra o domínio romano, foi o teatro das investidas dos exércitos do Aníbal, viveu a ocupação germânica, contestada vitoriosamente pelos mouros...”(p.17)
4.2 “O reino de Portugal filho da revolução da independência e da conquista...” (p.17)
4.3 “...no topo da sociedade um rei , o chefe da guerra general em campanha , conduz um povo de guerreiros, soldados obedientes a uma missão e em busca de um destino..”(p.18)
4.4 “Ao príncipe, afirma-o prematuramente um documento de 1908 incumbe reinar (regnare), ao tempo que os senhores, sem auréola feudal, exercem o dominare, assenhoreando a terra sem governa-la...”(p.18)
4.5 “O rei, como senhor do reino,dispunha do instrumento de poder da terra, num tempo em que as rendas eram predominantemente derivadas do solo...”(p.18)
4.6 “A coroa Nos nobres – ricos homens infanções e cavaleiros- a qualidade de funcionário da qualidade de proprietário. Seu poder, na verdade , avultado, derivada da riqueza e não das funções públicas.Nos tormentosos dois séculos iniciais do reino de Portugal traçaram-se limites nítidos entre exercício de um cargo e propriedade privilegiada. O país se dividia em circunscrições administrativas e militares, as “ terras” u “ tenências”, cujo superior governo cabia a um chefe , os “ tenens”, dentro das quais se constituíam distritos os “ prestamos”, administrados por um prestameiro designado pelo rei...” (p.19)
4.7 “O laço de subordinação entre o rei e a nobreza territorial e o lero não se fixou sem muitas escaramuças e muitas resistências.”(p.20)
4.8 “ As doações de rerras, eram e retribuições a serviços de guerra ou aos serviços de estirpe privilegiavam os nobres com a jurisdição privativa sobre os morados e completa isenção...”( p.21)
4.9 “O direito e costume geral, dizia el - rei don Dinis em 1317, eram e tinham sido sempre que em todas as doações régias se entendesse reservada para a Coroa a justiça maior, a suprema justiça maior,a suprema jurisdição, em reconhecimento ao maior senhorio. À medida que estendiam a atribuição jurisdicional, os reis conquistavam súditos, os quais, por um movimento convergente,procuravam fugi as prerrogativas da nobreza e do clero, Lavradores , artesãos e mercadores despontavam como aliados da Coroa, reforçados com a solidariedade da organização municipal, os conselhos...”(p.21)
4.10 “Os forais- a carta de fora- , pacto entre o rei e o povo, asseguravam o predomínio do soberano, o predomínio já em caminho do absolutismo, ao estipularem que a terra não teria senhor senão o Rei...”(p.22)
4.11 “Decretada a criação do conselho, que deveria organizar uma povoação,reedificá-la ou reanima-la, procurava o rei impor-lhe o dever de defende-la militarmente contra seus inimigos,os mouros ou os vizinhos estrangeiros. Criava-se, obediente à monarquia. Uma milícia gratuita, indefesa as manipulações da nobreza ou do clero – batizados os antigos maniceps e castellanus com o nome de alcaide. Palavra sugerida pela invasão árabe...”(p.22)
4.12 “Fundar uma vila ou povoação, ato de benemerência régia era converter em moeda sonante o produto bruto da fazendo agrícola. Os impostos locais estabelecidos, as multas na quantidade dos delitos passíveis dessa pena, constituía receita considerável. Em cada povoação os tabeliães pagavam pelo exercito de cargo uma anuidade...”(p.23)
4.13 “Guerra ascendência do rei com a rede de seus agentes cobrindo o país controlando-o e dirigindo-o, domesticação sem aniquilamento da nobreza – são traços que imprimem o caráter à sociedade nascente...”(p.23)
4.14 “ O rei na verdade , era o senhor de tudo – tudo hauria dele e legitimidade de para existir - , como expressão de sua autoridade incontestável, bebida vorazmente da tradição visigótica e do sistema militar. Discernir e especificar a fonte dos ingressos da realeza será trabalho da revelação da própria estrutura econômica do reino. Mostrará a analise a base do poder supremo,sua estrutura e profundidade, fonte das remunerações aos guerreiro, funcionários e embrião, homens da corte , letrados em flor. Não há dúvidas: a parte fixa , permanente, previsível dos rendimentos do príncipe flui da propriedade fundiária...”(p.23)
4.15 “Esta propriedade territorial sofria duas modalidades de exploração; indireta e direta. A exploração indireta, por sua vez , gera duas espécies de rendas: uma que se aproxima da de caracteriza o moderno arrendamento temporário e cultivo da herdade; na outra o lavrador detinha o domínio útil do solo, transmissível entre vivos e por herança, revertendo ao rei como foro...”(p.24)
4.16 “Dessa circunstancia – o rei
“ principal lavrador da nação ” com celeiros e adegas espalhados por todos os confins de seus domínios, atarefados os seus mordomos na cobrança de foros e renda o fat ose repetia e não poderia ser posto em dúvida : as rendar do soberano, na parte mais considerável , fluam da terra...”(p.24)
4.17“As garras reais desde cedo , se estenderam ao comércio , olhos cobiçosos no comércio marítimo mostra os sinais do seu futuro próximo, ativo com as trocas de produtos da Inglaterra, Flanderes, França, Castela e Alemanha...”(p.24)
4.18 “ Para exportar e para importar – não se esquecia o príncipe de arrecadar sua parte, numa aproximação que só analogicamente se compara aos modernos tributos...”(p.25)
4.19 “O conteúdo do estado , capaz de ajustar juridicamente as relações entre o soberano e os súditos, formou-se de muitos fragmentos, colhidos numa longa tradição.O ponto inicial, quanto ao caráter político, pode ser situado na constituição de Diocleciano (285-305). O direito será o de Justiniano ( 527-65), cujas codificações se propagaram na ocidente, modele
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